A diferença de uma parte para a outra, e os equívocos – Taarabt, Vertonghen e momentos pressão / de fechar espaços

No programa “Futebol Total” (#canal11futeboltotal no Twitter) no Canal 11, o Pedro Bouças analisou o jogo do Benfica em Salónica perante o PAOK.

Do equívoco sobre os momentos de pressão / fechar espaço da linha média, às dificuldades gritantes de Taarabt sem bola até ao erro de Vertonghen. Ora veja:

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11 Comentários

  1. 1. Faltaram pernas na segunda parte, mas o problema do Benfica, ja no ano passado, eram a incapacidade de superacao e “a lenta morte fisica” nas segundas partes, mais o bloqueio mental/panico (muitas vezes passado do banco).

    JJ ate pode ter conseguido fazer mais com o mesmo, pela seguranca demonstrada na primeira parte, mas nao deixou de pasmar em vez de intervir assim que viu a equipa morrer no jogo. Nao teve muito tempo para se aperceber, mas talve ja devesse era estar a contar com isso…

    2. Atitude, discurso e erros antigos. JJ nao esta no Flamengo onde se um passarinho cantar aquilo da golo do Flamengo, porque estavam mais que embalados… bastava piloto automatico. Ele agora chegou ao Benfica e tem que antes de mais, recuperar a equipa para niveis de confianca decentes… e isso nao se faz com bazofia e discurso “eu e que sou”. Humildade, respeito pelo adversario, muito trabalho e consciencia dos defeitos proprios.

  2. Vocês e a implicância com o Taarabt… Quando ele apenas cometeu um erro defensivo óbvio ao não oferecer mais resistência (como vocês disseram) no 2º golo do PAOK. Vocês dizem que a solução será arranjar outro 8… Eu gostava de saber quem é esse 8 com capacidade para apagar esses fogos todos, mantendo a estrutura táctica e encontrando as linhas de passe de qualidade q o Taarabt encontra… não digo q n haja mas só queria saber quem é e qt custará…É que todos os médios que me vêm à cabeça
    Não seria mais fácil meter outro médio? Ainda por cima tendo Florentino, waldschmidt etc no banco? Assim o problema, que é táctico, dos outros dois golos q falaram no vídeo já n se punha pois a equipa teria lá o terceiro médio… Nesses golos n há médio ou atleta nenhum no mundo que estando na posição em q weigl está chegará sempre a tempo ao outro lado de ser o 3º médio q vocês falaram q faltou.

    Cumprimentos

    • *É que todos os médios que me vêm à cabeça com essa rotação a jogar na Europa Modric, De Bruyne, etc etc nenhum joga num sistema só com 2 médios (um 6 e um 8)

    • Mário Horta, não é implicância com o Taarabt. É ter noção de que da mesma maneira que o Pizzi a jogar a 8 não tem a intensidade defensiva necessária, o Taarabt tem-la mas apenas durante 60 minutos…

      Saudações

      • A questão é q eu acho praticamente impossível um jogador ter a capacidade de andar no Vai e vem os 90 min sem perder qualidade. Sempre achei esse o principal defeito do modelo do Jorge Jesus. Tivemos o Enzo e o Renato Sanches mas estes não tinham a qualidade ofensiva que o Taarabt tem, embora tivessem uma capacidade maior de recuperar mais metros na transição defensiva. É quase sempre um trade-off, tirando um ou outro fora-de-série. E pior do q isto, acho q é mesmo um problema táctico nos exemplos mostrados do 1º golo do Paok e o golo do Bournemouth, acho que é impossível o Taarabt e o Weigl estarem a apertar quem estão na pressão , dps qd o adversário vira o flanco o Weigl largar e ir correr/sprintar 40 ou 50 metros a tempo de ajudar do outro lado (deu-me a ideia q foi isso q foi sugerido)… acho q há qualquer coisa q n está bem…

        Cumprimentos

  3. A quebra mental quando estão em desvantagem está relacionada com a falta de liderança.
    Almeida e Pizzi não podem ser capitães de equipa.
    A braçadeira devia ser do Ruben Dias ou até do Vertonghen.

  4. Análise perfeita do Pedro, e ainda complementou com algo que já tinha reparado no golo do Bournemouth. E se recuarmos ainda mais na pré-época sofremos um golo da mesma forma contra o Farense. A bola quando é metida à entrada da área falta sempre um médio centro que por norma ainda está a recuar e está desposicionado, e desta feita não dá cobertura à linha defensiva.

    A análise feita ao movimento do Vertonghen no segundo golo também foi perfeita, embora se tenha visto na repetição que quem mete o homem em jogo é o Grimaldo que não travou ao mesmo tempo que o Vertonghen. Isto claro não implica que o belga não tenha tido uma má abordagem (porque teve). Não se pode arriscar assim tanto jogar com o fora de jogo já tão perto da baliza, teria sempre de acompanhar o movimento.

    Aqui podem haver 3 soluções:

    A primeira passa por juntar as linhas e assumir uma posição de controlo em transição defensiva onde automaticamente os médios posicionam-se lado a lado. Para isto acontecer, os avançados têm que trabalhar muito mais e descer até ao meio campo para pressionar o médio portador da bola. Porque no primeiro golo vê-se que Taarabt sai à pressão e quer o Sefe, quer o Pedrinho, estão a ver jogar.

    A segunda, passa por Weigl assumir um posicionamento muito mais perto da linha defensiva, assumindo-se quase como um terceiro central, fazer uma que vai possibilitar que quer Vertonghen quer Rúben Dias possam sair na pressão ao portador da bola à entrada da grande àrea tendo a garantia que a sua posição é preenchida pelo trinco.

    E depois claro, tal como o Pedro afirmou, um médio com uma cadência de passada larga como Florentino talvez conseguisse dar a cobertura necessária ao Pizzi quando é ultrapassado e isto dava mais tempo para que Taarabt recuasse até ocupar a sua posição de médio centro esquerdo (isto se o Taarabt conseguisse ter pernas e noção defensiva para recuar).

    No segundo golo, é demasiado óbvio (tal como foi na temporada passada) que Taarabt apartir dos 60 minutos perde intensidade. E isto num médio centro é altamente prejudicial para uma equipa que joga com 2 avançados. Porque se o marroquino nem se faz sequer ao lance e abriu uma avenida para que o lateral progredisse, deixando a equipa em inferioridade numérica. Já aqui foi referido há uns tempos também pelo Pedro, que um jogador batido em dribble é um jogador a menos a defender porque ficou para trás, enquanto que um jogador que mesmo não tendo capacidade física para recuperar a bola num duelo individual(como Weigl) se mantiver a compostura, consegue pelo menos acompanhar a jogada até receber apoio de um colega. E o Taarabt nesta jogada, não acompanha fica completamente a ver jogar. É claro que o Vinícius podia fazer falta, mas com que necessidade quando tem pelo menos 5 colegas em orgnização defensiva?

    Acho que a solução mais óbvia para esta época será passar a jogar com Florentino e Weigl. Porque Florentino tem a tal cadência de passada que o faz chegar a qualquer lado do campo para dar cobertura (daí ser chamado de “polvo” pelos colegas). Enquanto que Weigl tem a resistência física para recuar, noção tática defensiva para se colocar nas posições certas e cobrir as saídas do Tino à pressão, e do ponto de vista ofensivo consegue oferecer controlo de posse com qualidade não errando passe. Tornar-se num jogador de passe mais vertical, é uma questão de treino.

    • Análise perfeita, concordo com tudo. Já há tempos que digo que um meio campo Florentino-Weigl tem que ser testado. Num meio campo a dois, tens sempre de ter jogadores capazes de pressionar e cobrir espaços de forma exemplar (como por exemplo, Thomas Partey e Saul Niguez do Atlético de Madrid) porque basta um falhar que corres sérios riscos. É estranho ver Florentino tão distante da titularidade depois de ter voltado em grande com Veríssimo e mostrado bons sinais. Alguém que mostre o ultimo Benfica – V. Guimarães ao JJ, o jogo em que Florentino sai do banco ainda na primeira parte para fazer aquilo que Weigl não consegue ainda fazer eficazmente.

  5. Concord, Taarabt apesar de muito bom tecnicamente não tem pulmão para jogar a 8. Mas o problema maior não é ele, é jogarem sempre Almeida e Pizzi. O primeiro não tem categoria, é muito mau com a bola no pé e defensivamente também nao é nada de jeito,leva com um extremo minimamente rápido ou habilidoso e é sempre ultrapassado,a não ser que faça como Grimaldo e fique à distância a ver. Pizzi não defende, perde 30 bolas por jogo, é muito lento nem consegue fintar em progressão, sempre um a menos que depois engana alguns marcando um golo. Remata fraco,só com a bola no ar é que vai com alguma força.
    Quando estes dois saírem do clube será um dia muito feliz para o Benfica.

  6. Bem visto, fizeste uma excelente análise e até sugeriste soluções…
    Mas os nossos laterais estão a fechar mal os corredores, apesar de que quando os médios centro ou alas não acompanherem os movimentos dos adversários, logo os adversários surgem em superioridade numérica o que acaba por dificultar a manobra defensiva em quase toda linha…

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