Desafie o Perito – Emoção para o Fim de Semana

O que é o DESAFIE O PERITO?

“Basicamente passa por desafiar o Lateral Esquerdo, site perito em análise futebolística.”

Para participar, basta preencher o número de seleções indicadas pela casa de apostas.

Esta semana a equipa do Lateral Esquerdo retoma o desafio! Escolhemos mais um lote de jogos interessantes para o desafio da Moosh.pt. Atreves-te a jogar? ENTRAR AQUI.

Leverkusen x Leipzig 

A equipa de Peter Bosz retorna a casa, desta feita sem Havertz, referência do passado recente, para defrontar o excitante Leipzig de Nagelsmann que também perdeu o extraordinário Timo Werner.

Depois de um empate em Wolfsburg, a equipa da casa deverá manter a sua matriz tática. Um 4x1x4x1 no momento defensivo, que se transforma em 4x3x3 e que vê a velocidade e capacidade de desequilíbrio de Bellarabi e sobretudo de Diaby resolverem problemas em situação de contra ataque beneficiando também da chegada do ponta de lança argentino Lucas Alario. Uma equipa taticamente trabalhada ao mais ínfimo pormenor para fechar espaços, pressionar no momento certo, e sair com enorme verticalidade, equilibrando previsivelmente um jogo perante o camaleónico Leipzig.

A vitória caseira frente ao Mainz fez regressar o sistema de três centrais, num sistema que fortalece organização defensiva e que permite com o desdobramento ofensivo de Angelino à esquerda e Haidara à direita uma chegada muito forte e veloz ao último terço, onde a presença interior de Dani Olmo e Forsberg são focos de criação. 

Promessa de um jogo com todos os ingredientes – Confronto de Sistemas Táticos, Competitividade, Qualidade Individual e Intensidade / Velocidade de jogo.

Betis x Real Madrid

A equipa de Manuel Pellegrini soma seis pontos em dois jogos, e joga perante um Real Madrid que tropeçou na sua estreia na competição aumentado ainda mais o interesse competitivo da partida.

Em 4x2x3x1, agora com presença de William bem consolidada no meio campo, protegendo as costas e fazendo a bola chegar aos mais ofensivos Fekkir e Canales – que jogadores! – o Real Betis tem também na organização e qualidade defensiva de Bartra e Emerson, jogadores com experiência de clube grande, um ponto importante para suster o ímpeto madrileno. 

Zidane apostou na irreverência e juventude de Rodrygo, Vinícius e Odengard nas costas de Benzema na jornada inaugural, e embora não tendo vencido, a capacidade de desequilíbrio pela velocidade de execução do seu trio de zona de criação deixa sempre antever um jogo de dimensão técnica elevadíssima. Com Kroos e Modric a assumirem a ligação baixa com a zona de criação, mais momentos para poder acelerar os jovens encontrarão, e tal faz prever um jogo de nível Europeu. Um Bétis que pausa, pensa e define com qualidade, contra um Real com capacidade de aceleração e chegada ao último terço incrível, num jogo que promete futebol ofensivo e criativo.

WBA x Chelsea

Slaven Bilic orienta uma das equipas mais débeis do ponto de vista individual de toda a Premier. Apresenta uma organização que pretende antes de tudo o mais ser forte defensivamente, bem assente numa linha de cinco na rectaguarda, protegida por linha média a quatro. Com todo o processo criativo a cargo do talento de Matheus Pereira, o WBA receberá o Chelsea novamente com linhas bastante recuadas e um jogo de procura de duelos no momento defensivo. Do outro lado o Chelsea de Lampard perdeu na recepção ao Liverpool, mas continua a ser uma das equipas mais prometedoras da Liga. Um sector médio com Kanté, Kovacic e Jorginho assegura possibilidades defensivas e impede saídas ofensivas a um WBA já pouco criativo, e ainda faz a bola chegar às zonas de definição onde Werner partindo de uma posição mais exterior e Mount, ao redor de Havertz configuram um trio ofensivo de grande recorte técnico, capacidade de resolução de problemas em espaços curtos e ainda mais eficazes quando o campo se abre. Um poderio ofensivo que promete tornar-se inolvidável e que torna a partida ainda mais atrativa.

Tottenham x Newcastle

Mourinho volta a casa na Premier League, depois do retumbante triunfo em Southampton, mas também depois da derrota caseira perante o Everton. Desta feita com promessa de reforços que brevemente enriquecerão um plantel até então carente de mais opções ofensivas.

As linhas baixas do Newcastle dificultarão as entradas na profundidade de Son, mas permitirão a Kane mover-se em zonas mais próximas para finalizar. O 4x4x2 em Momento Defensivo deverá manter-se inalterado com um Tottenham que não pressiona primeira fase com o claro intuito de fazer sair de trás oponente, para depois então na recuperação da bola fazer acelerar Son e Lucas Mouras. 

Verticalidade e “matreirice” tão habitual em Mourinho que confere as Spurs uma vantagem mais do que individual, colectiva. 

O Newcastle de Steve Bruce foi copiosamente batido na recepção ao Brighton e a Londres levará de novo o seu 4x4x2 preparado para passar maioritariamente o tempo da partida sem bola. E tal opção estratégica poderá afigurar-se desde logo como uma dificuldade maior para um Tottenham que se sente confortável a explorar ataques rápidos nas costas dos adversários. A configuração tática e lado estratégico permitirão ao Newcastle apresentar dificuldades aos Spurs, enquanto esperam que Saint-Maximin possa resolver problemas ofensivos numa cavalgada individual. 

Um jogo de pressão para Mourinho depois dos três pontos perdidos na jornada inaugural, e contra um Newcastle de forte vocação defensiva, fazem prever um jogo de interesse redobrado.

Barcelona x Villarreal

O Villarreal de Unay Emery é uma das equipas da Liga que mais promete na nova temporada. A um treinador de grande sucesso, alia individualidades de nível elevadíssimo. Volta a partir de um 4x4x2 em Organização Defensiva, e terá a temível dupla Gerard Moreno – Paco Alcacer na frente de ataque. Avançados capazes de se complementarem, e de assumirem rédeas da partida quer em ataque posicional, quer em contra ataque, como previsivelmente acontecerá na visita a Camp Nou. Linhas baixas, suporte de Coquelín e Dani Parejo ao espaço à frente da importante dupla de centrais – Albiol e Pau Torres, e procura de saídas rápidas pelos seus criteriosos avançados. Será assim que o Villarreal se apresentará em Camp Nou para a estreia interna da equipa de Ronald Koeman. 

O holandês resgata um sistema que faz dividir tarefas entre médios, com presença de De Jong ao lado de Sergio, alternando posição seis com presença mais próxima da bola quando esta entra no último terço – Ambos responsáveis por proteger estrutura ofensiva que contará com um quarteto verdadeiramente assombroso – Messi, Coutinho, Fati e Griezmann, trazem talento, capacidade criativa, combinações entrelinhas, aceleração e definição em frente à baliza. E quando a fadiga se instalar, o “cavalo” Trincão e o irreverente Dembélé esperam oportunidade para manter velocidade do jogo. O novo Barcelona promete ultrapassar dilemas e problemas passados e tornar-se numa máquina ofensiva.

Atletico x Granada 

Diego Martinez lidera o Granada que em três partidas oficiais soma três vitória – 2 jogos na Liga, 6 pontos e liderança. O 4x2x3x1 da equipa forasteira tem no português Rui Silva, um guardião que vale pontos, e na dupla de centrais Domingos Duarte e Vallejo, ex Wolves, jogadores capazes de em bloco baixo dominar os espaços na sua grande área. Em Madrid deverá voltar ao posicionamento baixo, esperando momentos para explorar a presença goleadora de Soldado. Tal abordagem fará aumentar dificuldades de um Atletico bem mais confortável a contra atacar que a assumir o jogo.

Sem jogos de preparação para amostra, mas com uma matriz tática inalterável, Simeone deverá fazer retornar o 4x4x2 e entregar o seu ataque à capacidade criativa de João Felix. Tremendo nível tático em todos os momentos defensivos, quer na forma como fecha os espaços de entrada aos adversários, quer como controla possíveis saídas em contra ataque, o Atletico tem em Saul, Koke e Partey uma tripla no meio que dá um suporte muito forte na capacidade de recuperação coletiva.

O Wanda Metropolitano é regra geral casa de jogos com pontuação baixa, pelas dificuldades que o Atletico apresenta em ataque posicional e pela postura defensiva de quem a Madrid se desloca, e a estreia do Atleti perante o líder faz prever mais um jogo de matriz tática bem acentuada.

Roma x Juventus

Depois do empate a zero em Verona, a equipa de Paulo Fonseca retorna à capital para defrontar a velha senhora, e perante tamanha dificuldade, deverá manter o sistema de três centrais que apresentou na ronda inaugural.

Em Verona tal opção não lhe reduziu ímpeto ofensivo – Dominou e criou, mesmo não tendo marcado e perante a poderosa Juve de Pirlo, a ideia não se alterará. Jogo incisivo em posse, com Pedro, Mkhitharyan e Pellegrini entre linhas na zona de criação, mas com uma equipa sempre equilibrada com os três centrais mais a dupla Diawara – Veretout no meio campo, protegendo momentos de perda da bola. Com bola, mas preparado para transitar, assim será a Roma na recepção à Juventus.

Pirlo trouxe um novo sistema tático para a Juventus, e em Roma voltará a recorrer aos três centrais que lhe garantem uma saída com diferentes linhas de passe na segunda fase de construção, seja pela presença de Cuadrado ou Frabotta por fora, ou de McKeenie e Rabiot em espaço interior, protegendo presença ofensiva de Ramsey. A chegada ao último terço com a intuição de Cristiano, sempre mortífero em zona de finalização e o recém chegado Kulusevski, prima pela mobilidade, velocidade e chegada à área eficaz seja em ataque rápido, contra ataque, ou mesmo em ataque posicional. Cristiano continua a ser uma arma tremenda nos momentos de organização ofensiva, pela forma como descobre espaços na área que até então parecem inexistentes.

A nova dinâmica da equipa de Pirlo será posta à prática numa das deslocações mais complicadas do ano, e tal faz prometer uma partida de grande matriz tática, mas também de emoção pela capacidade criativa de ambos os conjuntos.

Brighton x Man Utd

Graham Potter orienta mais uma das equipas Europeias que jogam partindo de um sistema de três centrais. Prioriza antes do assumir a posse, um jogo de muita concentração defensiva, rigor e solidariedade no trabalho sem bola, fechando espaços, pressionando corredores laterais depois de antes convidar adversários por lá seguirem.

Chega ao confronto depois de uma tremenda vitória por três a zero no campo do Newcastle, e tem no desdobramento ofensivo dos seus laterais uma arma em ataque posicional, mas é maioritariamente nas saídas rápidas que Troussard e Maupay assumem importância que poderá magoar um United decepcionado pela primeira jornada.

A equipa de Soslkjaer tem um potencial individual elevadíssimo mas não se encontrou na primeira ronda e ainda viu vários elementos abaixo do exigível. Martial, Greenwood e Rashford trazem velocidade para o último terço mas é pela capacidade de Van de Beek e Bruno Fernandes nas suas costas de criarem momentos óptimos para essas acelerações que o futebol ofensivo do United se transforma positivamente. Em Brighton sentirá as dificuldades próprias de quem sendo bastante mais capaz e estando mais preparado para explorar espaços largos, se verá obrigado a desmontar uma estrutura muito densa e baixa no campo.

Apesar do evidente desnível individual, a própria matriz tática do jogo que ofertará ao United um jogo que não lhe agrada promete trazer emoção e competitividade, aumentando interesse da partida.

Augsburg x Dortmund

O Augsburg de Heiko Herrlich foi uma das surpresas na primeira jornada, triunfando no campo do Union Berlin, e prepara-se para receber a equipa de Lucien Favre, mantendo a sua estrutura habitual de 4x2x3x1. Partindo de um modelo que prioriza a competência defensiva, que garante o fecho dos espaços e os momentos de pressão como factores para então sim, assumir postura mais ofensiva, o Augsburg tem no extremo Vargas a referência para poder numa transição ferir um Dortmund que por se sentir bastante mais confortável a transitar do que em ataque posicional terá sempre dificuldades na partida.

A identidade da temporada passada mantêm-se inalterada. A equipa de Favre baseia o seu jogo no 3x4x3 com bola, com centrais a assumirem grande preponderância na fase da construção, suportados pela dupla promissora do meio campo – o consagrado Witsel e o jovem Bellingham. Na frente a velocidade de Sancho, a execução de Reyna e a potência e capacidade finalizadora de Haaland transformam cada saída rápida num potencial momento de golo.

Um jogo que deixa antever dificuldades para o favorito Dortmund por previsivelmente ter menos lances para sair rápido, e que por isso se torna ainda mais interessante.

Hoffenheim x Bayern

Venceu em Colónia numa das surpresas da primeira jornada, e receberá o Bayern fortalecido, não apenas mentalmente mas numa estrutura tática de grande robustez quer em presença de elementos quer na capacidade para vencer os duelos. Perante o Bayern aparecerá com linhas muito recuadas, fechadas num 5x3x2, com Kramaric nas costas do ponta de lança Dabbur. A dupla ofensiva passará previsivelmente muito tempo afastada da baliza de Neuer, e com isso menos hipóteses terá de poder percorrer metros de forma eficaz em contra ataque. 

Do outro lado, independentemente do quão baixas estiverem as linhas da equipa da casa, encontrar-se-à um Bayern imparável pela sua tremenda capacidade de em construção descobrir caminhos até ao último terço onde ai acelera com possibilidades de desequilíbrio infinitas nas botas de Gnabry, Sané e Muller que ainda alimentam o goleador Lewandowski. 

Ver o Bayern é entender o jogo. A forma como ligam o ataque com critério de espaço para espaço e como na perda pressionam com intensidade evidente o oponente, asfixiando-o não permitindo qualquer veleidade para sair para o ataque é uma lição ao jogo colectivo, rubricado por individualidades de excelência.

Seja o primeiro a comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.


*