E contra onze, Jorge?

Não fosse Jorge Jesus a proferir, na antevisão deste Benfica-Vitória para a Taça da Liga, que o Benfica estaria agora preparado para jogar contra qualquer sistema defensivo, e acharíamos surpreendente que alguém afirmasse neste momento que o Benfica actual esteja preparado para coisa alguma. Talvez sentindo falta da habitual autoridade com que as suas equipas condicionam os adversários, o técnico decidiu adiantar-se à realidade e afirmar (ou desejar) que, agora sim, a fluidez ofensiva e a imponência defensiva fossem capazes de dizimar (ou arrasar) quem lhes aparecesse pela frente. Contudo, e independentemente do resultado, saltaram de novo, e pela enésima vez, as carências habituais, quer no afunilamento ofensivo (cheio de erros técnicos e caminhos duvidosos que só com a corda ao pescoço escolheram os corredores), quer no já recorrente registo extra soft nas divididas.

De facto, grande parte do jogo desta noite assemelhou-se mais a uma partida de walking football do que àquilo que o Benfica precisa para garantir o respeito que os adversários parecem ter perdido por si. Exceptuando aqueles minutos em que a trilha sonora da TSF começou a forçar os encarnados a incluírem intensidade no seu plano de jogo, com o upgrade que foi a utilização dos corredores, nunca a águia conseguiu (e repeti-lo-emos até à exaustão) meter a pata no jogo. De frente para um Vitória com onze, desenhados num 451 preparado para o futsal reumático do Benfica, raramente a águia almejou aquilo que sabemos que o seu técnico deseja. E quando esteve perto de o fazer (exceptuando alguma excitação ao início, e um lance pontual de Taraabt na primeira metade) foi quando decidiu usar os corredores e, porque não é crime, fazer cruzamentos que, aparte de modas, tiveram o condão de encontrar dificuldades não antes vistas no processo defensivo desenhado por João Henriques. Quer por que fixavam os vimaranenses, quer porque dão oportunidades de ganhar segundas bolas, quer porque Darwin ganhou o espaço aéreo com alguma facilidade.

Recepção orientada de Edwards encontrou via rápida para o golo. Mau momento defensivo do Benfica deixa registos para a posteridade em todos os jogos. Aqui, quer no posicionamento, quer no duelo (espaço à frente da linha defensiva; Nuno Tavares o meio ao inglês)



Ora, o Vitória – que não entrou com 5, nem com 6, nem com 7 defesas – entrou com 11 solidários conqvistadores que o Benfica teve dificuldades quer em desequilibrar, quer em parar, num momentum favorável que foi aproveitado por Marcus Edwards para mostrar debilidades que aqui, em tempo útil, foram demonstradas. Da jogada do pequeno mago londrino – que encontrou a habitual permissividade encarnada no momento defensivo – nasceu a união entre extremos que, depois, serviu Estupiñan. O golo do colombiano dará origem a títulos pouco simpáticos para com a sobranceria comunicativa de JJ que, desde que retornou à Luz, tem encontrado pouca réplica na performance.

Depois de Taraabt forçar na área, Weigl ganha 2.ª bola e cruza. Alívio permite a Everton ganhar novamente a 2.ª e criar a melhor oportunidade do Benfica na primeira parte. Vitória pareceu sempre mais desconfortável com jogo mais directo e Benfica pareceu encontrar alguma autoridade perdida com o recurso a jogo mais vertical


Assim, menos Weigl mais Pizzi, menos João Ferreira mais Gilberto e menos Rafa mais Pedrinho, o único registo que importará para Jorge Jesus será o forcing intenso que, mais perto do final, se assemelhou a algo que pode fazer alguma mossa em qualquer linha defensiva. Pelo meio, pelos corredores, e a espaços pelo ar, mas – mais importante – com enorme velocidade, com e sem bola, o Benfica pôde disfarçar mais as lacunas e – mais importante também – pôde fazer dançar a organização defensiva de um Vitória que, só aí, duvidou que o Benfica lhe pudesse roubar alguma coisa do jogo. Que o penálti de Pizzi (que empatou a partida) e que os restantes pontapés na lotaria tenham dado a passagem dos encarnados à final-four, acaba (dada a urgência do Benfica em encontrar o seu melhor futebol) por ser secundário. Exibições como a desta noite (em 90% do jogo) e como as que têm sido habituais, ficarão sempre curtas, em maio, para as pretensões das águias.

Da mesma forma que o Vitória foi competente e inexcedível a bloquear o jogo curto do Benfica, os vimaranenses sentiram extremas dificuldades para controlar os cruzamentos e as segundas bolas que daí advieram. Não se trata de algo estético, não se trata de defender que com cruzamentos é que é. Trata-se de fazer notar que, neste jogo em particular, o recurso à largura e ao cruzamento criou as dificuldades que o Benfica necessitaria para ter autoridade territorial e moral no jogo – coisa que nunca teve, especialmente quando recusou também aproveitar a linha defensiva excessivamente alta do Vitória na 1.ª metade

25 Comentários

    • Sinceramente não acredito que ganhe. No FCP as ideias já estão implementadas no plantel há 4 anos com a maior parte dos jogadores a entender aquilo que o treinador pretende. No Benfica com muitos jogadores novos no 11 e no plantel é notaria a falta de entrosamento dos jogadores e ainda a falta de conhecimento total daquilo que o treinador (que regressou esta epoca e nao está no 4 ano seguido como o Sergio no FCP) quer na equipa. Que mesmo assim está á frente do FCP e com menos golos sofridos que o FCP no campeonato. Quem ler estes textos do Brian até parece que o Benfica vai em 5 como o Barcelona ou em 8 como o City mas não, está na luta em todas as frentes.

  1. walking football, futsal reumático…e vem uma pessoa aqui para aprender alguma coisa, por favor, assim fica por cumprir o lema da predominância do cérebro

    • Maria estes analistas são só TEÓRICOS, os pézinhos são 2 TIJOLOS e até tropeçam na linha do meio campo. Só jogaram Futebol na PLAYSTATION e são como diz o JJ Craques no Futebol FALADO…do JOGADO percebem NÉPIA, mas a sua razão existencial é DENEGRIR O GLORIOSO S.L.B. Agora pode meter o lápis AZUL ou VERDE.

  2. Mais uma vez um jogo muito fraco do Benfica. Antevejo uma grande derrota contra o Porto na supertaça. Até porque o Porto é uma equipa agressiva na recuperação de bola e em todos os momentos (agressiva no bom sentido) e o Benfica não. Nem tem jogadores que vão ao choque.

    E o que se passa com rafa? Foi sempre assim? Eu pelo menos gostava mais dele quando estava em Braga. Parece que com o tempo desaprendeu a jogar. Agora corre imenso com bola e não cria os desequilíbrios porque se esbarra sempre contra o adversário sem passar a bola no momento certo.

  3. Devemos ter visto outro jogo. Porque só existiu uma equipa em campo, não contra quatro, nem cinco, mas 11 defesas. Nada contra. Mas quando estamos em casa ou na bancada é uma coisa horrível. Marcaram, sim, um bom golo, numa abordagem individual e colectiva marreca, liderados pelo pormenor de um jogador talentoso, que com um simples receber-enquadrar desmontou o adversário. Tirando isto e mais uma ou outra brincadeira e ficaram uma hora e meia nos últimos trinta metros e uma hora com o avançado-centro (lol) a trinco. O Benfica meteu a pata no jogo e não venceu em 90 minutos por falta de qualidade na finalização, seja no último toque/passe ou no remate. Mesmo na construção tiveram momentos de qualidade, sem correr à toa, sem atirar bolas rápidas lá para cima e envolvendo o adversário por dentro e por fora (sobretudo na segunda parte). Texto marcado pela má-fé típica no irmão do Michael Laudrup.

  4. Tanto azedume só porque algumas pessoas que aparentam ter tanta validade para comentar futebol como este Brian Laudrup (dado o que se espreme destes textos), comentaram como se nota uma Ode aos Autocarros neste artigo e uma notória excitação pelo “mal” que o Benfica joga. Problema: o Benfica tem sido normalmente a única equipa que tenta jogar nos seus jogos e não joga pior que qualquer outro colosso europeu neste momento e tem-se resumido mais em erros individuais e falta de eficácia que outra coisa. Acaba por já não haver muita pachorra para artigos de pseudo-especialistas que glorificam autocarros e sugam da “incompetência” de quem tenta que o futebol seja minimamente um espectáculo. Sobretudo quando aparentemente estes põe mais dedicação a escrever comentários azedos do que a escrever artigos que falem alguma coisa sobre futebol.

    • Textos vindos do Brian Laudrup já nem comento por respeito que tenho por esta pagina e admiração que tenho principalmente pelo Pedro Bouças. Os textos do Brian Laudrup a falar do Benfica é quase como ler uma cronica do Francisco J Marques ou do Pedro Baldaia. Glorifica os jogos do FCP de chutão para a frente e fé no Marega e muita sorte á mistura no final deles, com um treinador no 4 ano seguido no FCP e um plantel que trabalha com o treinador há anos. No Benfica com um treinador que apesar de já ter treinado o clube regressou esta época, com jogadores novos que nao tem ainda entrosamento e que por acaso até tem menos golos sofridos que o SUPER MEGA FCP e vai á frente do SUPER MEGA FCP. No jogo de ontem apesar de nao ser perfeito não fosse a falta de pontaria do Darwin, que nestes últimos jogos anda com o “complicometro” ligado, na primeira parte o jogo estava resolvido. Para o Brian Laudrup o Benfica não pode sofrer golos, não pode haver merito dos adversarios, so demérito do Benfica. O FCP sofrer golos? É normal, faz parte do jogo, o adversario teve merito, o FCP fez tudo bem. “futsal reumático do Benfica” que deu para seguir em frente com o fraquinho Guimaraes. Incrível este tipo de textos nesta pagina cujo azedume devia ser disfarçado.

      • Já não é nada de novo, e destoa completamente dos méritos que estiveram na origem do Lateral Esquerdo. All good things come to and end, I guess.

  5. Boas malta,

    Na verdade nao entendo as criticas ao Laudrup. O facto do Benfica ter pouca variabilidade no seu jogo, quase sempre curto, e de nao estar bem preparado para a perde de bola, é na minha opiniao uma analise relevante. Como cada ponto de vista, esta sujeito as criticas, mas que seja construidas e focado no jogo, e nao como se vê alguns comentario aqui.

    Laudrup, cada jogo é diferente, contudo no estado atual das duas équipas (Benfica e Porto) en termos taticos, podes dar a tua previsao sobre os provaveis modelos de jogo que irao competir na SuperTaça e qual tera maior probabilidade de levar vantagem sobre o outro ? Imagino que é uma pergunta de responder.

    Peace

    • O Paços e o Pepa são fantásticos, exceto quando jogam com o Benfica, onde são obrigados a escolher se serão os solteiros ou os casados. =)

    • Boas, Fábio 🙂

      Há que conviver com as diferentes visões. Não me preocupa. Ainda assim é bom ver que alguém compreende o porquê de ter escrito o que escrevi e porque o escrevi.

      Sobre o clássico convém referir que a diferença entre as duas equipas não é esmagadora para nenhum lado e que o jogo vai oscilar por diferentes momentos de domínio/controle. O Benfica deverá entrar da forma habitual e o Porto com fórmula champions de segundo avançado mais criativo. A meu ver a diferença entre as duas equipas reside nos duelos e na maior capacidade do FC Porto para os ganhar. Mas tanto uma como outra equipa já demonstraram que podem sofrer golos a cada momento-chave o que torna todas estas visões indiferentes ao resultado final. Desculpa a fraca previsão. Talvez mais perto faça post sobre essa final.

      Cheers!

    • Fabio GVA como benfiquista acho o texto do Laudrup em várias partes a roçar o ofensivo, ao qual junta enxovalho disfarçado de ironia. Expressões como “futsal reumático do Benfica” roça o enxovalho bem ao estilo dos J Marques desta vida que nada acrescentam ao futebol. É só comentei porque pelos vistos não sou o único a achar isso, simplesmente ignorava como tenho feito. Acho que esta página merecia melhor. Cumps.

    • Aonde é que o autor ofende o clube? Faz críticas ao futebol praticado, coisa que qualquer calhau com olhos faz. Usa figuras de estilo e ironia. Que sacrilégio! Que ofensa! Já não há paciência para snowflakes…

  6. Fabio GVA como benfiquista acho o texto do Laudrup em várias partes a roçar o ofensivo, ao qual junta enxovalho disfarçado de ironia. Expressões como “futsal reumático do Benfica” roça o enxovalho bem ao estilo dos J Marques desta vida que nada acrescentam ao futebol. É só comentei porque pelos vistos não sou o único a achar isso, simplesmente ignorava como tenho feito. Acho que esta página merecia melhor. Cumps.

  7. Já me esquecia que neste site só podem comentar benfiquistas e bajuladores do Jesus…
    Em vez de desmontarem os argumentos usados pelo autor do texto, rebatem argumentos com um “sou benfiquista e ele é portista tripeiro”, como se isso fosse um insulto…
    Realmente o LE está-se a desviar do caminho habitual- bajulação do Benfica.

  8. Há de facto muito para criticar no futebol do Benfica e como Benfiquista exijo mais.

    Agora o tom deste texto, embora com melhor português, é tão parvo como a habilidade comunicacional do JJ.

    Se não gostas do Benfica, abstém-te de tentar fazer análises “neutrais”, faz um blog “do teu clube” e diverte-te.

  9. Eu normalmente acho que as exibições do Benfica têm sempre algo positivo que falar, e como benfiquista, prefiro ouvir e ler as coisas boas do que as coisas más.

    Muitas das vezes também acho que quem escreve aqui os textos (não sei se é sempre o Laudrup) é durinho na crítica. Nada contra, de todo, até porque se baseia em factos, mas muitas das vezes não se fala do que o Benfica fez bem e isso pode enervar os leitores.

    Neste texto específico, o autor esteve impecável. Descreveu na perfeição o jogo e, inclusive, já o vir ser mais crítico em relação à forma de jogar do Benfica. Muito embora ache, que o Jesus não quis dizer que ia arrasar, mas que, até podiam jogar com todos na defesa que o Benfica achava forma de marcar… e achou. Mas, fizemos um jogo muito pobre no geral.

    Sou um adepto ponderado e prefiro analisar os porquês técnicos-táticos-físicos, em vez de criticar à boca cheia como se de um treinador adjunto, ou qualquer outro interveniente desportivo me tratasse.

    Todavia, este foi o jogo que, para mim, foi a gota de água em relação a uma certa forma de jogar, a uma certa forma de escolhas do treinador, e sobretudo, uma certa forma de defender.

    O primeiro golo, não se pode sofrer daquela maneira. O Nuno Tavares embora seja batido pelo Edwards -porque é um jogador talentoso- estava bem colocado para defender o lance, embora pudesse estar um pouco mais dentro, mas assim dava-lhe a ala, o que é também perigoso, e a recepção deliciosa do Edwards, curtinha, fez com o jogador entrasse numa auto-estrada que está lá jogo após jogo.

    Isto só acontece por um motivo: estamos a defender em lonsago. Uma tática que caiu em desuso desde a altura em que Aimar jogava a 10 e ainda assim conseguiamos ganhar jogos e sofrer pouco, porque a Liga não tinha tanta qualidade, e porque o futebol evoluiu.

    Ao teres um Taarabt, Pizzi ou Chiquinho, mais adiantados, deixas qualquer Weigl, Gabriel, ou Samaris com uma zona demasiado grande para cobrir sozinho. Neste lance vê-se claramente que o Weigl tenta aproximar-se do médio centro (Miguel Luís) que estava acampado sem qualquer oposição enquanto o Taarabt marcava o trinco que estava completamente alheio à jogada. A bola não entra no médio, mas obrigou a que: 1. o Weigl se desloque da posição de 6 para colmatar a falta de um médio, e que 2. o Taarabt por estar tão longe do meio campo defensivo não consiga dar cobertura a uma eventual saída do trinco.

    Isto acontece todos os jogos e a maneira de defender simplesmente não muda! E muitas vezes vemos a linha média ser batida com apenas um passe e os centrais e lateral do lado oposto verem-se em situações de inferioridade numérica, normalmente 4 para 3.

    Foi o exemplo perfeito de como não defender em 4x4x2. Gostava também de lembrar que o 4x4x2 de Lage com Samaris e Gabriel funcionou. E porquê? Porque são dois médios de contenção, mas com capacidade criativa para poderem colocar bolas nas costas ou entrelinhas. O Gabriel sendo rápido na transição defensiva, colmatava as investidas do Samaris e assim revesavam entre si. O que vimos ontem não foi nada disso, foi Weigl sozinho sempre com dois médios para marcar, e eventuais extremos que possam fletir para dentro ou um ponta de lança que desça para receber entrelinhas. Complicadíssimo, e assim não há Makelelé que nos valha!

    Do ponto de vista ofensivo, pecamos no sentido de que as transições são sempre lentas, não há um aproveitamento – por parte dos avançados – da última linha adversária estar subida para apanhar uma bola nas costas. Em organização ofensiva tens um Everton sempre em situações de 3 para 1 porque os avançados não basculam para dar apoio aos alas, e vê-se obrigado ou avançar com bola para furar a pressão ou jogador para trás pro Nuno, e os avançados são pouco dinâmicos, o que faz com os adversários consigam manter a posição porque têm apenas que marcar com os olhos!

    Há muita coisa a mudar, e vejo o jogo com o Porto aí à porta e nada de melhoras. Podia ficar aqui a noite toda a criticar a forma de jogar do Benfica, a verdade é que o treinador é o Jesus e tanto eu como o Laudrup, limitamo-nos a dar opiniões.

    Cheers!

  10. Brian, pode não ser tua intenção e podes até não o conseguir ver mas os teus textos revelam uma tendência. Dependendo “alvo da análise” o tom do texto é marcadamente diferente. Se é má-fé/clubite ou não não sei, mas essa diferença de tom existe. És o único autor aqui do LE onde isso se nota (isto vindo de alguém que segue atentamente o LE há anos e anos, quase desde o inicio). Se isso é um problema, não sei, mas sei que destoa do resto dos textos do LE e, a meu ver, desvirtua a análise que se quer objectiva além de prejudicar a imagem/qualidade do blog. 

Podes não aceitar e continuar a escrever da mesma forma, tens esse direito, mas estás sujeito à critica (não confundir com os, dispensáveis, insultos dos anti tripas e hugos nascimentos desta vida). Se o rei vai nu não se pode queixar que lho digam.

  11. Minha nossa… tantos snowflakes ofendidinhos… até aqui andam… Deve ser triste viver assim, ficar ofendido com coisas destas… que ninguém use ironia e figuras de estilo que vem logo os polícias da parvoíce chatear…

  12. Eu não li todos os teus textos mas tenho lido muitos, aqui no LE (só). E o post que aqui linkaste, e que eu me lembro de ter lido na altura e que tive o cuidado de agora voltar a ler, tem lá a diferença de tom na mesma. Nota-se não por elogiares ou criticares mas na forma como o fazes. Revela-se não nas partes em que de facto fazes análise ao jogo mas sim nas partes em que “adornas” o texto, nas metáforas que escolhes e no uso de algumas expressões, que são notóriamente diferentes consoante o protagonista.

    Tens todo o direito a escrever o que quiseres e como o quiseres. A minha “crítica” não é a este teu texto (até me lembro de um ou outro onde são muito mais evidentes razões para a crítica). E eu não sei nem me interessa qual o clube de cada autor do LE. A grande diferença é que há outros autores aqui que são “ríspidos” ou elogiosos com as equipas (sejam elas quais forem) sem se notarem diferenças de tom consoante a cor da camisola.

    Poder ser difícil escrever sobre o Benfica deste ano (acredita que como adepto é ainda mais difícil ver os jogos de tão maus que às vezes são). Mas não deve ser assim tão difícil porque continuas a fazê-lo..

    Abraço

    • Respeito que entendas assim mas não vou continuar a defender-me de algo que, para mim, não faz sentido, nem merece importância. Tentei perceber e, embora respeite a visão de cada um (aqui fica registada a tua), não podia discordar mais. E parece-me fútil tentar mudar a opinião de quem assim pensa de forma tão demarcada.

      Continua por aí. Com exceção para os meus textos há-de continuar a haver algo que te interesse e mais ou teu gosto.

      Um abraço

  13. Caro Laudrup,
    Queria apenas mandar uma força pela tua capacidade de te manteres fiel ao que pensas e não teres receio desta afronta. Torna-se complicado escrever o que pensa quando muita gente não gosta de o ler.
    Parabéns pela coragem!

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