O japonês que chegou ao FC Porto na presente temporada, não tem tido o impacto que as suas qualidades fariam prever. Algumas dificuldades iniciais no entendimento do modelo, e sobretudo o aparecimento de um fabuloso Luis Diaz retiraram-lhe espaço de afirmação. Tem, todavia, capacidades importantes que garantem a fluência no jogo ofensivo da sua equipa.
A forma como recebe cada bola é um primor ao jogo atacante. Fá-lo sempre com sentido, possibilitando condições para a sua equipa acelerar o jogo mesmo quando está em momento de Organização Ofensiva. Os movimentos entre linhas no espaço entre central e lateral, e recepção enquadrada trazem dúvidas na oposição e permitem-lhe dar seguimento ofensivo após cada bola que recebe.
Pequenos pormenores que permitem adivinhar o potencial de Nakajima, um jogador que tem sido mais aproveitado na linha da frente porque nas alas, Sérgio quer a passada larga de Diaz, mais capaz de chegar à frente e a reactividade defensiva no lado oposto. De Otávio ou de Romário.
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Coitado, já não tem quase pescoço e como passa o tempo a vê-las passar por cima dá a sensação que vai parti-lo daqui a dias.
Se há coisa de que o Nakajima não se tem podido queixar é de falta de jogo pelo chão nos jogos em que é lançado. Muito pelo contrário. Nem de falta de aposta, tendo em conta que para lá de todo este poderio técnico, que indubitavelmente tem, está um jogador que não vi a ganhar um lance dividido desde Agosto, palavra que não me recordo de um. E isso nem num City.
É um pouco parecido ao David Silva(a forma como gira entre as linhas)… Adoro o ver jogar!