Durante a tarde foi partilhado (aqui) um artigo – Apresentação no Canal 11 – da possível influência de João Palhinha no clássico, e o jovem médio leonino não deixou os seus créditos por confirmar. A um nível impressionante, sobretudo se recordarmos o tempo de ausência, foi o jogador mais do Sporting, pela tremenda capacidade em Transição Defensiva – Das suas acções os leões mantiveram-se inúmeras vezes no meio campo ofensivo mesmo após perder a bola. É o melhor médio defensivo da Liga e foi o jogador mais influente do Sporting na partida, responsável maior pelo bom jogo leonino.
Para ter bola é preciso A) não perder B) recuperar
— Lateral Esquerdo 🇵🇹🧠⚽️ (@lateralesquerd0) October 17, 2020
Sem surpresa, apesar da longa ausência Palhinha foi um dos melhores na 1ª partehttps://t.co/bCSWJ9YgE7
Alvalade recebeu um Sporting que mostrou capacidade para se bater com qualquer equipa da Liga. Taticamente bem preparado, com vários jogadores de potencial elevado – O nível que Pedro Gonçalves, Nuno Santos e Nuno Mendes terão no final da época deixa muita expectativa – criou, esbanjou e marcou.
As combinações à esquerda trouxeram problemas constantes ao FC Porto, e sobre a direita Pedro Gonçalves teve sempre ideias para mostrar quando recebia a posse.
Maiores dificuldades apresentou a equipa de Sérgio Conceição na primeira meia hora da partida. Não foi capaz de sair da pressão, perdeu bolas onde não é costume e sujeitou-se às investidas leoninas.
Embora não totalmente dentro do jogo, um erro crasso da linha defensiva do Sporting – É o pormaior que impede os leões de poder chegar mais acima: A sua linha defensiva não tem noções sobre como defender – permitiu ao rotativo Uribe surgir na área e empatar o jogo, e numa saída pós bola parada defensiva, Luis Diaz venceu duelo com Nuno Mendes e carrega a bola até à área leonina, onde Corona foi… Corona.
Em vantagem e sabendo das dificuldades do seu adversário em ataque organizado, o FC Porto baixou linhas e foi controlando o jogo, deixando correr o tempo convicto que não teria a equipa de Rúben Amorim argumentos para colocar em causa o resultado.
E a realidade é que a etapa complementar trouxe um Sporting menos criador, menos agitador, a roubar menos bolas em espaços altos e com isso incapaz de se tornar uma ameaça ao controlo azul. O problema de quando se controla vencendo por apenas um é que há sempre a possibilidade de um lance atípico ou aleatório poder mudar o jogo.
A marca de Palhinha na recuperação, a definição que levou Sporar a finalizar de calcanhar e posterior golo de Vietto trouxeram a justiça no resultado. Se o Sporting foi melhor durante um largo período, o Porto esteve confortável demasiado tempo.
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Já agora mostrar o palhinha em OO…esconde-se da bola
Lógico que se mostrou menos, porque com 343 em organizaçao ofensiva especialmente do Sporting que e tudo miúdos alguém tinha que se resguardar mais e calhou a palhinha fazer esse tarefa tb porque vem de uma longa paragem logo ainda falta automatismos e tb porque alguém tinha que fornecer os equilíbrios porque com uma defesa como a do Sporting o médio defensivo e de extrema importância saber estar no sítio certo para quando existe uma possível perda de bola como a que dá por exemplo o 2 golo do sporting