Desafie o Perito

O que é o DESAFIE O PERITO?

“Basicamente passa por desafiar o Lateral Esquerdo, site perito em análise futebolística.”

Para participar, basta preencher o número de seleções indicadas pela casa de apostas.

Esta semana a equipa do Lateral Esquerdo retoma o desafio! Escolhemos mais um lote de jogos interessantes para o desafio da Moosh.pt. Atreves-te a jogar? ENTRAR AQUI.

Eis a Lista escolhida:

Belenenses SAD vs Vitória SC

A Cidade do Futebol vai receber um outrora clássico do nosso futebol. Depois de um período de dificuldades, a chegada de Petit trouxe um Belenenses coeso defensivamente e a aproveitar a preceito as características ofensivas dos seus experientes elementos.
Num 3x4x3 com Varela, Licá ou Marco Matias e o veloz Cassierra na frente de ataque, a equipa de Petit soma pontos aproveitando cada ataque rápido, e tal eficiência garantiu-lhe o salto classificativo que permite a SAD de Belém respirar melhor.
Do outro lado, um Vitória pleno de talento e organização. Em busca de um lugar Europeu, a equipa de Ivo é uma das mais criativas de toda a liga. Reúne Pêpê e João Carlos num meio campo que ainda juntará André André ou Lucas Evangelista. A capacidade para construir invadindo zonas altas de forma segura e criteriosa é portanto elevada, e no último terço onde tão facilmente chega, beneficia do desequilíbrio individual de Marcus Edwards e de Davidson. O extremo inglês é cada vez mais determinante no jogo com bola no pé, enquanto Davidson dá soluções em zona de finalização seja respondendo ao jogo aéreo seja, sendo solicitado em profundidade.
O 4x3x3 de Ivo está melhor desenhado que nunca e princípios como o encontrar o homem livre e o terceiro homem de frente para o jogo, estão consolidados permitindo grande volume ofensivo.

Sevilha vs Real Bétis

O regresso da La Liga ficará marcado pelo grande derby de Sevilha. A equipa da casa, orientada por Lopetegui “descansou” no pódio e procura afincadamente um lugar na próxima edição da Liga dos Campeões.
Gudelj, Banega, Suso, Oliver, Franco Vazquez e Jordan correspondem ao desejo do seu treinador de ter um perfil de jogador capaz de se mostrar confortável em posse, progredir de forma apoiada e sem risco encostar os adversários ao seu primeiro terço. E é em zonas de criação que o argentino Ocampos, com o seu drible e definição cria para que Luuk de Jong coloque a última pincelada em cada quadro colectivo do 4x3x3 de Lopetegui.
Um carrossel de futebol pleno de domínio territorial e procura de estrangulamento no momento pós perda.
Do outro lado, o grande rival chega ao derby depois de ter contribuído para a queda da liderança do Real Madrid (vitória por 2 a 1). Com um plantel recheado de jogadores de grande nível – William, Fékir, Guardado, Canales, Emerson, Bartra e Aleña, o Bétis ainda não conseguiu encontrar o melhor caminho colectivo.
A constante mutação tática – 4x4x2, 4x2x3x1, 4x4x1x1, parece impedir o salto colectivo de uma equipa criada para dominar, mas que tem sentido dificuldades no condicionar dos ataques adversários.
O Ramon Sanchez Pizjuan receberá um jogo de cariz emocional bem vincado, mas também marcado pela primazia por um jogo apoiado, de posse e de constantes ligações ofensivas.

Juventus vs Milan

O futebol regressa a Itália e logo com um jogo decisivo na casa da Velha Senhora. Turim vai assistir à definição sobre quem chega à final da Taça de Itália, depois do empate a uma bola em Milan.
O 4x4x1x1 no momento defensivo dos rossonero, deverá surgir com as linhas baixas, procurando anular investidas da Juve já bem dentro do seu próprio meio campo, enquanto espera uma possível recuperação para ter o excelente Bennacer a procurar Zlatan nas saídas rápidas. O sueco não é mais um jogador de procura da profundidade, mas como poucos a nível mundial tem a capacidade para reter a bola e permitir aproximação de alas e segundo avançado.
A diferença individual é larga, e embora seja sempre um clássico de renome no futebol mundial, a equipa de Sarri parte com amplo favoritismo. Deverá manter o seu tradicional 4x3x3, desta feita com maior preponderância dada ao mágico Paulo Dybala, enquanto Ronaldo se guardará maioritariamente para os momentos de finalização.
A Juventus está, porém, longe de ser uma equipa apenas com argumentos para desbloquear no último terço. Ai beneficia do acerto na finalização de Cristiano e da capacidade criativa de Dybala, mas também em zonas baixas com Bonucci e De Ligt a assumirem iniciativa, procurando Pjanic e Rabiot ou Betancurt, tornam-se uma equipa de ligações fáceis até ao ataque.

Napoli vs Inter

Sábado decidir-se-à o segundo finalista da Taça de Itália. Um golo do espanhol Fabián Ruiz permitiu ao Napoli levar vantagem de Milan para a sua casa.
O 4x3x3 de Gattuso vai perdendo traços do outrora futebol rendilhado de Sarri e até de Carlo Ancelloti. Hoje a equipa napolitana parte de princípios defensivos bem acentuados, para posteriormente explorar ataques rápidos.
Concentração defensiva, utilizando os onze elementos para encurtar espaços e proteger a sua baliza são marcas de uma equipa muito capaz de fechar a zona de criação adversária, enquanto aguarda pacientemente por uma saída rápida que Callejón ou Mertens transformem em ocasião de golo.
O Inter de Antonio Conte é uma das equipas mais bem definidas taticamente na Europa. O 5xx3x2 transforma-se em 3x5x2 ofensivamente. Skriniar à direita e Bastoni à esquerda, são os centrais que dão inicio ao processo ofensivo, onde a equipa de Conte tem movimentos muito bem pensados e padronizados. Ainda que junte na frente o poderoso fisicamente Lukaku e o incrível Lautaro Martinez, a equipa da cidade de Milan carece ainda de criatividade ofensiva – Algo diferente que fuja à padronização base e identificável por parte dos seus adversários, esperando-se que possa ser Eriksen o elemento que traga o toque de Midas a uma equipa de grande nível colectivo, mas que por vezes transparece um jogo demasiado “igual”.

Bilbao x Atletico

Irregularidade tem sido a palavra marcante da temporada dos dois Atleticos. O de Bilbao e o de Madrid.
Jogando na sua casa, é conhecida a “fúria” de uma equipa basca que hoje reúne um conjunto de jogadores capazes não apenas de manter a tradição de agressividade e disponibilidade defensiva, mas também de jogar um futebol aprazível herdado em tempos de Bielsa. Inigo Martinez assume preponderância na construção enquanto Iñaki Williams, o internacional espanhol dinamita em velocidade as zonas de criação adversárias.
Do outro lado, um Atletico de Simeone que embora concentre agora toda a energia num possível triunfo Europeu, não quererá perder o comboio doméstico de acesso à Champions League.
A rigidez do modelo do Atletico, capaz de se fechar como poucas outras equipas no contexto mundial no momento de Organização Defensiva, onde ainda beneficia das características de Saul Níguez, Koke e Partney, médios de capacidade ofensiva, mas que são também capazes de não perder um posicionamento ou um duelo em momento defensivo.
A ausência de João Felix por lesão trará menor capacidade criativa a um Atletico que na Liga já vem demonstrando dificuldades para encontrar os caminhos para as balizas adversárias.
Jogo com promessas de enorme competitividade, mas também de estruturas táticas capazes de anular o futebol ofensivo dos oponentes. Poucos golos e um empate, são cenário bem expectável no regresso do futebol ao Pais Basco.

Bayern x Borussia M’Gladbach

A equipa de Flick prossegue impagável na Bundesliga. O calendário para o recomeço parecia terrível e obrigou o Bayern a deslocar-se a Dortmund e Leverkusen, bem como a recepção ao Gladbach intrometido na luta pela presença na próxima edição da Liga dos Campeões. Contudo, a resposta da equipa de Munique tem sido implacável, e não é apenas uma questão de confiança.
O Bayern é provavelmente na actualidade a equipa mais poderosa de toda a Europa. Reune jogadores de nível individual estratosférico a um coletivo que os aproveita.
A saída para o ataque com Kimmich, Alaba e Thiago encontra sempre entre linhas os velozes e desequilibrares Gnabry e Coman, e ainda mais com presença em espaço interior o goleador Lewandowski e o criador Thomas Muller.
O 4x4x2 em Organização Defensiva quase não é testado tanto tempo passa o Bayern em posse, asfixiando opositores nos segundos imediatos à perda, recuperando posse e atacando de forma mais rápida ou pausada, dependendo do espaço para acelerar.
Uma proposta completa colectiva e individual com soluções ofensivas para resolver no chão e no ar, em zonas de construção, criação ou finalização.
O Borussia arrancou em falso no recomeço e foi perdendo a proximidade pontual que tinha ao topo da classificação. A Munique deverá levar o 4x2x3x1 com que se deslocou a Freiburg. O poderio adversário obrigará a uma organização defensiva bem junta e baixa, concentrando energia ofensiva na procura de Marcus Thuram, o extremo de nacionalidade francês tem a morfologia e as capacidades físicas que incomodam oposição quando há espaço para contra atacar. As grandes dúvidas prendem-se com a forma como conseguirá o Borussia fazer a bola chegar ao seu desequilibrador.

Sporting vs Paços

Alvalade vai receber o regresso da equipa de Rúben Amorim a casa, num jogo perante uma das equipas que mais se apetrechou e melhorou no mercado de Janeiro.

Sem surpresa o Sporting apresentar-se-à no seu 3x4x3 no momento ofensivo, com dois avançados ao redor do ponta de lança Sporar, entregando todo o corredor lateral a Rafael Camacho e Acuña.

Procura partir de uma boa consistência defensiva quer em Organização quer em Transição para alavancar o seu jogo ofensivo. Nas saídas rápidas é já uma equipa com evidente qualidade de soluções, explorando os movimentos de Soprar e a destreza em zonas interiores de Vietto.

O Paços de Ferreira de Pepa, é uma equipa de boa organização defensiva, capaz de encurtar bastante os espaços entre sectores, e de mesmo aquando da posse não se desequilibrar pela forma como mantém sempre equilibrios a quatro atrás da linha da bola, preparando para reação na perda e para baixar e juntar linhas de forma rápida.

As saídas para o ataque nos pés do criterioso Eustáquio, e a exploração da velocidade de Douglas Tanque serão os trunfos maiores na visita a Alvalade.

Dusseldorf vs Dortmund

O Fortuna Dusseldorf procura fugir aos lugares de desproporção e desde o retorno da Bundesliga, apenas perdeu em Munique, embora também só tenha somado um triunfo. 

O 5x3x2 de Uwe Rosler carece de qualidade individual para poder impor o seu jogo em Organização Ofensiva e tal será mais um argumento para que a toada do jogo esteja a cargo de um Dortmund de Lucien Favre, praticamente impossibilitado de sonhar com o primeiro lugar, mas muito interessado em permanecer próximo ao líder Bayern.

O 3x4x3 do Borussia demonstra uma enorme competência quando se fecha no seu meio campo, esperando momentos pós recuperação da bola para acelerar e fazer chegar Sancho, Hazard e Haaland ao último terço. 

As agulhas táticas da partida deverão marcar um Dortmund com menos possibilidades para contra atacar do que as que gostaria por tão letal ser em tais momentos.

Braga x Boavista

Um derby nortenho entre quem pretende crescer até ao título nacional e um ex campeão de Portugal. Ambos chegam ao histórico confronto depois de uma derrota, mas vivem hoje caminhos oposto no que concerne à qualidade dos seus intervenientes.

O Braga perdeu Rúben Amorim mas mantem o sistema herdado. Uma linha defensiva a cinco, que controla toda a largura do campo, e dois médios (Palhinha e Fransergio) com grande amplitude de movimentos que permitem que alas se juntem no momento defensivo mais tarde. E é precisamente de tal opção que a equipa arsenalista é das mais perigosas de toda a liga em ataque rápido. Cada bola que recupera é aproveitada para fazer acelerar o jogo nas botas dos definidores Ricardo Horta e Francisco Trincão, enquanto Paulinho seja em apoio ou movendo-se para finalizar oferece sempre soluções colectivas à sua equipa. 

Do outro lado o Boavista, apesar da exibição com muita capacidade para criar na recepção ao Moreirense, chega a Braga depois de um longo período sem vencer, que voltou a colocar os axadrezados na metade de baixo da tabela.

Pós quarentena a equipa de Daniel Ramos mostrou-se com novos posicionamentos táticos – Mais uma equipa em Portugal a aderir a um sistema com três centrais, e com um jogo apoiado, de constantes ligações interiores.

Valencia vs Levante

A três pontos do Atletico e a quatro do quarto lugar, o recomeço de La Liga trará um Valência recheado de bons valores a procurar reerguer-se para atingir o objectivo mínimo de entrada na Liga dos Campeões.

O 4x4x2 da equipa da casa encontra as suas maiores virtudes em situações pós roubo da posse, em que com espaço para explorar o incrível talentoso Ferrán Torres acelera em condução à procura das demarcações de ruptura do potente Rodrigo Moreno.

Parejo e Kondogbia procuram alternar equilibrio defensivo com desequilíbrio ofensivo nos seus posicionamentos e decisões, mas é maioritariamente furando pelo corredor lateral direito, onde Ferrán Torres tem liberdade para decidir, que aumenta a criação ofensiva do Valência.

Do outro lado o Levante deverá surgir a jogo mantendo o 4x4x2 com que se apresentava em campo antes da pausa pela pandemia. Ainda longe de poder respirar em terrenos de manutenção garantidos, as próprias características dos jogadores do Levante indiciam o tipo de jogo que levará a Valência. Vukcevic, o ex Braga, e Radoja deverão voltar a formar um duplo pivot a meio de grande rigor defensivo, enquanto Campaña, outro jogador de traços de corredor central, surgirá a fechar a ala. 

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