A estreia de Mourinho, a Libertadores de Jesus, e um Benfica apurado

Dia grande de futebol – Voltaremos com pormenores às diferentes partidas.

Curtas do dia:

  • Tottenham com mudanças tácticas – Não apenas diferente do habitual com Pochettino, mas diferente do que fazia antes José Mourinho:
  • Construção a três, com o lateral Ben Davies a ficar mais baixo juntamente com os centrais;
  • Alteração no sistema que de 3x4x3 em Organização Ofensiva, se transformava em 4x4x2 no momento defensivo, com Alli e Kane na linha da frente;
  • Procura constante do espaço entre central e lateral como rota primordial para chegar à finalização
  • O regresso de Dele Alli! Jogo de nível elevadíssimo do outrora desaparecido médio inglês: Qualidade a receber e definir entre os sectores do adversário
  • Posicionamento ofensivo IGUAL ao que havia sido antevisto pelo Pedro Bouças (aqui), mas com jogadores diferentes – Em vez de Eriksen jogou Lucas Moura na linha da frente
Dele Alli depois de oferecer golo ao Kane (anulado por fora de jogo), prepara-se para oferecer o 1 a 0 a Son – Recebendo novamente nas costas dos médios do West Ham
  • River Plate ultra agressivo impediu os jogadores do Flamengo de conseguir rodar e ficar de frente para a baliza adversária durante o tempo todo – Não foi um forte colectivo – Desengane-se quem assim o pensou – Tudo foi feito na agressividade e no travar em falta;
  • O que é certo é que enquanto houve energia para tornar o jogo uma partida de duelos, o Flamengo nunca conseguiu pensar o seu jogo ofensivo, e por isso tão poucos os lances que foram construídos até ao último terço;
  • Erro técnico invulgar em Felipe Luiz levou ao golo do River num momento em que não o merecia de todo – E quantas crónicas não partiriam de um resultado falso para serem elaboradas? O Flamengo teve a dita “estrelinha”, mas e se o resultado tivesse sido o contrário? O que fez o River para vencer?
  • Jogo pouco conseguido dos quatro mais adiantados – Everton ainda apareceu nos últimos vinte minutos, quando a fadiga se começou a fazer sentir e o espaço aumentou – Gabriel é o homem da final depois de uma exibição plena de erros. Assim como Bruno Henrique, que depois de um jogo em que se viu constantemente batido e antecipado, define com enorme qualidade o lance que viria a empatar o jogo;
  • O empate chegou da forma que no Canal 11, havia sido antevista por Jesualdo Ferreira e pelo Pedro Bouças – A saída em Transição Ofensiva a quatro, aproveitando o “partir” do jogo que o River sempre faz – Inadmissível perder uma final que se está a vencer, quando se sofre o golo do empate aos 88 minutos, porque não se consegue controlar contra ataques;
Saída rápida do Flamengo com o River em inferioridade numérica e a defender apenas com quatro nos últimos 60 metros, num momento em que vencia e faltavam 2 minutos para terminar
  • Inacreditáveis as facilidades que o Vizela sentiu durante muito tempo no jogo com o Benfica – Cada situação de 1×1 foi tendo sucesso ofensivo;
  • Impressionante a facilidade com que chegou às imediações da baliza de Zoblin, com um Benfica incapaz de estancar as constantes saídas em contra ataque, mesmo quando em vantagem numérica;
  • RDT marcou mas voltou a estar a um nível baixo. Começa a parecer ser um caso perdido, e o Benfica fica completamente dependente da qualidade de Vinícius, aquele que por agora demonstra ser o único que ainda poderá acrescentar – Apesar das limitações, é o melhor finalizador e aquele que em zonas de criação percebe o que é capaz ou não de fazer, simplificando as suas acções;
  • Mais um jogo temerário de Samaris, que vai confirmando ter sido a temporada passada um ano excepcional na sua passagem por Portugal;
  • Jota com maior capacidade de desequilibrio, ainda assim por vezes demasiado precipitado – Criou o empate e agitou o jogo, mas quando “acalmar” e não procurar colocar vertigem em todas as posses, nem pensar que tem de provar valor a cada toque na bola, tornar-se-à bem mais útil, porque tem talento para isso!
  • Salvou o resultado e percebeu que Vinícius tem de ser imprescindível, e confirmou Chiquinho como o mais capaz – Foram as notas positivas a salientar de um jogo que se complicou de forma inesperada para o Benfica.

4 Comentários

  1. Tottenham:

    Mourinho vai ter muito para trabalhar no Tottenham, ainda se viu lacunas no lado defensivo do Tottenham que anda sem confiança, mas em termos de exibição, já foi outra coisa e ai, os jogadores foram capazes de reagir

    River Plate vs Flamengo:

    Como a Sofia Oliveira, poetizou no canal 11: “há que procurar o eros no caos”, e foi assim, o River Plate apesar de ter dominado grande parte do jogo não conseguiu gerir o cansaço dos seus jogadores, e o Flamengo aproveitou em transição ofensiva. De relembrar que grande parte do jogo do River Plate, passou pelo Enzo Perez, um “6” que ganhou características de “8” no Benfica.

    Vizela vs Benfica

    O Benfica estava completamente distraído no jogo, até ser surpreendido no jogo.. Samaris não é o único culpado do golo, o Gabriel mostrou muita passividade no golo e a defesa nem atacou a bola de seguida.

  2. Mas que bem Bruno Henrique no golo do empate. Mas que bem!! A forma como não se precipita, como espera pela condições necessárias, como fica três ou quatro adversários e como solta no momento certo… Mas que bem.

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