A competitivade das equipas portuguesas no contexto Europeu, e a evolução do jogador nacional no contexto luso. Fará sentido acreditar em projectos Europeus?
Mais um episódio do Lateral Esquerdo na Rádio Estádio, que contou com a colaboração do André David, Leandro Monteiro e do Pedro Bouças.
Podem ouvir aqui. Esperamos que gostem.
Pegando no Benfica, que e’ o que me interesa, acho perfeitamente possível, desde que consigam ir aumentando os salários. O Tom’as Tavares, Ruben, Ferro, Gedson, os outros dois Tavares, o Jota,Florentino, mais 2 ou 3, começando a competir na Champion ainda muito jovens (18,19, 20, 21, 22 anos), com a qualidade que te^m, podem muito bem ser competitivos daqui a 2,3,4 anos quando ja tiverem mais tarimba. Claro que e’ necessário um bom treinador e mais 2 ou 3 bons reforços, mas e’ perfeitamente possível. Tal como seriamos super competitivos com uma equipa com Nelson Semedo, Lindelof, Renato, Bernardo, Goncalo Guedes. etc.
Já eu, acho que é ridículo. O Benfica não tem capacidade de suportar a massa salarial de qualquer clube de topo. O campeonato português não satisfaz sequer a necessidade de ganhar tudo aos melhores, o que implica um campeonato muito mais competitivo, coisa que não teremos. Fala-se do campeonato francês, mas a verdade é que é mais competitivo que o nosso, para não falar que o investimento no PSG não significou qualquer conquista europeia, nem lá perto. Qualquer jogador que esteja na sua melhor forma em Portugal, pondera saltar para outros campeonatos, especialmente o inglês e o espanhol.
Fala-se em Nelson Semedo, Lindelof, Renato… jogadores que trinfuaram neste contexto e continuam a lançar dúvidas quando a competição é mais exigente. O próprio Bernardo teve o salto lá fora, porque joga com e contra jogadores de qualidade muito acima do que o nosso campeonato poderia comportar. Histórias como a do Ajax do ano passado tendem a ser cada vez menos, basta olhar para os quartos de final da liga dos campeões todos os anos. A própria liga europa, devorada por equipas que se esperava atingirem fases interessantes na liga dos campeões.
Quero apenas ressalvar a minha transparência e total desapego aos clubes, pois pouco me importa ser do Benfica quando analiso esta questão do projeto europeu.