Porto – Curtas – Dragão fora da Europa

Previa-se um jogo bastante equilibrado na Noite Europeia no Dragão, e viu-se a equipa do FC Porto a sentir enormes dificuldades, só conseguindo entrar verdadeiramente no jogo depois do golo de Marega. Mas aí, já a eliminatória estava condenada.

1ºParte

  • FC Porto condicionou alto a construção a 3 do Bayer, mas tal nunca resultou – A equipa alemã conseguiu sair por fora e enquadrar a recepção para ferir linha defensiva e media do Porto, que se via logo obrigado a defender com menos gente mais espaço;
  • Pela forma como quis entrar na partida, foi um FC Porto pouco equilibrado, contra um Bayer que não tremeu, e não se coibiu de jogar quer curto quer longo sempre com qualidade e ligação por forma a criar problemas na chegada à zona de finalização;
  • Foi um período marcado pela demasiada procura da profundidade, quando não conseguia entrar na linha defensiva e media, marcado pela pouca paciência para não perder bola em passes para o espaço que depois sujeitaram a equipa a defender espaços longos nas costas da sua defesa;
  • Alex e Corona, projectados foram mais problema para si mesmos que para o Bayer, que soube sempre explorar os espaços que os laterais azuis habitualmente dão na profundidade defensiva;

2ºParte

  • O início do segundo período não trouxe alterações significativas. Jogadores azuis a forçar a condução, e passes verticais com consequências catastróficas – O segundo golo do Bayer nasce de uma perda que dá contra ataque, onde a linha defensiva fica exposta a 3×3, contra jogadores Alemães de grande nível, como se sabia terem, e que souberem resolver as Transições da melhor maneira;
  • A mudança para linha de 3 por parte de Sérgio Conceição, não sortiu o efeito desejado, tendo inclusive retornado, a linha de 4 alguns minutos depois, numa decisão corajosa, mas que acabou por expor a sua primeira indicação;
  • O terceiro golo do Bayer, nasceu mais uma vez de uma dificuldade gritante na transição defensiva e no controlo de profundidade do Porto – Contra elementos de nível elevadíssimo, que definem com mais assertividade, qualquer erro de posicionamento ou decisão tem consequências;

Destaques

  • Bayer – Diaby: rápido, desequilibrador, e com golo. Explorou muito bem as costas da defesa azul e branca e o espaço defensivo de Corona. É um jogador muito interessante que no contexto Bundesliga e com a sua idade está no sitio perfeito para potenciar as suas qualidades;
  • Porto – Moussa Marega: lutou, procurou ameaçar sempre a equipa adversaria, mas esteve sempre muito solitário nos seus intentos. Ser o maliano a figura do FC Porto, é desde logo um indício que terá faltado algo nas zonas de criação;
  • P.S – não é Corona o destaque no Porto, porque a defender praticamente não esteve presente.

1 Comentário

  1. Diaby é uma espécie de Sterling.. Muitas correrias e tal mas quando é apertado e deve encontrar uma solução nota-se uma falta de criatividade(“Football IQ” Negativo!).. -Não gosto muito…-

    Ao contrário Havertz é um futuro grande do futebol mundial;craque da cabeça aos pés,muita classe,muito elegante… É o João Félix alemão! 😉
    -Adoro o ver jogar..-

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