A queda do Al Sadd de Xavi Hernandez que nem Afif consegue travar

Chama-se Akram Afif, tem vinte e três anos e foi considerado o melhor jogador asiático de 2019.

Com um percurso deveres curioso – Passagem pela Aspire Academy (onde trabalham alguns elementos do Lateral Esquerdo), de onde saiu para Espanha para representar o Sevilha, ainda juvenil, e o Villarreal na idade Júnior. Uma passagem pela Bélgica e outra pelo Sporting de Gijón, antes de voltar ao Qatar para defender as cores do Al Sadd, na altura orientado por Jesualdo Ferreira, ao lado de quem viveu os seus momentos de glória, marcaram o caminho que percorreu.

Depois dos 31 golos em 34 jogos na temporada passada – Que performance para um jovem extremo (!) – que contribuíram para o título de Campeão do Al Sadd, na altura comandado por Jesualdo Ferreira, Afif já soma 20 em 30 jogos na presente temporada, mas nem por isso o Al Sadd, agora de Xavi Hernandez se conseguiu manter competitivo, estando por ora praticamente afastado de qualquer possibilidade de voltar a sagrar-se campeão nacional.

Na presente época, perdeu o Al Sadd a capacidade de outrora nas suas saídas rápidas, sempre potenciadas ao máximo por dois vectores determinantes:

1. Posicionamento Defensivo dos três da frente, que mesmo sem bola se preparavam para o momento do ganho;
2. A evolução individual no pormenor – A orientação das duas primeiras recepções pós ganho da bola.

Aumentou o número de tempo em posse de uma temporada para a outra, mas decresceu de forma abrupta a capacidade para criar oportunidades, mesmo tendo o génio de Afif, e o “matador” Baghdad que somou 48 golos em 35 jogos durante o reinado de Jesualdo Ferreira, que fazem parecer os actuais 25 golos um pecúlio curto.

A longa distância de dez pontos para a ex equipa de Rui Faria (Al-Duhail) e de seis para o Al-Rayyan de Brahimi parecem ter condenado o Al Sadd a um regresso aos tempos de “ocaso”.

Eis Afif, considerado o melhor jogador Asiático, depois de duas temporadas sob o comando de Jesualdo Ferreira:

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