Num dos programas do “Futebol a Sério” do Canal 11, o Professor Jesualdo Ferreira referiu-se a Vandinho como um jogador determinante na sua passagem por Braga por ser um jogador com um grande “andamento”.
Bem antes, já haviamos explicado por cá o que é isto do “andamento” ou da “rotação” (aqui – com os Exemplos de Xavi e Iniesta)– Algo absolutamente necessário para que se possa ser um médio de excelência nos dias em que a velocidade do jogo está cada vez maior.
“Rotação” ou “Andamento” são termos bastante utilizados pelas pessoas que são ou estão no futebol, e pretendem adjectivar positivamente aquele tipo de jogador que é muito disponível mentalmente para dar de forma mais rápida as devidas respostas ao que o jogo pede. É chegar mais rápido ao espaço a ocupar, seja num posicionamento defensivo ou ofensivo, é chegar mais rápido ao portador da bola, ou às costas de quem pode e vai receber, é chegar mais rápido para cortar uma linha de passe. É um atributo mental, de disponibilidade para, mas que se traduz depois num gesto motor. Tal como tantos outros.Ricardo Galeiras
Ao FC Porto chegou na presente temporada um médio fantástico no Contexto Liga NOS, no que concerne à capacidade de trabalho defensivo – Trabalho não apenas expresso na taxa de esforço, mas também na inteligência. Corre, mas corre bem. Corre rápido, e para o sítio certo.
Sobre Uribe, já havíamos falado aqui pós clássico da Luz
– Capacidade tremenda para fechar espaços, expresso num andamento defensivo extraordinário – Em poucos instantes muitos metros percorridos e fecho da entrada da bola no espaço entre médios e defesas;
– Nível elevadíssimo quer na antecipação quer no ganho de duelos que permitiram posteriormente mais do que recuperar a bola, sair em ataque rápido na Transição Ofensiva
Eis Mateus Uribe na recepção do FC Porto ao Santa Clara – Não fecha apenas espaços, como das suas recuperações nascem situações claras de golo!
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Excelente para o nosso contexto. Como faço com alguns dos que posso ver ao vivo, foquei-me muito nele neste jogo no Dragão: ocupação de espaços, rapidez na percepção das jogadas, reação rápida aos estímulos e bons gestos técnicos. Talvez por isso, por ver um jogador confortável com bola, a receber, a passar, a jogar sem ter de colar os olhos na bola, creio que com mais confiança pode dar mais quando em organização ofensiva.