Curtas – Braga é o campeão de Inverno

Jogo equilibrado, nem sempre bem jogado e onde as organizações defensivas superaram por larga margem as ofensivas. Ruben Amorim continua sem conhecer o que é a derrota e em 3 jogos com grandes (2 contra o Porto e 1 contra o Sporting), ganhou todos.

Incrível a quantidade de “faltas táticas” no futebol atual. Sempre que em desvantagem, em organização ou transição, uma falta para parar o ataque e voltar a montar a organização.

Porto em 433, pressionando a construção do Braga em variação com Marega e Luis Diaz, com lateral a encurtar no jogador da largura e os 2 interiores a encaixarem nos 2 médios adversários. Braga a pressionar muitas vezes com os extremos também, com Paulinho a ficar no 6 e os 2 médios a nunca deixarem jogar Otávio e Sérgio Oliveira. Em suma, um jogo muito encaixado.

Galeno é um jogador do 8 ao 80. Incrível a facilidade com que desequilibra individualmente, que cria vantagem e sempre que encontra campo aberto para acelerar ou situações de 1×1 sem cobertura perto rasga qualquer um e vai embora. No entanto, tudo o que envolve decisões que não sejam simples e verticais complica, decide mal e perde vantagens assim como bolas. Do outro lado, Marega, a extremo, estragou praticamente todas as bolas em que tocou.

Palhinha e Fransérgio são fantásticos em tudo o que é físico e condicional. Enchem qualquer campo, disponibilidade física e mental e uma percepção incrível de tudo o que é sem bola. Com bola, apesar de nada de extraordinário, o brasileiro superioza-se ao português, pela capacidade de comer metros em condução e chegada à área.

Nota final para 2 jogadores. Ricardo Horta foi o herói da final e são impressionantes os números que o extremo português apresenta, mesmo não sendo um jogador que individualmente desequilibre constantemente. Soares, um dos mais decisivos jogadores deste campeonato e talvez o avançado mais forte na área, principalmente no jogo aéreo, sempre bem vigiado quando a bola se aproximava da área bracarense para cruzamento.

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