Ninguém pára o Benfica

Notas Sofascore.com

O termo “parar” aplica-se na perfeição. Não apenas pelos quatro triunfos em quatro jogos na Liga, mas porque é mesmo uma questão de não ser possível parar os quatro “cavalos” da frente após cada roubo de bola encarnado.

Só na primeira parte quatro golos, todos a surgirem em momentos de Transição – Dois não contaram por questões de centímetros.

Pressão sobre a saída do Rio Ave com Rafa a sair, e Everton a ficar

Diz-se que com bola se controla o jogo. Contra o Benfica, na realidade nacional a bola é o primeiro caminho para a perda e o golo encarnado. A capacidade de pressão dos elementos da frente, expressa não apenas na velocidade a que encurtam espaço para portador e linhas de passe próximas, mas também em como desarmam adversários voltou a valer ao Benfica de Jesus um sem número de recuperações altas que terminaram invariavelmente com grandes oportunidades.

E se a forma como aperta cada saída adversária impressiona, a capacidade de definição dos seus jogadores da frente é verdadeiramente notável – Em especial Luca e Everton que são eficientes e eficazes. Decidem bem, executam bem. Se há possibilidades de haver perigo eles criarão o perigo.

Entre golos somados e anulados, o Benfica atropelou os vila condenses no primeiro período, dando por vezes a sensação de que a equipa de Mário Silva não era sequer do mesmo campeonato, tamanhas as dificuldades que sentiu para ultrapassar a linha do meio campo.

Darwin já se percebeu, não tem a habilidade técnica dos “predestinados”, mas é verdadeiramente difícil de defrontar – A passada larga, o poderio físico que ganha duelos e atira ao solo quem se atreve a disputar consigo os lances, tornam-o um jogador temível após cada roubo de bola, e um dos elementos em foco no Benfica.

Bastante apreciável foi o trabalho de coordenação defensiva da última linha encarnada – Mesmo com pouco tempo de trabalho entre Otamendi e Vertonghen, a linha esteve alta, concentrada, bem orientada, e com isso encurtou o campo de ataque ao Rio Ave. Quando batida, no individual o argentino e o belga venceram os duelos e apenas por um par de ocasiões o Rio Ave ameaçou a baliza de Ody.

Saída para o Ataque – Posicionamento em diferentes linhas dos médios

Destaques individuais: Luca – Nem sempre aparece no jogo, mas sempre que assim acontece define com qualidade elevada. Cria, Acelera, Pausa, Marca. Gabriel – Menos errático com bola (percebe-se que Jesus não lhe dará espaço para muita “invenção”) demonstrou a capacidade de recuperação da posse de sempre, ficando ligado ao primeiro golo. Otamendi – Forte nos duelos, controlou sem grandes problemas os momentos em que teve de sair da linha fosse aproximando de Gilberto, ou no espaço à frente / atrás da sua linha. Foi um garante de segurança.

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6 Comentários

    • Esdras aqui não se comentam clubites nem imbecilidades, volta para o visão de mercado e para as caixas de comentários dos jornais.
      Para ti o Pizzi deve ser bom, marca muitos golos(ou marcava) e assiste.

      • Que tem de mal o Visão de Mercado?
        Sou super fã do trabalho do LE , inclusivé sou patreon mas essa pseudo “intelectualidade” de que o que se escreve no VM é mau e que só o que se diz aqui é que é futebol com “cérebro” é um bocado rídicula. não se podem respeitar todos?
        Ou quando te dizem aqui que o Chiquinho é o Iniesta tu comes calas e depois insultas o VM que é 1 blog com muito trabalho e cobertura de vários desportos?
        Abraço e continuação de bom trabalho LE

  1. Esdras, podes não ter visto o jogo. Mas o artigo é bastante explícito em relação aos 4 cavalos.
    Aqui dão-te a papinha feita e msm assim tens dificuldades a interpretar.

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