É um dos avançados mais prometedores dos últimos tempos em Portugal, contudo uma má gestão da sua carreira poderá atrasá-lo. Não que esteja atrasado no seu percurso, muito pelo contrário. Ainda júnior ter oportunidade de somar minutos na Premier League é até o contrário de estar atrasado.
A preocupação passa sobretudo porque a evolução deve ter sempre em conta o estímulo. Ser suficientemente alto para que provoque adaptações, mas não tão alto que traga o insucesso. E se na temporada transacta não fez qualquer sentido a sua integração na equipa A do FC Porto quando não estava minimamente preparado para poder jogar e contribuir a tal nível, a chegada à Premier League é um salto ainda maior, para quem deveria estar a competir com regularidade, preferencialmente na equipa secundária dos dragões, fazendo o caminho que naturalmente o levaria ao topo.
Tal como o poderoso Diogo Dalot, estar uns passos à frente, poderá revelar-se contraproducente e… obrigatoriedade de passos a trás no futuro.
Soma 130 minutos na Aventura inglesa e uma diferença de ritmo óbvia para quem chega à Premier League sem sequer testar o ritmo Liga NOS. Jogou 90 minutos contra o Stoke no jogo em que o Wolves caiu da Taça da Liga, e entrou nas derrotas copiosas com City e West Ham. Cinco remates que trazemos aqui nas três partidas. Ora veja:
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Trata se de lavagem de dinheiro e não de gestão de carreira. É triste mas é assim o futuro do futebol.
A qualidade está lá mas foi exposto demasiado cedo. Não basta potencial é preciso o correto enquadramento.
Uma nota, para quando uma referência ao Braga de Carvalhal?