Galáticos e Pavóns goleados no Bessa

Notas SOFASCORE.COM

O termo está obviamente adaptado à realidade nacional, e aplica-se às opções do Benfica. Um plantel recheado de jogadores capazes de fazer a diferença, mas tão desequilibrado que entra em campo com um corredor direito (Gilberto – Pizzi) sem a mínima capacidade de desequilíbrio, com dois médios centro que para tirarem algo de produtivo perdem vinte posses e desequilibram sistematicamente a sua equipa, e com um lateral esquerdo (Nuno Tavares) cujo primeiro toque na bola em cada jogada, se assemelha a um desastre rodoviário.

11 remates do Boavista contra 1 do Benfica no primeiro tempo foi registo que impressionou, mas apenas para quem não pôde ver Taarabt e Gabriel a errar passes e a forçar a sua equipa a voltar para trás para defender, partindo de uma estrutura aberta, porque preparada para atacar. Os laterais e os médios do Benfica perderam mais bolas num jogo do que uma equipa inteira deveria perder num mês.

O Boavista de Vasco Seabra reproduziu a formula B-Sad, que tantas dificuldades colocou ao Benfica na Luz no seu processo criativo, e desta feita com um relvado cheio de problemas, mais problemas viria a causar à equipa de Jorge Jesus. Em 5x4x1, arriscando posicionamento na profundidade (sempre alto) mas que anulou por fora de jogo as duas possibilidades que o Benfica teve, soube esperar pelos momentos em que Angel no último terço desequilibrou por completo o jogo.

Sem surpresa Jorge Jesus trocou desde logo três peças para o segundo tempo – Tivesse mais de cinco substituições para fazer e muito provavelmente seriam mais. Pizzi, Everton – que também esteve completamente apagado, embora tenha outra qualidade, e Gabriel sairam. Não tardaria a substituição de um Gilberto incapaz de um único desequilibrio ofensivo. Lento, pesado, pouco hábil, pouca técnica – Não jogaria na maioria das equipas da Liga – pelo veloz e com muito mais potencial Diogo Gonçalves.

Ataque Posicional do Benfica na 2º parte

A entrada de Weigl – E saída dos dois médios – contribuiu para trazer um jogo de menos duelos e bola para a frente e para trás, permitindo ao Benfica finalmente “assentar” o seu jogo, ter tempo para chegar à frente e poder então perder a bola pronto para recuperar rápido sem ter de voltar metros para trás. Instalou-se finalmente no meio campo ofensivo e passou a rondar a baliza axadrezada, encostando atrás opositor, mas sem tempo para na zona de criação ter o toque de classe necessário para poder criar oportunidades que pudessem colocar em causa o resultado ao Boavista de Vasco Seabra.

Desde o primeiro momento (olhar o 11 inicial encarnado) e modelo que Vasco Seabra preparou para a partida que se adivinhava que seria um jogo de dificuldade elevadíssima, mas é impossível alguém esperar tal goleada. E os melhores lances ainda vieram das arrancadas de Elis.

Galáticos e Pavons foi uma ideia que não traduziu os resultados esperados em Madrid. Como será em Lisboa?

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1 Comentário

  1. Ontem o jogo foi mau demais.
    Os jogadores do benfica já costumam perder bolas durante os jogos, então com a pressão que o Boavista fez ontem, mais bolas perderam. Não fizeram 2 passes seguidos. Isto para uma equipa que se diz querer ser campeã, ir longe na Liga Europa (porque nem sequer conseguiu entrar na Champions) é mau demais.

    O plantel, mais uma vez, continua desequilibrado. Antevê-se muitas dificuldades contra o Rangers e contra o Braga.

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