Um, dois, três e outros mais que ficaram por entrar

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A ausência de Pepe fez-se sentir em cada instante da primeira parte… e da segunda. Incapacidade para construir, erros e incapacidade ainda maior para transitar com qualidade. E foi assim, depois de um passe errado de Diogo Leite que o Paços porque roubou a bola por intercepção da linha média pôde sair com os 4 de tal linha mais os 2 da frente contra centrais azuis, aos quais ainda se juntou Grujic para equilibrar a equipa.

A posição alta de partida de Corona no momento da perda (tal como deveria ser – A perda é que não deveria ter acontecido em tal situação) haveria de o condenar a uma abordagem de grande infortúnio.

Pouco demorou até que Evanilson num dos movimentos em que é mais forte aparecesse em condições para marcar, mas o gigante Jordi, guardião pacence fechou a baliza e não possibilitou o reacender da chama do Dragão, que ainda veria um livre de Oliveira esbarrar no poste.

E foi tudo o que o Porto conseguiu no primeiro tempo, à parte de um golo completamente caído do céu num lance totalmente aleatório sem qualquer criação azul.

Pelo meio, o Paços encontrou em cada momento de Transição Ofensiva uma oportunidade para ferir mais os azuis. Fez mais dois golos (um invalidado) e ainda colocou Luther só de frente para Marchesín. Chegaria portanto o intervalo com a vantagem mínima de uma extremamente bem organizada equipa pacence, que merecia ter ido para o balneário com vantagem bastante mais larga.

O regresso de um losango a meio na participação em Construção, com muita mobilidade entre os 4 elementos que passavam pelos diferentes vértices

Ainda vivo ao intervalo, esperava-se reacção forte do FC Porto na segunda parte, mas pouco mudou. Sérgio resgatou o 4x4x2 com as entradas de Nakajima e Luis Diaz, e se o colombiano foi como habitualmente um verdadeiro quebra cabeças, o nipónico não acrescentou nada no processo ofensivo, definindo mal tempos para soltar a bola, raramente proporcionando aos colegas possibilidades para receber com tempo e espaço.

Mais um lance de infortúnio, desta feita de Marega condenou o jogo azul. Cada ataque do Paços foi levando perigo e o guardião do Porto ainda teve de defender inúmeros remates entre outros que sairam perto da sua baliza.

Uma exibição confrangedora com tudo errado – Sem qualidade na Transição Defensiva, sem ninguém que se impusesse no espaço à frente dos centrais, sem centrais capazes de liderar a equipa, e com as soluções que vieram do banco também sem capacidade para produzir – Diaz foi a excepção – o FC Porto deixou na Mata Real uma imagem demasiado errática.

Regresso do 442 com mais gente por dentro – Felipe e Diaz ao redor de Taremi

Nota para STEPHEN EUSTÁQUIO – Exibição de nível estratosférico – Critério, saída com qualidade, fecho dos espaços, recuperou bolas que valeram ataques perigosos e ainda apareceu no último terço para finalizar com classe. Um luxo na Liga NOS. E para PEPA – Que jogo absolutamente tremendo do Paços de Ferreira, controlando o tempo todo e sendo sempre mais perigoso que o FC Porto. Organização de excelência como nos vem habituando ao longos dos últimos anos a fazer a diferença.

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4 Comentários

  1. Este é o Porto de Conceição. Capaz de fazer um qualquer jogão contra qualquer equipa de um nível superior e capaz de fazer maus jogos a qualquer momento contra qualquer equipa de nível inferior.
    E com isto não me estou a querer desvalorizar o Paços e muito menos o Pepa; é só a constatação do facto de este Porto ser exatamente a imagem do seu treinador que é um misto de qualidade com inconstância temperamental.
    Este Porto só não está numa crise desportiva profunda há anos (para além da crise financeira) por manifesta responsabilidade do Benfica que não soube ser competente na seleção de treinadores nem na definição do fio do seu bom projeto, não tendo assim sido capaz, por enquanto, de impor a sua dimensão saude financeira a um adversário sem capacidade de investimento, o que é manifestamente ridículo. E também, porque não dizê-lo, porque o Sporting tem estado noutra liga que não a destes dois, mas talvez agora comece a acordar de um coma profundo…

  2. Mas vale a pena falar de futebol nos jogos do Porto??? Mais um roubo, mais um escândalo, mais um jogo a favorecer o portinho. 116M de prejuizo. Este clube devia estar na 3a divisão.

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