Depois do Adeus

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Lisboa presenciou um confronto entre o Campeão Europeu e o Campeão Mundial. Duas equipas que partem de sistemas e modelos bem diferentes, mas cuja proposta para o sucesso tem imensas semelhanças. São ambas equipas que privilegiam um equilíbrio forte expresso não somente na organização defensiva compacta mas também nas decisões e posicionamentos em ataque que visam antes de mais coartar possíveis contra ataques adversários.

4x1x4x1 em Organização Defensiva

A primeira parte foi mais francesa – Não tanto na toada do jogo que Portugal foi capaz de assumir amiúde, mas no seu processo de criação. Griezmann entre linhas – Havia sido falado aqui – recebeu, rodou e fez jogar Martial que por duas vezes desperdiçou lances clamorosos para adiantar a selecção francesa.

Pressão HxH – Médios Atraídos e França conseguiu explorar as costas onde Griezmann se impôs

Rui Patrício foi o melhor jogador luso na primeira etapa. Por mais de uma vez com defesas fantásticas evitou o adiantar do marcador aos gauleses, enquanto Lloris teve na primeira etapa sempre um jogo tranquilo. Portugal encontrou dificuldades para ligar o jogo – Kanté, Pogba e Rabiot formaram um trio de grande capacidade defensiva que fechou sempre os espaços vitais – pese embora a dinâmica estivesse bem pensada para ter Bernardo a pensar, Cancelo e Ronaldo a explorar a profundidade, e João Felix e Bruno Fernandes em zonas para possível criação.

Saída para o Ataque de Portugal

Curiosamente foi na segunda parte que Portugal se soltou das amarras táticas adversárias e se preparou para um jogo diferente. A menor eficácia francesa que fez brilhar Rui Patrício encontrou o episódio oposto. Portugal melhor, e o guardião que salvou o jogo na primeira parte largou uma bola bem mais fácil que as que havia salvo, que valeu o adiantar da selecção gaulesa.

Portugal foi atrás do prejuízo e criou o suficiente para ter um resultado diferente.

Depois do Adeus a certeza de que uma vez mais a equipa de Fernando Santos está preparada para se bater contra qualquer equipa do futebol mundial e que há que acreditar que algo nunca antes feito poderá acontecer nos anos vindouros. Para quem oportunamente surgir agora a criticar a abordagem lusa, recorde o tempo que passa invicta a equipa de Fernando Santos, e ainda mais a curiosidade de ter apenas perdido para quem… teve e tem a exacta mesma abordagem ao jogo. O campeão mundial.

Nota Final para Kanté e… João Moutinho. Impressionante o francês – Domina todo o espaço defensivo, e como mudou ofensivamente a selecção nacional o “pequeno” Moutinho, com a sua agilidade, destreza e decisão.

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