Desafia o Perito

O que é o DESAFIE O PERITO?

“Basicamente passa por desafiar o Lateral Esquerdo, site perito em análise futebolística.”

Para participar, basta preencher o número de seleções indicadas pela casa de apostas.

Esta semana a equipa do Lateral Esquerdo retoma o desafio! Escolhemos mais um lote de jogos interessantes para o desafio da Moosh.pt. Atreves-te a jogar? ENTRAR AQUI.

Eis a Lista escolhida:

1. Sheffield vs Chelsea

O Sheffield de Chris Wilder perdeu pós paragem o embalo que vinha trazendo, e apenas voltou a vencer por uma ocasião (na recepção ao Tottenham), e o jogo que o oporá ao Chelsea surgirá como uma última oportunidade para se voltar a colar ao comboio da frente.

O seu 3x5x2 que se transforma numa linha de cinco a defender prima bastante mais pela organização e concentração defensiva do que pelo talento e tem em Norwood o barómetro de toda a matriz táctica da equipa. Agressivo e capaz de interceptar inúmeras bolas, é das suas recuperações que o Sheffield inicia os ataques rápidos.

Do outro lado, o Chelsea de Lampard é uma das boas surpresas da Premier League. Revelou os jovens Mount, Pulisic, Odoi, Abraham e Gilmour e é hoje uma equipa capaz de encontrar espaços e explorar as entrelinhas adversárias mesmo em ataque posicional.

Tornou-se uma equipa criativa em posse, e surgirá em Sheffield a precisar de consolidar a sua classificação para poder estar na Liga dos Campeões na temporada vindoura.

Promessa de um dos jogos mais interessantes na Europa do futebol no próximo fim de semana

2. Atletico vs Betis

Confortável quanto a uma possível desproporção mas com uma temporada demasiado irregular, o Bétis desloca-se a Madrid sem muito para jogar que não o próprio orgulho.

Apenas uma vitória em seis jogos é um pecúlio demasiado paupérrimo para uma equipa talentosa que junta Aleña, Canales, Guardado e William no alimentar dos espaços mais ofensivos.

Em sentido inverso apresenta-se o Atletico. Só não venceu em Camp Nou desde o regresso do futebol. Organização Defensiva ao nivel do melhor que há em todo o futebol mundial, não consente golos e está hoje preparado para também assumir os jogos em ataque posicional. 

A presença de Carrasco na ala esquerda, com a chegada de Lodi tornou o Atletico mais desequilibrador ofensivamente, ao contrário da dinâmica anterior que guardava Saul como ala esquerdo, muito mais preocupado em fechar corredor central mesmo com bola.

Diego Costa, Felix e Moratta formarão a dupla ofensiva – À criatividade do português e capacidade que tem para alimentar a zona de finalização juntar-se-à os movimentos de ruptura do ponta de lança, sempre capaz de encontrar a baliza adversária.

Um jogo de sentimentos díspares, com um Atletico a pretender garantir via La Liga desde já, a presença na próxima Liga dos Campeões.

3. Valladolid vs Barcelona

O Valladolid de Sérgio receberá o Barcelona já com a sua posição na tabela bem consolidada. Dez pontos a mais para a zona de desproporção, permitirá maior tranquilidade e estratégia focada em fechar espaços defensivos. Em 4x4x2 com linhas baixas enfrentará dificuldades maiores perante um Barcelona agora disposto a utilizar a maior criatividade dos seus jogadores.

Messi nas costas de Griezmann e Suarez, suportados por Busquets trazem uma definição individual ofensiva difícil de suplantar. 

O ideal Quique Sétien trará a Valladolid um jogo de posse e com muita bola para o trio ofensivo resolver problemas perante uma organização cerrada.

Um jogo onde o Barcelona só poderá vencer para continuar a alimentar o sonho do título, com promessa de enormes recortes individuais.

4. Juventus vs Atalanta

Partida de grande nível no jogo que poderá definitivamente guiar a Juventus de Sarri ao Scudetto.

Pela primeira vez Sarri viu-se obrigado a mudar o seu modelo para integrar as individualidades. Agora defende em 4x4x2 para deixar Ronaldo e Higuain na frente de ataque, obrigando Douglas Costa a saltar para pressionar em 4x3x3 e voltar para defender em zonas intermédias e baixas em 4x4x2.

A recepção à Atalanta terá como especial aperitivo a forma agressiva como a equipa de Gasperini defende. Marcação individual a campo inteiro, trará desconforto à construção da equipa da casa, que dependerá bastante da integração do talento de Dybala para desmontando no 1×1 opositores, desequilibrar a contenda.

Promessa de um jogo veloz pelo pressing constante da Atalanta, e com espaços para explorar depois de batidos / vencidos os duelos individuais que a equipa de Gasperini provocará.

Uma partida imperdível no futebol Europeu.

5. Wolves vs Everton

Jogo interessantíssimo na Premier League, desde logo para matriz tática entre o velho sábio Carlo Ancelloti e o português Nuno Espirito Santo, uma das revelações da Premier League.

Duas equipas mais confortáveis a oferecer a iniciativa ao adversário.

Wolves em 5x3x2, preparado para explorar a velocidade de Adama e o “killer instinct” de Raul Jimenez. A equipa de Nuno fecha-se muito bem em organização, não abre espaços, condiciona entrada da bola na sua organização e é letal no contra ataque, defrontará um Everton que previsivelmente baixará as suas linhas (4x4x2) e procurará dar ao Wolves o tipo de jogo onde se sente menos confortável – obrigação de assumir a posse.

O regresso de André Gomes tem sido positivo e o português é um dos responsáveis por alimentar Ricarlison nos momentos pós ganho da bola.

Um jogo de enorme competitividade onde o resultado continua a ser determinante para as equipas em confronto.

6. Tottenham vs Arsenal

O grande derby londrino marca o fim de semana na Premier League e na Europa.

Fica ainda o aliciante de um confronto de estilos, sistemas e modelos.

Arteta procura o característico futebol de toque espanhol, assente num sistema com três centrais e muita velocidade na chegada ao último terço. Xhaka e Ceballos dão o suporte em cobertura e alimentam a velocidade de Alba, Lacazette e Sako que combinam no corredor central, mesmo que sejam mais fortes em espaços largos.

No Tottenham Mourinho procura o pragmatismo habitual, desta feita assente num trio extraordinário no último terço. A capacidade goleadora de Kane, Son e Lucas Moura revela-se em qualquer método ofensivo. Em ataque posicional os movimentos complementam-se e a equipa londrina está trabalhada para libertar os movimentos na profundidade de Son, assim como coloca Kane em zonas de finalização seja de frente ou nas costas das defesas adversárias.

A proximidade na tabela é mais um atrativo para apimentar um jogo de enorme competitividade.

7. Napoli vs Milan

Dez pontos em doze em disputa, marcam o registo do Milan de Pioli, e aproximam-o do sexto lugar ocupado pelo rival que defrontará.

O 4x2x3x1 dos rossoneros tem em Bennacer o grande pensador das saídas para o ataque. Traz a criatividade em ataque posicional que alimenta o regresso de Ibrahimovic. O sueco continua a ser referência para jogar em apoio seja pelo ar ou pelo chão e permite as entradas de Çalhanoglu e Alexis a partir das alas.

O Napoli de Gattuso é uma das revelações do regresso da Série A. Organização Defensiva não apenas bem trabalhada, capaz de encurtar espaços e concentrar muita gente sobre a bola, mas também caracterizada pela disponibilidade de todos se entregarem às missões defensivas. Da boa organização sem bola transita para aproveitar as características de Callejone, Insigne e Mertens ou Milik. 

Um jogo entre equipas demasiado próximas na classificação que deixa antever não apenas bom futebol, mas enorme competitividade. 

8. Sporting vs Santa Clara

Não é expectável que Rúben Amorim mude agulhas táticas aquela que é a sua organização desde Braga.

3x4x3 em zona intermédia, que se transforma num 3x2x5 quando Acuña à esquerda e Ristovski à direita se projectam em profundidade. A pouca criatividade ofensiva e até eficiência dos alas leoninos em zonas de criação é um entrava ao avolumar das oportunidades de golo. 

Confortável na classificação o Santa Clara pós pandemia venceu as duas partidas teoricamente mais complicadas que enfrentou – Contra o Benfica na Luz,  e perante o Braga na cidade do futebol, e claudicou em todos os restantes jogos.

João Henriques tem alterado modelo de forma estratégica procurando encaixar a sua organização nos adversários para que possa provocar desconforto no processo ofensivo oponente, enquanto Santana na frente de ataque traz não apenas golos mas qualidade como apoio nas saídas para o ataque.

O previsível encaixe na construção leonina que hoje jé é bem passível de ser descortinada trará um jogo de difícil criação para o Sporting, e embora partam com elevada dose de favoritismo, é expectável que Alvalade assista a um jogo de pontuação baixa.

9. Brescia vs Roma

O Brescia que não poderá continuar a perder pontos sob pena de se ver despromovido recebe a AS Roma de Paulo Fonseca que arrancou em falso no período pós pandemia.

O 4x2x3x1 de Diego Lopez tem na capacidade defensiva e na saída para o ataque de Sandro Tonali todo o centro do seu jogo. Na recepção à Roma prevê-se uma equipa baixa, concentrada sobre a bola, e muito disponível para fechar as entradas romanas na sua organização.

Do outro lado, o modelo de Paulo Fonseca prepara a sua equipa para assumir o jogo em ataque posicional com soluções para progredir no terreno de forma apoiada. Desde o baixar para o lado exterior do central do médio (Cristante) até à aproximação de Mkhitharyan que se movimenta em todo o espaço entre linhas, até à preparação das rupturas provenientes das alas por parte de Kluivert e Zaniolo, até à eficácia de Dzeko na grande área, a equipa de Fonseca está preparada para o que o jogo lhe providenciar, mesmo que a qualidade individual não seja extraordinária para quem se propõe andar no topo da tabela.

Um jogo entre quem assume iniciativa e quem se fecha procurando sair de forma rápida, deixa antever uma partida intensa, veloz e com criação.

10. Paços vs Braga

Como é apanágio nas equipas de Pepa, nunca falta organização. O Paços que pareceu condenado, reforçou-se em Janeiro com talento individual e a organização colectiva elevou o jogo pacence. Doze pontos em dezoito jogos – Perdeu três para o FC Porto e três para o Sporting, são uma marca incrível que afastou rapidamente a equipa de Pepa da zona de despromoção.

O 4x4x2 em Organização Defensiva transforma-se num meio a três com o recuar de Pedrinho para armar o ataque mais próximo do sempre criterioso Eustáquio e do rotativo Luíz Carlos, enquanto na frente Douglas Tanque, João Amaral e Castanheira aceleram em direcção à meta tem condições para colocar o Braga, agora de Artur Jorge sob grandes dificuldades.

O Braga voltou a mudar sistema com a troca de treinador, e partirá na Mata Real de um 4x4x2 com dois avançados mais fixos – Paulinho e Rui Fonte, mas também capazes de acrescentarem mobilidade e sobretudo se complementarem nos movimentos – Pedir no pé versus Pedir nas Costas. Manter a aposta num meio campo criativo – Os irmãos Horta e Trincão com o suporte de João Palhinha, num sistema com dois avançados deverá partir o jogo e torná-lo de grande atratividade, mesmo que o Paços se resguarde mais defensivamente.

Um jogo entre duas equipas com qualidade individual bem apreciável para o nível Liga NOS, bem organizadas e com o atrativo de ambos precisarem do resultado para prosseguir na busca dos seus objectivos.

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  1. Jobi Jovane – Lateral Esquerdo

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