
Apesar da incrível notoriedade e a forma evidente como carrega o Sporting nos seus melhores resultados com um número abismal de golos e assistências, quem sabe por sentir que toda a responsabilidade de conseguir algo para a sua equipa recai sobre si, Bruno Fernandes tem demasiados jogos em que soma mais perdas e mais erros do que aquilo que é normal num jogador com o seu potencial.
O peso excessivo que tem no colectivo leva-o a um jogo de permanente risco, numa espécie de sentimento de “se não for eu, quem será?”, que por vezes lhe retira o melhor descernimento.
Nos Açores e perante o Santa Clara, Bruno realizou uma das suas melhores exibições na temporada. À excepção dos jogos por Portugal (o que indícia algo relativamente ao peso da responsabilidade), foi o jogo em que menos passes errou (Apenas 16% dos passes se perderam) e menos bolas perdeu (oito). E tudo isto mantendo uma característica determinante no seu jogo – Ser ofensivo e Arriscar. Desta feita com um descernimento quase perfeito que o levou às melhores decisões.

Logo nos seus primeiros tempos de Sporting, Silas referiu que não poderia haver salvadores e figuras únicas. E se tal estatuto por um lado valorizou e valoriza Bruno Fernandes, a sua integração numa equipa que lhe permita ser mais cerebral e menos emotivo trará o “bocadinho” em falta para o topo do futebol Europeu.
Ninguém bate assim na bola, Bruno!
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