
Após 93 dias sem jogar, uma complicada lesão já recorrente no tornozelo, um processo judicial aberto e arquivado e uma longa novela na janela de transferências, Neymar voltou a jogar justamente pela Seleção em um emblemático 7 de setembro (dia da independência do Brasil) contra a Colômbia no Sun Life Stadium em Miami-USA. O resultado do encontro foi um empate em 2×2, mas para além do resultado, o que de fato chamou a atenção foi o desempenho positivo do jogador, como disse o selecionador brasileiro: “acima das expectativas”. Neymar liderou ou foi top 3 das principais estatísticas do jogo pela sua equipe, foi o jogador com maior quantidade de duelos (25), o segundo com maior quantidade de ações no jogo (69), o líder em tentativas de passes chaves (5) e tentativas de dribles (6), o segundo em finalizações (3) – Um passe e um gol. Sua efetividade é enorme, mas como qualitativamente esses números se traduzem em campo? Com Neymar, você ganha opções no seu jogo, Ele é capaz de movimentar, com qualidade, por quase todo o campo; vem construir e chega na área; aparece no corredor central para um jogo mais associativo; tem um 1×1 fortíssimo; atrai marcação com condução para libertar companheiros; qualidade na bola parada; tem drible e o mais importante, tem golo. Entenda como foi a volta para as manchetes, agora sim pelo motivo certo, do internacional brasileiro.
Texto e Video de Rafael Marques
rafaelmarquesfutebol@gmail.com
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