Desafie o Perito – Liga das Nações

O que é o DESAFIE O PERITO?

“Basicamente passa por desafiar o Lateral Esquerdo, site perito em análise futebolística.”

Para participar, basta preencher o número de seleções indicadas pela casa de apostas.

Esta semana a equipa do Lateral Esquerdo retoma o desafio! Escolhemos mais um lote de jogos interessantes para o desafio da Moosh.pt. Atreves-te a jogar? ENTRAR AQUI.

Eis a Lista escolhida:

  1. Dinamarca vs Bélgica

O futebol físico e intenso dos dinamarqueses encontra a “rendilhada” 

Bélgica no regresso da Liga das Nações, num confronto onde importa triunfar para não deixar fugir a Inglaterra.

O 4x2x3x1 de Age Hareide tem na capacidade criativa de Skov, jogador do Hoffenheim e de Eriksen a forma de alimentar o ponta de lança goleador do Monza, Gytkjaer, e as diagonais de Braithwaite que aparece em zonas de finalização. Quarteto da frente sempre bem suportado em cobertura por Lasse Schone e Delaney, num conjunto que não é mais um parente pobre do futebol Europeu mesmo que não pertença à elite. Capacidades físicas, técnicas e táticas desenvolvidas que terão de ser potenciadas ao máximo no plano de jogo para poder fazer face a uma Bélgica que chega ao confronto depois de dez vitórias consecutivas!

Tem sido uma equipa arrasadora a formação belga, e na Dinamarca deverá voltar a apresentar o 3x4x3 que oferta protagonismo aos centrais na saída para o jogo, e explora a velocidade e capacidade de desequilíbrio de Hazard e Carrasco nos corredores laterais, sempre à procura de ligação interior com De Bruyne, Hazard e o temível Lukaku.

Jogo associativo, chegada conjunta e muita criatividade entre linhas que explora posteriormente os movimentos de Lukaku.

Promessa de um jogo de elevado nível técnico e tático, com a formação da casa concentrada defensivamente à espera de também ela poder explorar espaços ofensivos.

2. Portugal vs Croácia

Segue a reconstrução da equipa croata, que a Portugal se deslocará sem Modric e Rakitic, mas nem por isso sem armas ofensivas para colocar em risco a selecção de Fernando Santos. Em 4x3x3 no momento ofensivo, com Brozovic e Kovacic encarregues do processo criativo entre linhas, sempre suportados pelo médio defensivo da Lazio Badelj, será nas acelerações pós roubo da bola de Perisic e Rebic, que a Croácia incidirá bastante do seu jogo.

Fernando Santos deverá resgatar o 4x3x3 que se transforma em 4x1x4x1 nos momentos sem bola, precisamente para contrariar a capacidade criativa entre linhas adversárias, e com isso é expectável uma partida de maior controlo do que propriamente vertigem. A selecção nacional com Bernardo Silva e Bruno Fernandes no apoio a Cristiano Ronaldo tem a possibilidade de mesmo não oferecendo o volume ofensivo de outrora ser mais eficaz pelos traços próprios de tais elementos no último terço. Danilo deverá ser o homem que vigia os movimentos entre linhas croatas, e pela capacidade de posicionamento e de chegada rápida do português, também se poderá esperar um jogo de menor criação.

Embora uma partida com boas individualidades de parte a parte, expectativa de um jogo nivelado e de baixa pontuação, porque entre duas equipas que se tornaram “cínicas” na forma como se protegem não oferecendo possibilidades de espaços largos ao adversário.

3. Suécia vs França

Os campeões do mundo deslocam-se à Suécia num jogo do grupo do vencedor da Liga das Nações – Portugal. E também por isso, a equipa de Deschamps percebe que os três pontos são fundamentais para poder caminhar para a fase final.

Com aparições recentes num sistema de 3 centrais, os “blues” deverão voltar a surgir com Lenglet, Varane e Kimpembe no sector mais recuado, oferecendo os corredores laterais a Dubois e Mendy. Uma Organização Defensiva que se transforma e reúne uma linha de cinco de enorme competência técnica, tática e física. Protegidos pelo fisicamente robustos Sissoko e Kanté (Pogba falhou a convocatória), a França faz da tremenda capacidade defensiva um dos pontos mais notórios do seu jogo, enquanto espera que na frente a velocidade de Martial e Mbappé, sempre bem explorada por Griezmann faça a diferença.

Nem sempre criativa mas eficaz no jogo a que se propõe, a selecção de Deschamps entra sempre com favoritismo.

Do outro lado, o factor casa da Suécia seria mais tido em conta em tempos de “portas abertas”.

A equipa de Jan Andersson está nos dias de hoje bastante longe de possuir a qualidade individual de outrora, e faz do rigor do seu 4x4x2 nos momentos defensivos um dos seus pontos mais fortes. Lindelof, Forsberg e Isak da Real Sociedad, são as excepções mais claras de um conjunto que sem a qualidade individual de outrora acabará por se remeter ao seu espaço defensivo, com a curiosidade de tal opção até contrariar o jogo onde os “blues” são mais fortes – Sem espaço para a aceleração de Mbappé e Martial, o jogo tenderá a equilibrar-se mais do que o desnível entre as equipas faz prever.

4. Islândia vs Inglaterra

Mason Greenwood, Kalvin Phillips e Phil Foden estreiam-se entre os convocados de Inglaterra e tornam desde logo o confronto contra a Islândia como atrativo. 

A assertividade em posse do médio centro do Leeds, com o talento e execução veloz e inteligente de Foden, e a capacidade de finalização do diamante Greenwood prometem trazer para um nível estratosférico um ataque que já conta com a velocidade de Sancho e Sterling, e a dominância ofensiva de Harry Kane.

Gareth Southgate deverá manter o 4x3x3 que aproveita a capacidade de desequilíbrio dos corredores laterais. Seja em ataque rápido ou em ataque posicional quando o espaço fecha, a chegada dos laterais, Arnold à cabeça, contribui também para uma avalanche de futebol ofensivo que colocará em tremendas dificuldades a equipa de Erik Hamrén. Os islandeses baixarão as suas linhas e surgirão como uma equipa com elevada concentração de jogadores nas imediações da sua grande área. Organizados em 4x4x2 mas sem traços técnicos, criativos ou até físicos para ganhar e posteriormente explorar espaços, terão previsivelmente um jogo de natureza complicada.

5. Suiça vs Alemanha

Joachim Low não conta com os jogadores do Bayern (o central Sule é a exepção) e do Leipzig para os primeiros confrontos da Liga das Nações e tal facto torna desde logo a partida com a Suíça de grande interesse.

A possibilidade de se observar o jovem talento alemão, e um equilíbrio maior parece estar garantido.

Havertz, Waldschmidt são novidades numa equipa que contará com a criatividade de Brandt e ainda com a assertividade de Kroos e Gundogan no duplo pivot do meio campo. 

Será em 4x2x3x1 que os alemães se apresentarão com um futebol capaz de ser impactante em organização ofensiva pela qualidade da tomada de decisão dos seus médios que discernem sempre com qualidade os ritmos do jogo, mas também em ataque rápido aproveitando traços do regressado Leroy Sané. Também Robin Koch, contratado pelo Leeds estará na equipa e é mais um factor de interesse.

Do outro lado, Vladimir Petkovic não contará com um factor casa tão importante quanto no período de “portas abertas”, e deverá apresentar a sua Suíça com uma Organização Defensiva muito concentrada – Manterá o sistema de três centrais que permite participação ofensiva relevante de Akanji e Ricardo Rodriguez, e garante última linha a cinco, com o incorporar dos laterais Loris Benito e Michael Lang, que lhe permitirá controlar melhor os movimentos de ruptura dos alemães.

Com Xhaka próximo da última linha responsável pela articulação sectorial (defesa – meio campo), à equipa da casa faltará maior criatividade ofensiva e com isso capacidade para retirar bola e colocar dificuldades ao oponente. Cédric Itten, o avançado recém contratado pelo Rangers, que soma três golos em duas internacionalizações é atrativo na equipa de Petkovic.

6. Espanha vs Ucrânia

Ansu Fati, Adama Traoré, Ferrán Torres, Dani Olmo e Eric Garcia. A lista de Luis Enrique trouxe uma revolução e estreia uma série de jovens que vêm causando furor pelo potencial que demonstram, tornando desde logo a recepção à Ucrânia como um jogo de interesse imenso.

Deverá surgir no 4x3x3 habitual com Sergio como “6”, rodeado pelo mágico Thiago Alcântara, enquanto na frente os movimentos de ruptura de Rodrigo Moreno aguardam a definição criativa dos médios interiores espanhóis. Resgatando um perfil criativo para a convocatória, mas guardando também a potência de Adama Luis Enrique lidera uma selecção que deverá fazer da bola uma entidade superior. 

Promessas de futebol de excelência perante uma Ucrânia orientada pela lenda Shevchenko, que tem no rigor do seu 4x1x4x1 no momento defensivo um trunfo para contrariar o pendor ofensivo da “roja”.

Malinovski, o apaixonante médio da Atalanta ficará responsável por descobrir os movimentos ofensivos de Yaremchuk e Yarmolenko quando o espaço se abrir, e embora a tendência da partida dite um jogo de sentido único, é certo que por breves instantes os ucranianos terão oportunidade de sair rápido para o jogo. Serão capazes de eficácia máxima para equilibrar o resultado?

7. Chipre vs Montenegro

O Chipre de Ran Ben Simon, combate a falta de talento com um sistema ultra defensivo. Linha mais recuada a cinco, com pouca projecção dos laterais mesmo nos momentos mais ofensivos, e basculação a três no meio campo, parte da concentração defensiva para procurar almejar os honrosos pontos. A falta de criatividade ofensiva bem como as lacunas técnicas para o nível futebol Europeu fazem emergir a bola parada como momento de maior investimento ofensivo, e aí Ionnis Kousoulos do Omonia Nicosia é um verdadeiro perigo pela forma como responde aos cruzamentos em forma de bola parada.

Do outro lado, a equipa forasteira orientada por Hadzibegic não tem nenhum talento de nível excepcional mas conta com uma equipa bastante mais rodada e qualificada. Na extrema direita deverá aparecer Boljevic, jogador do Standard Liége, e a dupla de médios – Jankovic do Spal, e o velho conhecido de Portugal, agora no Levante, Vukcevic – tem uma capacidade muito grande para cobrir espaços e recuperar a posse.

Promessas de uma partida com dificuldades para resolver problemas em espaços curtos, mas com Transições e Contra Transições (por via das perdas), que tornarão o jogo com criação suficiente para que as redes sejam balançadas.

8. Macedónia vs Arménia

Ristovski no corredor direito, o veterano do Genoa Pandev nas costas do ponta de lança, e a assertividade de Nikolov, médio centro de cobertura são as grandes atrações numa Macedónia que embora padeça de pouco talento, procura compensar dificuldades com capacidade de superação e organização imposta pelo seu treinador, Igor Angelovski.

Do outro lado, uma Arménia destroçada pela última partida onde foi derrotada por 9 a 1 pela Itália. Nem a organização em 5x4x1 permitiu equilibrar o jogo nas zonas de criação adversária, e para a estreia na Liga das Nações há a expectativa de um jogo mesmo que pouco talentoso, mais audaz.

Um jogo onde o recorte técnico dificilmente fará história mas as perdas e o equilíbrio de forças abrirão espaços a ser explorados.

9. Estónia vs Geórgia

A equipa de Karel Voolaid tem somado insucessos. O 4x4x1x1 procura fechar o jogo sem bola, mas o imenso tempo que passa sem a posse acaba sempre por viabilizar erros defensivos que condenam o resultado à equipa da Estónia. 

Na recepção à Georgia deverá manter traços organizacionais intactos, procurar fechar os espaços, vencer duelos e lançar no contra ataque as capacidades de Erik Sorga, o jovem de 21 anos que joga na MLS, no DC United, é a figura de uma seleção que terá previsivelmente dificuldades para controlar a criatividade oponente.

Qazaishvili, o extremo do San Jose Earthquakes da MLS, Papunashvili, o extremo canhoto que joga pela direita do Zaragoza, Valeriane Gvillia, médio ofensivo do Legia Varsóvia, não têm a notoriedade das grandes figuras europeias, mas trazem para a seleção uma criatividade que poderá fazer a diferença na hora de alimentar o avançado Lobjanidze. 

Em 4x2x3x1, com criatividade entre linhas para o nível da partida e com dinâmica em ataque posicional, a Geórgia que vendeu bem caro todos os resultados menos bons que somou – Derrota 2 a 1 com Croácia, e 1 a 0 com a Suiça, deverá ter condições para apresentar futebol ofensivo e ainda deixar a salvo da criação adversária o nosso conhecido Markaridze, guardião do Vitória de Setúbal.

10. Azerbeijão vs Luxemburgo

Embora os resultados continuem a não ser óptimos, a equipa de Luc Holtz que tem forte influência lusa reúne uma série de jogadores que vão despontando e tornando-se figuras. O extremo Gerson Rodrigues do Dínamo Kiev é veloz, potente e de fácil finalização quando lançado com espaço em situações de contra ataque, e os jovens Leandro Barreiro do Mainz, e Vincent Thill do Metz, são aos vinte anos, figuras que importam conhecer.

O 4x2x3x1 da equipa forasteira assume maior perigosidade quando há espaço para os talentosos jovens  alimentarem a velocidade de Gerson, e na deslocação ao Azerbaijão tal deverá ser possível pela forma como a equipa da casa procurará assumir as rédeas da partida.

Nikola Jurcevic, o croata que orienta o Azerbaijão deverá manter o 4x2x3x1 habitual, num conjunto que embora parco em talento conta com a capacidade física de Eddy Silvestre. O médio centro de elevada estatura do Albacete é um recuperar exímio seja no ar ou pelo chão e garante os equilíbrio necessários numa zona nevrálgica do campo. 

Mais do que espetáculo, a possibilidade de se perceber o nível para onde cresce o Luxemburgo torna a partida atrativa e passível de ser seguida. 

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