O impacto que tem no Brasil está a ser exactamente o esperado. Duas semanas após o início do trabalho já os seus jogadores referiam que a grande alteração era a forma como agora não se pensava o jogo de forma individual, mas antes colectiva.
Numa Liga que ainda vive no período pré-modelo, isto é, um período onde o jogo é pouquíssimo colectivo, e onde cada um vive do que faz individualmente, a marca de Jesus poderá, à semelhança do que aconteceu na Liga portuguesa, ser tremenda!
Simples, mas relativamente novo na realidade Brasil:
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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino.
Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks
Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.
3 Comentários
Tenho acompanhado um pouco.
Tinha muitas dúvidas que os jogadores aderissem ao nível de exigência dele e que, com isso, os media, opinião pública e consequentemente, a direção, acabassem por não o suportar.
Indo ao encontro do que referes, incrível como um zagueiro em conf. imprensa vem assumir nas primeiras semanas que antes só sabia sair jogador com bola e que agora estava a aprender a conter coletivamente através de posicionamentos e reações coletivas.
Parabéns ao JJ! Em Portugal teria dificuldades, acho eu, em voltar a um bom nível porque já há muitos antídotos ao que sabe fazer melhor, mas lá está a conseguir impor método na organização defensiva com poucos e transições e libertar a criatividade dos da frente para dar prazer ver jogar.
Boas. Gostava saber a vossa opinião sobre as declarações do JJ quando diz que o Flamengo neste momento era top 6 na Premier league e campeão em Portugal. Vejo muitos vídeos de “Serroes” e “Pedros Guerras” em programas brasileiros a falar sobre isso e a dizer que o Flamengo competia nessas ligas como disse o JJ e até vao além disso. Tenho ideia que eles não sabem do nível de detalhe que se prepararam aqui os jogos e esquecem um pouco da intensidade com que e jogada a Premier league. Falam que o Gabigol e titular em várias equipas do top mundial, Gerson, Mari e raphinha e outro, mas esquecem o que eles foram cá na Europa, exceptuando o raphinha e o f Luís. Mas gostava de saber o que acham dessas ideias que falam por lá.
Típico.
Quando o Benfica passava da Champions para a Liga Europa com o JJ, este dizia que os adversários eram de Champions e que podiam disputar as meias finais da Champions. Quando foi para o Brasil disse que é
o campeonato mais difícil do mundo.
Etc…
Misto de auto valorização com motivação e toque a reunir.
Acho que essas comparações não fazem sentido. Cada equipa, clube, país e competição tem as suas idiossincrasias, contextos, realidades.
Como possivelmente poderia dizer o próprio JJ, ‘uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa’.
Tenho acompanhado um pouco.
Tinha muitas dúvidas que os jogadores aderissem ao nível de exigência dele e que, com isso, os media, opinião pública e consequentemente, a direção, acabassem por não o suportar.
Indo ao encontro do que referes, incrível como um zagueiro em conf. imprensa vem assumir nas primeiras semanas que antes só sabia sair jogador com bola e que agora estava a aprender a conter coletivamente através de posicionamentos e reações coletivas.
Parabéns ao JJ! Em Portugal teria dificuldades, acho eu, em voltar a um bom nível porque já há muitos antídotos ao que sabe fazer melhor, mas lá está a conseguir impor método na organização defensiva com poucos e transições e libertar a criatividade dos da frente para dar prazer ver jogar.
Boas. Gostava saber a vossa opinião sobre as declarações do JJ quando diz que o Flamengo neste momento era top 6 na Premier league e campeão em Portugal. Vejo muitos vídeos de “Serroes” e “Pedros Guerras” em programas brasileiros a falar sobre isso e a dizer que o Flamengo competia nessas ligas como disse o JJ e até vao além disso. Tenho ideia que eles não sabem do nível de detalhe que se prepararam aqui os jogos e esquecem um pouco da intensidade com que e jogada a Premier league. Falam que o Gabigol e titular em várias equipas do top mundial, Gerson, Mari e raphinha e outro, mas esquecem o que eles foram cá na Europa, exceptuando o raphinha e o f Luís. Mas gostava de saber o que acham dessas ideias que falam por lá.
Os meus 10 cêntimos para estas comparações:
Típico.
Quando o Benfica passava da Champions para a Liga Europa com o JJ, este dizia que os adversários eram de Champions e que podiam disputar as meias finais da Champions. Quando foi para o Brasil disse que é
o campeonato mais difícil do mundo.
Etc…
Misto de auto valorização com motivação e toque a reunir.
Acho que essas comparações não fazem sentido. Cada equipa, clube, país e competição tem as suas idiossincrasias, contextos, realidades.
Como possivelmente poderia dizer o próprio JJ, ‘uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa’.