Dobradinha à moda de Conceição

Mais uma vez as bolas paradas a decidirem um clássico qualitativamente fraco.

Foi uma primeira parte com um Porto à imagem de Sérgio Conceição, agressivo e pressionante, em que mesmo não tendo o controlo total do jogo, não permitiu ao Benfica ter bola e crescer no campo. Em vinte minutos de jogo já dava para perceber com enorme clareza quem era a melhor equipa, e quem teria maiores probabilidades de vencer o troféu.

Ainda 11×11, teve o FC Porto a preocupação de nunca deixar o adversário confortável com bola (a construção do Benfica é muito débil) e ofensivamente foi à procura do seu corredor direito, encarando Nuno Tavares várias vezes e tentando conquistar as suas costas jogada após jogada, com Corona, Otávio, Manafá e até Marega a envolverem-se rapidamente. O golo cedo na 2ª parte deu segurança para baixar linhas e, mesmo com um a menos, o Porto sentiu-se sempre confortável em defender tão perto da sua baliza. Absurda a diferença de duelos ganhos entre as duas equipas.

Agressividade e Bolas Paradas – O FC Porto foi fiel à sua identidade e com ela venceu a partida. E se maiores dificuldades teve tais deveram-se a erros próprios (nomeadamente Diaz que se fez expulsar).

O Benfica acabou o jogo sem conseguir criar uma situação clara de finalização em lance corrido, sendo que apenas de grande penalidade conseguiu rematar na direção da baliza de Diogo Costa (nota ainda para remate de Jota que quase levou o jogo para prolongamento). O nível individual é demasiado fraco e a pergunta que se impõe neste momento é quantos jogadores que jogaram hoje estarão no primeiro 11 de JJ? Esta segunda metade da época só demonstra o verdadeiro milagre que Bruno Lage (sim, só João Felix não resolveria tamanha falta de nível) conseguiu ao conquistar o título na época passada com este plantel.

Terminada uma das épocas mais fracas de que há memória, é fundamental um acréscimo de qualidade em todas as grandes equipas. Com o rigor do seu modelo de jogo e reforços que irá exigir (e será preciso uma injeção de qualidade brutal!). Não é expectável que Jorge Jesus tenha aceitado regressar ao leme encarnado sem garantias de que poderá mudar praticamente todo o plantel.

Jogadores como Pizzi, Gabriel, Cervi, Seferovic, Jardel, Nuno Tavares não têm um mínimo de competência para participar em partidas desta natureza.

Num jogo onde poucos sabem jogar, quem é mais forte fisicamente acaba por se superiorizar. E assim, sem surpresas a dobradinha vai para o Porto de Sérgio Conceição, que diga-se também não lidera propriamente uma equipa talentosa. Aproveita sim, os traços marcadamente “intensos” dos seus atletas.

Termina a grande festa do futebol com três golos de bola parada e nenhum de bola corrida. Quem esperava diferente?

26 Comentários

  1. No onze do JJ caberão 2 ou 3 daqueles que jogaram hoje – Rubén, weigl seguramente e talvez o odi e o rafa se não houver dinheiro – mas até isso será injusto para o antecessores do JJ, que embora muito limitados, não tiveram os planteis que o jj terá.
    E sim, o Felix, predestinado, explica mesmo tudo, porque este campeonato é mesmo miserável.
    Deixo ainda um último pensamento: o JJ eleva assim tanto o nível do Campeonato, um treinador que em 9 épocas com condições para ser campeão, ganhou apenas 3. O homem é bom, mas não é tudo aquilo que aqui se defende. É muito rápido a implementar a sua ideia de jogo, defende muito bem com poucas unidades, com certeza. Mas é extremamente rígido tacticamente e péssimo a mexer no jogo, as suas substituições raramente mudam o jogo.

  2. Se dúvidas houvessem, desfazem-se aqui.
    “João Félix em 22 jogos na Liga NOS, apontou 13 golos e realizou sete assistências em 1408 minutos com a camisola do Benfica. Precisa de apenas de 70 minutos, em média, para faturar ou oferecer um golo aos companheiros.”

  3. Bate forte a azia.
    Os jogadores do Benfica não são assim tão fracos. Pizzi, André Almeida, Jardel. Todos jogavam já com Jesus. Foram mesmo apostas do Jesus. E muitos outros são agora desvalorizados fruto do momento. Jesus certamente vai dispensar muitos, mas vai provavelmente dispensar um jogador adorado aqui e que pessoalmente gosto muito também. O Weigl.
    Cada um tem as suas pancas. Mas o plantel do Benfica não é assim tão fraco quando o momento pode fazer parecer.

    O Porto. Mérito total para o Conceição e jogadores. Pode-se gostar ou não, e pode-se bater muiito na qualidade dos jogadores. Mas notem bem isto: em 3 anos, houve muitos momentos parecia sempre que a equipa podia cair. E nunca caiu, em 3 anos foi sempre muito competitiva e chegou a n finais e disputou sempre o título até os fim. Há muito, muito, muito mérito nisso.
    Outros caíram e deixaram a equipa cair logo ao primeiro momento negativo, aka Lage.

    • Na verdade todos eram suplentes com Jesus… E agora são titulares. Afinal foi o Paulo que veio fortalecer o nosso argumento…

      • Vocês não conseguem receber qualquer critica e responder de forma construtiva. Onde é que já se viu o próprio site andar a mandar bocas aos seus leitores ativos.

        • Primeira frase ‘bate forte a azia’

          Vê lá se alguém do site responde assim a quem é educado e fala de forma construtiva

        • Não é o lateral esquerdo o site que te está responder é um tipo fanatico do benfica que usa esse nome como perfil para enganar.

      • Desculpem, mas não posso concordar. O plantel do Benfica é de longe melhor que o do Porto. Mas, quando temos um reserva do Newcastle a marcar 2 golos completamente isolado, algo não está certo. Os jogadores do “milagre” (que só acredita em milagres quem é leigo, porque não há milagres sem trabalho e qualidade individual e colectiva) são os mesmos que fizeram uma primeira metade da época praticamente invictos e, a última metade da época passada onde se sagraram campeões nacionais com goleadas históricas à mistura.

        Considerar que jogadores como Gabriel, Pizzi e Cervi não servem para o plantel de Jesus, é algo gritante. Gritante também é, a falta de disciplina tática vista em campo, e esse sim foi o fator que levou o clube a uma espiral de demência, onde até toda a estrutura montada nos últimos 15 anos que tantos títulos conquistou, é colocada em causa.

        Ora, se tiver que culpar alguém, culpo a equipa técnica. Houve opções que nunca se perceberam, a época inteira. Impossível uma equipa sofrer 20 golos de bola parada, 3 deles no mesmo jogo contra o Santa Clara, e não se mudar algo na forma de defender. É impossível notar-se claramente que Vlachodimos não sabe sair dos postes e não fazer-se nada contra isso, jogo após jogo. Nem que jogasse Svilar, que é ótimo a sair entre os postes. A defesa à zona não funcionou. Sofremos “N” golos de canto, onde aparecia um homem sozinho entre os centrais. Nélson Veríssimo (treinador até Segunda-feira) é o responsável pelas bolas paradas.

        É impossível, Gabriel falhar uma enormidade de passes jogo após jogo e continuar a ser titular. Embora acerte 2 ou 3, os restantes 20 são para o lado ou errados. Embora seja extremamente importante na transição defensiva, agarra-se demasiado à bola e tira dinâmica ao jogo. Lembrar que as melhores exibições do Benfica foram com Gabriel a trinco, Taarabt e… Chiquinho.

        Pois… o Chiquinho…que estava a fazer assistências há cinco jogos seguidos, a engrenar, a carburar, foi para o banco porque o Rafa voltou de lesão, sem ritmo, marca ao Sporting, e desaparece.

        Lançar Jota a segundo avançado, na Champions, frente ao Leipzig e depois nunca mais apostar no miúdo sem ser na Taça da Liga… O desaparecimento do Tino do onze titular, o desaparecimento do TT após o regresso do Almeida de lesão (outra vez sem ritmo), Grimaldo a fazer quase 1 ano e meio de jogos consecutivos, quando o Nuno Tavares podia perfeitamente ganhar andamento, a insistência no Pizzi a titular absoluto quando estava claramente em baixo de forma…

        Podia ficar aqui a noite toda, mas acho que já perceberam a ideia.

        Resumindo, a acumulação de erros levou o plantel a criar desconfiança em relação à equipa técnica, e a falta de disciplina dentro de campo começou a notar-se mais que nunca. Alguém tem que dizer ao Pizzi para não jogar sempre de primeira, para temporizar o jogo, alguém tem que dizer ao Gabriel para não jogar sempre longo e soltar mais rápido no apoio. Alguém tem que dizer ao Almeida, para subir pelo corredor (como fazia no ano passado) se quer jogar no Benfica. Alguém tem que dizer ao Seferovic para finalizar jogadas ou mudar de clube.

        Não podemos atribuir esta calamidade à falta de qualidade. O João Félix sozinho não fez o Benfica campeão. Nem o Messi fez o Barcelona campeão. O Jonas não fez o Benfica campeão, até porque esteve imenso tempo lesionado.

        Então o que faltou? Liderança. Dentro e fora de campo.

        • Depois de tudo o que se passou, não só neste como noutros jogos ao longo desta época, não percebo como é possível defender que o plantel do Benfica é ‘de longe melhor que o do Fc Porto’. Dificilmente algum jogador do Benfica que não o Ruben Dias entraria diretamente no onze do Fc Porto. Já o Telles, o Corona, o Diaz e o Otávio dificilmente não seriam titulares neste Benfica.

          • O Porto não tem equipa. Não têm um ponta de lança de raíz sem ser o Soares, que é altamente combativo, mas tecnicamente horrível ao nível de Seferovic. O meio campo do Porto, é fraquíssimo. O Danilo é dos melhores e esteve no banco imenso tempo, o Sérgio Oliveira raramente aparece e o Uribe só lá está para correr. Laterais? Apenas Alex Telles. Manafá é fraquíssimo e obrigou a jogar um central na direita. Mbemba? O homem do jogo era reserva no Newcastle. Pepe? Com 37 anos? Experiência e voz de comando, mas apanha um Rafa pela frente e fica para trás.

            O Porto tem melhor equipa que o Benfica?

          • Tal como antevi alguns posts atrás, este Porto rústico chegou e sobrou para ganhar a este Benfica de pseudo-vedetas made in imprensa.

          • Lateral Esquerdo: O problema aqui é o Rafa não apanhar ninguém de frente por estar constantemente entrelinhas… o ano passado viu-se o que fez no Dragão, mesmo nas barbas do Pepe.

      • Quando o Guardiola veio dizer que o Benfica era a melhor defesa da Europa eram todos mas mesmos todos, esses proclamados fracos, titulares indiscutíveis. Parece-me problema da qualidade de treino e ideia de jogo, não falta de qualidade dos atletas enumerados.

        • Era o RV o treinador, não o Jesus! e nenhum desses estava na casa dos 30 carregado sem capacidade física.

          Além de que o elogio foi ao coletivo…e Com RV treinador já nós falávamos da perda de qualidade individual.. Mesmo que esses não estivessem em fim de ciclo

          • Não é o colectivo um conjunto de individualidades? Reafirmo o problema é o treino e a ideia de jogo não a qualidade dos jogadores em questão, que não sendo os melhores já tiveram ao mais alto nível.

    • Eram suplentes e as saídas dos titulares nunca foram devidamente compensadas.
      Para o ano não jogam com Jesus, acredito mesmo que se não fossem capitães e velhos conhecidos de JJ teriam todos guia de marcha.

  4. Concordo plenamente, que quando a qualidade tecnica não existe, ganha quem é mais forte fisicamente e tem a sorte das bolas paradas.. Isto foi o porto desta epoca e neste jogo em particular..
    Discordo da observação ao Jardel, onde creio que marcou a sua diferença pela positiva.

    Em relação ao porto(não sendo portista e resumindo-me apenas a este jogo) destaco sempre o alex telles, corona e marega.
    O Alex é claramente um lateral equilibrado e a sua qualidade destaca-se ainda mais dados os jogadores em PT. O Marega pela sua força, e que em forma, qualquer bola perdida ou meramente “despachada” da defesa, ele, sozinho consegue por uma defesa em sentido e permitir respirar à defesa. O corona é um caso diferente onde no porto conseguiu juntar à sua tecnica a raça, o espirito combativo e o posicionamento, onde me questionei sempre como não foi explorado pelos adversarios na fase inicial da sua adaptação a LD.

    Sobre o Benfica, e no seguimento dos meus posts anterior, digo que este jogo foi um belo exemplo do benfica desta epoca, desde Janeiro até agora. Em relação à vossa analise, questiono o weigl? O que fez neste jogo? Fisicamente (o porto forte do porto) não existe. De cabeça tb não! Tacticamente choca com gabriel!! Volto a repetir que com JJ não irá jogar a 6..
    Sobre a diferença face à epoca passada foi claramente a surpresa na forma de jogar (em relação a r.vitoria) imprimindo velocidade no contra-ataque. O que me questiono é o tipo de jogo é invarialmente igual, seja em que circunstancia for e com claro vazio de tudo.
    Quantas vezes foram junto à linha de fundo cruzar?
    Quantas vezes arriscaram o 1×1 com o lateral adversario?
    Quantos remates fora da area houve?
    Quantas vezes houve alternancia de posição vertical entre os interiores e os avançados? procurando com diagonais, o espaço criado?
    Sempre se assistiu a cruzamentos sem nexo, de zonas recuadas. Jogadores estáticos à espera da bola. dois homens atras e uma linha fixa de 4 jogadores que pareciam ter pesos nos pés… Pior ainda de tudo, jogadores a cairem na mesma posição no campo a defender e a atacar (creio que isto nem nas equipas de fundo da tabela).. Lateral, extremo e interior a correrem na mesma zona de campo a “2 metros” uns dos outros, a atacarem todos a mesma bola.
    Enfim.. mesmo com este vazio enorme, a grande reflexão é sobre o benfica da primeira volta (mediano como os demais) face à segunda volta, onde foi péssimo, desaprendeu? Justifico com algo a nivel psicologico/confiança que tenha existido! Talvez o mercado de inverno ( com os que não sairam, os que não chegaram!) ou talvez a vinda do JJ já pairasse!
    Só tenho uma certeza, é que o Lage não foi o culpado! Talvez tivesse de ser menos “padre” e mais “rude/asneirento”..

  5. Boa noite,

    “O Benfica acabou o jogo sem conseguir criar uma situação clara de finalização em lance corrido…”

    Penso que Chiquinho tem na primeira parte, após boa jogada de envolvimento do SLB, situação clara, na zona de penalidade, sozinho (uma das poucas do jogo, de ambas as equipas).

    Também penso que o lance em que Vinícius falha escandalosamente de cabeça, é um lance corrido.

    Benfica no último terço ofensivo é péssimo, quantidade de cruzamentos conseguidos, sem ataque das zonas de finalização…bastava algo diferente aí, para uma época melhorzinha um bocado…mais eficaz pelo menos.

    Vítor Bruno com uma excelente flash, na análise. Mostra que é possível analisar e dar relevo às conquistas, sem arremassar pedras, sem lançar suspeições, sem bandeiras do nós contra todos (o tipo de liderança, fácil, que resulta em alguns contextos, mas que nada acrescenta ao fenómeno desportivo).

    Um combativo e adaptativo Porto durante a época…e por isso justo vencedor do campeonato.

    Cumprimentos

  6. Jogo ( e campeonato) de cegos em que teve olho ( argumentos físicos e raça características das equipas de Sérgio Conceição) foi rei… Muito curioso para saber como JJ vai transformar o Benfica. Sérgio Conceição continuará certamente dentro da sua ideologia.

  7. Uma final horrorosa. Ainda para mais num contexto em que qualquer apito contra o clube das eternas vítimas tem que levar com o dedo em riste do Conceição e a sua miríade de palavrões. Espero que Jesus e Carvalhal tragam mais oposição e espírito de bom perder, porque isto assim nem no sofá se assiste.

  8. Ainda há pouco falavam no potencial do Nuno Tavares… Concordo que é curto mas continuo a ver potencial, precisa é de muito trabalho. Para mim é um dos jogadores que poderá crescer imenso com Jesus.

    Titulares com Jesus, só vejo Odysseias, Rúben, Grimaldo, Weigl. O Rafa teima em não aparecer, mas é alguém de quem o Jesus gosta. Úteis no plantel Samaris (JJ gosta dele e precisamos da ligação com o balneário), Vinicius. Curioso para ver o que JJ faz de Florentino, para mim a posição 6 é a posição que JJ melhor trabalha, Nuno Tavares (tanto para aprender mas tem as características físicas), Jota (apenas porque acho que seria melhor aproveitado, mas parece-me que será emprestado ou vendido).
    Não sei que espaço terá Chiquinho…

  9. Boas intervenções, vieram completar o texto.

    Não assisti aos primeiros 15 minutos do jogo. Pelo resumo e pelas opiniões já percebi que o FCP dominou, teve duas ou três oportunidades e o Benfica apenas uma boa chance neste período.

    Mas durante o resto do tempo tenho uma certa dificuldade em admitir assim tanta superioridade do FCP. Após 15 minutos e até à expulsão do Diaz julgo que apenas numa jogada conseguiram bater a oposição – um passe longo cá de trás para as costas do N. Tavares que deu perigo.

    De resto nem dois ou três passes trocavam, claro, e o Benfica estava mais ou menos tranquilo a defender. Com bola, as dificuldades habituais do Benfica eram insufladas pela agressividade do adversário (12 faltas do FCP na primeira parte contra 6 do Benfica; mal um jogador do Benfica enquadrava a falta era quase certa, fosse qual fosse a zona do campo). Mesmo assim o Chiquinho, Pizzi, Cervi e Gabriel receberam váriaaaas bolas entre linhas…

    A segunda parte foi completamente diferente e aqui surgiu a melhor cara deste FCP: sem necessidade de jogar, ideia que eles adoram (não é fácil jogar à bola nestas equipas apesar do Benfica ter melhores intenções), força, raça e inconformismo em níveis estratosféricos e as bolas paradas a servir de pénalti (incrível o aproveitamento que levam e com mérito). O título do texto é mesmo assertivo. Acontece que de futebol temos aqui muito pouco ou quase nada.

    Agora, é assim: Jardel e André Almeida são atletas made in JJ (diria mesmo ‘jogadores de treinador’), Pizzi fez 31 jogos na única temporada que cruzou com o homem (começou no banco e depois fez dupla com Samaris no meio), portanto, até podem espernear mas acho que ninguém duvida que já foram aposta. No futuro não sabemos apesar de ter a clara sensação que: dos miúdos JJ não quer ninguém, nem Fkorentino, o que é triste e confuso. E dos que sobram quererá poucos. Vai engolir alguns dos mais velhos, pelo menos durante algum tempo, porque não terá grandes alternativas.

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