


O FC Porto deslocou-se à margem sul do Tejo para defrontar o Fabril, equipa ainda sem vitórias no Campeonato de Portugal em jogo a contar para a Taça e pese embora a total reformulação da equipa operada por Sérgio Conceição, os azuis impuseram-se por completo em termos de domínio e controlo, não enfrentando dificuldades para seguir em frente.
Se a entrada na partida foi prometedora – Criação de vários possíveis lances de golo que Taremi e Toni Martinez não tiveram a capacidade de transformar em golo, o jogo ofensivo dos azuis caiu de qualidade e a primeira parte arrastou-se sem qualquer entusiasmo.

Um golaço de Toni Martinez abriu o activo quando o mais esperado já seria a ida com empate para o intervalo, mas nem por isso a imagem foi positiva.
Se Sérgio Conceição encarou a partida como um teste, vários foram os que perderam a sua oportunidade.
Romário Baró menos rápido a executar e decidir do que o habitual mostrou ainda assim ser opção para a zona central do meio campo – Tem características condicionais para tal – Esteve a um nível regular, o que nem sempre é fácil para quem vem sendo pouco utilizado; Felipe Anderson desperdiçou por completo a oportunidade – Inexistente a jogar nas costas dos dois pontas de lança – Tal acontecia quando a bola saía pelo corredor esquerdo; mais em jogo quando procurava associar-se com Carraça e recebeu sobre o lado de fora, ainda assim sem capacidade nem para desequilibrar com bola nem para ser reactivo sem esta – mesmo aquando da posse; Toni Martinez somou um golo assombroso mas em todas as restantes acções demonstrou não estar preparado para um desafio desta natureza. Lento a executar, dificuldades gritantes no primeiro toque – Foi incapaz de ser eficaz e eficiente; Sarr e Loum, sem dificuldades ou sequer problemas para resolver sem bola, mas também sem carregarem a construção para poder libertar jogadores mais adiantados dos seus oponentes. Afinal, a construção azul pouco atraiu o Fabril; Nakajima sem qualquer impacto sobre o jogo: Soltou bolas para trás dos movimentos, não trouxe desequilíbrio ou sequer qualquer boa ideia nas bolas que tocou – Jogou sempre ao acaso, sem perceber cada lance e também ele deverá tardar a voltar à equipa.

Taremi ainda na fase inicial da primeira parte sentenciou um jogo que foi sempre de sentido único mesmo que tecnicamente o jogo tenha estado longe de ser perfeito por parte da equipa de Sérgio Conceição. O Iraniano tem movimentos e voltou a mostrar que pode ter finalização.
A entrada de Corona e Luis Diaz mesmo que somente para somar minutos serviu para demonstrar a diferença larga de rendimento entre quem tem jogado e quem não tem sido opção – O nível técnico e a velocidade a que executam permitiram mesmo em ritmo de cruzeiro azul criar mais lances de perigo – Ficou na retina a perdida de Evanilson depois de um bom lance entre Romário e Luis Diaz.
Num jogo em que o colectivo azul fez por ser absolutamente tranquilo, faltou maior inspiração individual de quem teve oportunidade de se mostrar, ficando a sensação de que há excepção de Otávio, Manafá e eventualmente Taremi, todos os restantes estarão longe das primeiras opções.
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