O Espaço Central azul que abriu e verde rubro que fechou

Jogo no Dragão com dificuldade bem superior à expectável. Tal como na recepção ao Braga, FC Porto a partir novamente em desvantagem e a ver o seu adversário chegar a um outro golo irregular – por escassos centímetros.

Organização muito densa da equipa maritimista, estruturada num 5x4x1 que foi impedido o FC Porto não apenas de criar finalizações mas até de entrar em zonas de criação em espaço interior. Por fora, onde Alex Telles faz sempre a diferença, Claudio Winck o lateral direito verde rubro surgiu com uma inteligência notável na forma como condicionou Telles nas potenciais situações de cruzamento, fechando sempre o arco que costuma imprimir na bola, mesmo que tal significasse abrir mais o espaço interior.

Arrastamentos em Zona de Criação que abriram espaço entre Central (CNT) e Central (ESQ), foram a única solução de entrada em zona perigosa na primeira parte

Sem conseguir combinar ou romper linhas em ligações colectivas, o primeiro tempo azul ficou marcado pelas investidas individuais de Manafá – Foi o jogador que mais carregou o jogo até ao último terço e grande percentagem das entradas do FC Porto em zona de finalização surgiram das suas iniciativas por fora – Em progressão, associando-se ou não.

FC PORTO junto em Organização Defensiva – Não seria assim no golo inaugural

O golo do Marítimo: Pepe acompanha movimento para a linha lateral do adversário directo sem confirmar se Mbemba – que deveria ter sido bem mais rápido a encurtar – estava próximo para poder acompanhar o seu movimento e fechar espaço central:

O empate surgiu na forma habitual com que o FC Porto resolve quando tem problemas ofensivos – Bola parada cobrada por Alex Telles – Em cantos, não dá para tapar o arco do cruzamento! – e Pepe empataria o jogo próximo do intervalo.

A Segunda Parte iniciou-se com a mesma toada – Marítimo muito fechado à espera de um momento para poder contra atacar, e é numa saída dessas que os insulares conquistam a bola parada que valeria o segundo golo de Rodrigo Pinho – Belíssima exibição!

Em desvantagem, Sérgio Conceição resgatou o 4x4x2 com a entrada de Taremi mas os azuis apesar de cercarem por completo o Marítimo, encostando a equipa de Lito Vidigal até ao seu primeiro terço de onde apenas a largos espaços conseguiram sair não foram encontrando espaços para romper e criar, mesmo que a bola tenha mesmo rondado a linha de golo, e Alex Telles tenha sido chamado a cobrar uma grande penalidade que poderia ter permitido virar o jogo.

Desinspirado e sem criar, sofreu ainda mais porque Lito no plano estratégico retirou ao jogo do Porto as situações de Transição – Teve sempre equipa com muita gente atrás, mesmo quando atacava, e raramente saiu em Organização – Preferiu sempre jogar longo e manter Organização Defensiva, e minimizou as possibilidades nas bolas paradas – Quantas vezes se ouviu “Sem Falta” proveniente das hostes madeirenses?

Notas SOFASCORE.COM

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5 Comentários

  1. Escassos centímetros que ninguém pode provar não serem, eles sim, falsos. Num futebol normal, estavam em linha.

    Porto sempre levado ao colo, essa é a verdade. Isso desvirtua qualquer análise ao jogo futebol, porque, nesse clube, tudo é uma mentira.

    Tiro-vos o chapéu de quererem falar de futebol, proponho que nunca o façam sobre o Poeto, porque é um paradoxo sem solução. Ignorem essa ‘equipa’, o LE sairá a ganhar, em termos de higiene.

      • Nem a bola passou a linha de golo (vai ver as regras) nem houve nenhum lance duvidoso de penalti na área do Maritimo.
        Houve sim um golo irregular de Pepe por falta do Danilo, falta de Alex Telles para penalti, um penalti inventado (Marega é que faz falta) e 11 minutos de prolongamento.
        Um abraço.

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