O jogo de Luis Diaz, e os referenciais de ruptura / apoio

Foi com alguma facilidade que o FC Porto chegou ao último terço e às oportunidades de golo no jogo do Bonfim.

Uma vez mais, Luis Diaz a um nível absolutamente impressionante – A forma eficiente como realiza cada gesto técnico, sempre preparando o que virá, ora recebendo com pé que permite acelerar o jogo, ou pausar consoante decisão mediante contexto, a decisão de ir para o drible apenas quando tal se impõe – Por isso em cinco tentativas de drible, saiu das cinco com desequilíbrio feito, a qualidade do seu passe – Absurda a percentagem de apenas 11 por cento dos passes terem ido para o adversário entre quem joga tão próximo do avançado em terrenos de espaços bastante reduzidos.

Enquanto Otávio perdeu dezassete bolas, Luis Diaz somou quatro perdas – Sendo sempre um jogador de decisões e procura do desequilíbrio de forma mais “arriscada” que o colega!

O colombiano voltou a demonstrar porque é um criador de excelência com potencial para o top Europeu. Cria com responsabilidade! E ainda finaliza – Com a idade que tem e o crescimento que terá, assente num gesto técnico eficiente não fica difícil adivinhar que também no número de golos se tornará com o tempo, um jogador de grande decisão – Eficaz!

O Bonfim assistiu a um jogo em que o FC Porto surgiu por diversas vezes nas costas da última linha do Vitória de Setúbal – Combinar movimentos de apoio que procuram arrastar opositores para que a bola possa entrar em quem se move procurando o espaço nas costas será sempre uma forma importante de “enganar” oposição.

O exemplo do trabalho em Organização Ofensiva do FC Porto:

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