
Por virtudes que possa ter – Voluntarioso, abnegado e veloz, o maliano tem um déficit gigantesco de qualidade técnica, e longe pareciam ir os dias em que se podia ser campeão a ter jogadores deste nível técnico com tamanha preponderância.
Um campeão com Marega não marca apenas a quebra da qualidade individual da Liga NOS – Dos épicos confrontos entre equipas recheadas de estrelas quanto as que Jorge Jesus e Vitor Pereira / André Villas Boas já nada sobra.
Mas, não é só o nível médio dos jogadores da Liga que é hoje pobre. É chocante perceber que voltámos ao tempo em que os mais esforçados são os que fazem a diferença, mesmo que não tenham propriamente um grande talento.
Não que o esforço não importe. Muito pelo contrário. Importa tanto que é o suficiente para cavar diferenças. O choque consiste em perceber que em cima da falta de talento, há ainda quem não se disponibilize para determinadas tarefas.
Por isso em 2020 ter Marega é suficiente para se ser campeão em Portugal, como foi em 2019 ter Seferovic.
Numa Liga com tão pouco nível individual como é possível o esforço parecer que voltou a ser negociável, e cavar diferenças entre vencedores e vencidos.



Também não perceber que temos cada vez menos talento individual devido ao que se tem na formação, e não perceber que sem perseverança, voluntarismo, velocidade e outros atributos (que são de alguma forma”talento”) dentro de determinadas específicidades de um jogo de futebol, o de cerca de 95% joga-se SEM BOLA, é nao perceber também muito bem o jogo de futebol e as outras faculdades cada vez hoje mais necessárias num jogo de futebol, onde podem fazer a diferença!
Uma orquestra nao tem só violinos, saxofones, pianos, e outros… também tem ferrinhos, bombos, pandeiretas, etc…
Uma equipa tem de ter equilibrio entre as várias faculdades que existem, sejam elas tecnicas e físicas e inseridas no modelo adoptado da equipa.
Perceber que tudo é essencial inserido num contexto é fundamental. Mas mitos que só os técnicos é que são importantes e desvalorizar outras faculdades é muita teoria, com muito pouca prática de ter jogado futebol! Normalmente estas teorias verificam-se por quem nunca jogou federado em formação e mais tarde(fundamental) seniores…
Cumprimentos
Epah, esta equipa do Porto vai ser campeão nacional de futebol.
Já estamos em sofrimento com isso.
Era escusado o Lateral Esquerdo esfregar isso na cara dos benfiquistas!
😉
Aproveitando o tema do esforço/disponibilidade enquanto fator diferenciador e o vídeo disponibilizado, questiono-vos sobre o comportamento do Uribe na jogada do vídeo. Numa primeira instância entra à queima e é ultrapassado. Depois parece que fica a passo a assistir ao que o rodeia, sem dar uma linha de passe, nem se posicionar diligentemente para uma cobertura ofensiva. Estou a analisar mal a situação? Será que ele terá ordens para não oferecer linhas de passe nem sair daquela zona do terreno? Abraço!
Pois entendo o post e concordo ,o nivel em pt caiu muito,esqueceram-se do fenómeno Manafá que tbem é titular e o grande mistério deste ano.
Todavia, como benfiquista não me importaria de ter tido este anos uns dois Maregas, principalmente naquela defesa onde o tal central de qualidade técnica e saida de bola meteu água que dava para inundar lisboa inteira.
Pode ser porque o Benfica perde 3 pontos na primeira volta e 22 na segunda.
A história deste campeonato não é uma narrativa de uma vitória do Porto mas sim de uma derrota do Benfica.