No Allianz Stadium em Turim, o Lokomotiv apresentou-se com um sistema com 5 defesas e três médios – 5x3x2 – em Organização Defensiva, e a João Mário coube o papel de médio interior esquerdo, mas num sector a três que requereu maior disponibilidade física para controlar toda a largura do campo.
O regresso a Itália de João Mário veio provar que o português tem ainda bastante para oferecer aos clubes que for representando. Em Turim, voltámos a ver um jogador de enorme andamento, capaz de vencer os duelos que disputou, de chegar à frente num instante – Assim foi o golo da equipa russa – mas, também voltar a grande velocidade para fechar o espaço defensivo.
Traços físicos notórios num jogador que é tão mais do que isso. Com bola, mesmo perante inferioridades numéricas gritantes trouxe critério, pausa e saída ofensiva. Qualidade no gesto técnico e inteligência num jogo de grande acerto.
Longe dos grandes campeonatos, mas ainda mais longe de ficar esquecido se continuar a apresentar tal rendimento – O que não renderia um jogador deste calibre na Liga NOS?
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William/João Mario/B. Fernandes e Bernardo…
Quem tem melhor meio campo que Portugal??
Lá está. Estamos a tocar no fundamental. Podemos associar essa análise, corretíssima, do meu ponto de vista, e que não víamos no João Mário. Qualidade não lhe falta, mas isso por si só não chega. Por isso, a travessia no deserto que tem vindo a passar. Se ele conseguir manter este nível físico, é jogador. De outra forma não chega. E a outra forma é aquilo que referi relativamente ao geraldes. O futebol de hoje em dia exige esta vertente física. É ela que vai suportar a qualidade técnica e tática.