Fábio Competitivo Silva

A afirmação mais disparatada alguma vez proferida terá sido a comparação entre Fábio Silva e João Felix. Não que o avançado do FC Porto não tenha condições para uma carreira de grande craveira, mas porque são jogadores que se encontram em polos opostos em todas as suas características.

Não, Fábio Silva não é jogador criativo nem nunca o foi. É um ponta de lança com um incrível faro para as movimentações e uma capacidade cognitiva extraordinária dentro da grande área. Um miúdo que antecipa caminhos que a bola percorrerá e vê espaços de possível finalização abertos, antes de qualquer defesa.

É um avançado de área – Mesmo que a sua fisionomia não o faça transparecer, com uma agressividade incrível em todos os momentos do jogo. Não há segundo que páre ou metro que não percorra na tentativa de contribuir para o sucesso da sua equipa – Seja no momento ofensivo ou defensivo. Mete a cabeça onde outros não ousam meter o pé, porque a sua atitude competitiva e personalidade destemida, aliada à inteligência e qualidade do gesto em zona de finalização, tão difíceis de encontrar são as suas principais características.

Esqueça de vez aquela ideia de um jogador refinado no espaço entre linhas, da criatividade e outros chavões de quem nunca terá visto mais de 40 ou 50 minutos de Fábio. Porque Silva foi sempre, antes de tudo o mais – GOLO e ÚLTIMO TOQUE. Fora desse momento, o seu melhor traço relaciona-se com o conhecimento que tem de si próprio e que o leva a jogar simples e procurar os colegas repetidamente, para então voltar a mover-se para onde faz a diferença. Nas grandes áreas, pois claro.

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5 Comentários

  1. Sem dúvida um jogador agressivo, no bom sentido, em qualquer das grandes áreas, tanto em momento ofensivo, como defensivo. Diria, até, sobretudo no defensivo.

  2. É bom jogador mas já não é o jogador que jogava na formação do Benfica. À medida que cresce, as suas principais características vão-se diluindo à medida que os outros jogadores vão crescendo fisicamente, ganhando velocidade e competência. Nota-se uma diferença. Numa coisa melhorou, nas simulações de faltas que no Benfica não existiam.

  3. Vai ter de ganhar resistência física. Senão ainda acaba a fazer, no estrangeiro, o futebolzinho ridículo que o “melhor jogador do Benfica desde o Eusébio” anda a fazer por terras espanholas.

    • Granda azia, até numa palestra sobre o Fábio Silva perdem as estribeiras… Se há coisa que me alegra por estes dias é ver artolas do tipo canídeo a passar mal, mal, com o Félix, o Renato e outros. Sofrer é sofrer. AHAH

      • Sim, nem se dorme por aqui, com o sofrimento que causam o franguezito de Madrid (“é o sistema da equipa que não o ajuda, pá!”) ou o has-been “o Renato”. Ó o ó.

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