Já há algum tempo que temos vindo a falar do extremo que ontem se estreou na equipa leonina.
Joelson Fernandes (2003), ainda juvenil, cresceu sempre como uma das maiores atracções na Europa no que concerne a futebol jovem. O extremo de pé direito tem uma capacidade de desequilíbrio e de finalização assombrosa, que lhe deram desde muito cedo a muito justa imagem de “wonderkid”. No meio dos “seus” não foi evoluindo tudo o que deveria, porque perante um nível demasiado fácil para as suas capacidades, não desenvolveu de forma acentuada a tomada de decisão. Afinal, resolver tudo sozinho sem necessidade de procurar os colegas sempre lhe trouxe sucesso. Outro jogador que com o enquadramento correcto (treinar e competir num nível cujo estímulo lhe traga dificuldades), tem todas as condições para figurar posteriormente entre os melhores de Portugal e da Europa.
Pedro Bouças, 9 de Julho de 2019
Em Maio, elegemos o jovem prodígio como o número 1 entre todos os jogadores que brevemente sairão da formação dos leões para a sua equipa principal (aqui)
O extremo nascido em 2003, ainda é juvenil mas já é uma das grandes figuras da equipa Sub23. Ninguém como Joelson teve tanto impacto no futebol formativo nos últimos anos em Portugal. Uma capacidade de desequilíbrio inacreditável permitiu-lhe resolver clássicos e derby’s sem fim de futebol jovem em Portugal.
Driblador, com finalização fácil e letal, Joelson sai com bola de qualquer contenção e cobertura, sempre pronto para chegar ao golo. Um extremo com a marca Sporting, a fazer recordar extremos de tempos idos, que chegaram ao topo do futebol mundial. Velocidade de execução estonteante, agilidade motora incrível e uma qualidade técnica inolvidável, se cumprir tudo o que foi prometendo ao longo do seu percurso no futebol formação, é o jogador português com maior capacidade para definir um jogo.
Lateral Esquerdo in news.moosh.pt
Aos dezassete anos estreou-se em Alvalade um verdadeiro prodígio por quem o Sporting teve de lutar afincadamente para o poder manter na sua Academia.
Atinja no futebol sénior apenas metade da marca que deixou no futebol jovem e já estaremos a falar de um jogador de rendimento incrível. Um desequilibrador que ainda finaliza. Em zonas de criação driblando ou atirando na baliza, chegou ao futebol de adultos, o melhor jovem das últimas décadas em Portugal.
Mas, sabemos as diferenças entre um jogo e outro, e a importância de tantos outros factores para o salto definitivo que possibilite esse rendimento no futebol de graúdos.
Ruben Amorim na conferência de impressa disse o mesmo sobre Joelson.
“…vai ter de sofrer o que não sofreu durante a sua carreira porque jogava, como era muito forte nos seus escalões, era sempre ele a decidir e aqui tem de se entrosar com a equipa, e ele tem tido alguma dificuldade nesse aspeto…”
foi? muito bom… o que o Pedro tinha dito há um ano atrás…
Não tinha lido este post quando vi as declarações, mas lembrava-me do anterior e das muitas vezes que vocês falam sobre a dificuldade dos miúdos “estrela” em singrarem no futebol sénior e na importância que tinha na evolução dos jogadores “queimar” escalões de modo a terem que resolver problemas mais desafiantes.
A verdade é que não foi difícil saber de onde vinha esta minha ideia, não sigo escalões jovens, por isso para saber o nome do miúdo só poderia ser daqui 😉
Se quiserem ver:
https://www.msn.com/pt-pt/video/assistir/r%C3%BAben-amorim-e-joelson-%C2%ABespero-um-grande-jogador-no-futuro%C2%BB/vi-BB16e4rZ
Melhor que o Félix? Ou que o Bernardo?
nas camadas jovens? incomparavel… Felix e Bernardo pouco sucesso tiveram até muito tarde… Joelson foi sempre o oposto disso