Vai Bulo

Fernando Santos já foi deixando no ar a importância de ter quem faça diferente, quando se referiu a Renato Sanches.

Vitima de um passo totalmente errado na sua carreira – Saltou mais de um patamar competitivo – De um Benfica ao Bayern, vão muitos níveis intermédios de diferença, isto para além de outras também importantes condicionantes – O estilo de jogo de uma equipa que vive o jogo todo em ataque organizado, e que não privilegia as características de Renato, o português procura revitalizar a carreira em França.

Há três anos a escolha de carreira deveria ter passado por ai! À semelhança de Bernardo – Um passo de cada vez teria permitido mais tempo de jogo num contexto mais propício ao seu desenvolvimento.

O Bulo está a recuperar o estilo “desenvergonhado” que cativou a Europa do futebol quando ainda era júnior, numa aventura que o poderá levar de novo a uma grande competição Europeia.


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7 Comentários

  1. Discordo de alguns pontos, apesar de concordar com outros.

    Não acho que tenha saltado mais de um patamar competitivo. Ou ia para um clube que é sempre candidato a ser campeão no seu país e tem aspirações reais na Champions, ou ia para um clube de segunda linha nas maiores ligas receber mais dinheiro mas que em termos desportivos fica atrás do Benfica, pois, mesmo que acabem por ter prestações melhores na Champions, acabam por não estar sempre lá devido a nem sempre se qualificarem. O Lille não é superior ao Benfica, de maneira nenhuma, apesar de poder pagar mais dinheiro.

    Ir para um clube desses é ir atrás do dinheiro com o objetivo de completar o salto para o topo mais tarde. O menor risco em termos de perder espaço de jogo equilibra com a menor possibilidade de títulos coletivos e o ter de fazer 2 saltos em vez de apenas 1, também lhe dá 2 oportunidades para correr mal em vez de apenas uma.

    Neste caso, o Renato fez uma época espetacular, jogou contra o Bayern, entusiasmou-se com o dinheiro que ia ganhar e acreditava plenamente que ia triunfar. Em relação às características do jogador, acho que a falha é sobretudo do Bayern que não soube avaliar isso. O jogador, ao ter vários interessados, provavelmente sem existirem grandes diferenças nos valores oferecidos, acaba por escolher um bocado pelo lado emocional.

    O caso do Bernardo é diferente, pois não jogava no Benfica. Qualquer clube, possivelmente até clubes mais pequenos, ainda por cima indo por empréstimo, seria uma boa hipótese para ele.

    Onde concordo é a parte das características do jogador não serem ideais para o clube, mas isso, como já disse, é principalmente culpa do Bayern. Concordo também que se está a voltar e encontrar.

    • Parece-me que o autor pretende enfatizar não as diferenças entre clubes mas as diferenças entre realidades competitivas em que cada uma dessas equipas está inserida. Parece-me pacífico considerar que a Ligue 1 enquanto campeonato é superior à Liga Portuguesa ainda que inferior à Bundesliga pelo que se pode considerar a primeira como um patamar intermédio.

    • Do meu ponto de vista, o RS poderia sair do Benfica para um campeonato mais competitivo mas para uma equipa inferior (desportivamente falando) do que o Benfica.
      Vamos ser sinceros, na liga NOS tem pouca competitividade.
      Em termos de intensidade tb é bastante baixa, comparando com as do big 5. Os jogadores do Benfica até podem ser melhores aos de uma equipa do meio da tabela da premier league, mas em termos de intensidade perdem mto para as equipas da premier league e uma equipa com qualidade mas sem intensidade acaba por n evoluir.
      Isto para dizer que o RS é capaz de evoluir mto mais numa equipa de menor dimensão de um campeonato mais intenso e claro com melhor qualidade do que jogar no Benfica onde apenas precisa de alta intensidade nos jogos da champions e nos jogos contra os rivais.

      Daí eu concordar com o post, o RS devia ter dado um passo mais curto pq a formação dele ainda n estava concluida. Claro q o culpado não foi só o RS (se calahr foi o menos culado), o empresário e clube comprador foram a meu ver os grandes culpados pq n olharem para as caracteristicas do jogador e para as caracteristicas de jogo do Bayern. O Renato é fortissimo a comer metros e no transporte da bola.
      O Renato (para dar um exemplo extremo) teria uma tarefa herculana para se impôr numa equipa do Guardiola, por exemplo.

      Apesar de eu defender que quando um jogador é bom, o treinador tem que conseguir tirar o maximo proveito das caracteristicas do jogador, independentemente do estilo de jogo de cada treinador.

    • Carlos, que tenha a coragem e a humildade de admitir que errou. E não vai ser daqui a muito tempo. claro que se a futebolite imperar é capaz de desvalorizar um messi.

  2. Creio que o RS acabou por ser vítima de uma estratégia (correcta) do Benfica naquela altura. O Benfica tem um projecto que passou primeiro pela salvação financeira (estava falido), e depois por garantir músculo financeiro através de vendas de jovens pérolas. RS foi um exemplo, como foram o Bernardo Silva, Guedes, Nelson Semedo, etc. Se para o jogador é um facto que a estratégia correu mal, pois o Bayern não era a equipa mais indicada para evoluir (creio que teria sido melhor ir para França ou Espanha), para o Benfica a estratégia correu muito bem. E por isso vemos hoje o Benfica a anos luz dos rivais em Portugal, em termos de poderio financeiro, com capacidade para reter os talentos e ir comprar jogadores até então inatingíveis para o campeonato português. O resultado será um domínio do Benfica por muitos e longos anos.
    É a diferença entre ter um clube com uma gestão profissional ou clubes geridos por amadores, ou por estruturas muito envelhecidas, completamente desfasadas do que é hoje a gestão de uma empresa.

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