Começou animada a partida no Dragão, com o Nacional a procurar algo mais do que fechar-se apenas em Organização Defensiva. Contudo, a incapacidade individual madeirense foi fonte de perdas de bola e com elas um FC Porto a aproveitar para se impor onde é mais forte – Na Transição Ofensiva.
A dupla Marega – Taremi começa a mostrar entendimento complementando-se nos movimentos. Foi assim que Taremi surgiu na profundidade no lance que sofreu o penalty, e que Marega em mais uma transição surgiu isolado na profundidade depois de um passe proveniente do espaço interior do iraniano.
E foi precisamente no manter do 4x4x2 e com tal sistema pressionar Nacional e ainda sair com mais gente e mais velocidade no pós ganho da bola que o Porto cavou diferenças, mesmo num jogo não muito conseguido em definição e criação.
O Dragão voltou a presenciar uma partida de pouca chama, mas controlo, domínio e aproveitamento ofensivo dos momentos pós recuperação onde as características de Marega voltaram a fazer a diferença.
Destaques Individuais:
Uribe – Várias intercepções e roubos no duelo defensivo que possibilitaram as saídas ofensivas do FC Porto, foi o “capataz” ideal para o jogo de um Oliveira menos afoito no jogo sem bola. Da sua capacidade de trabalho e acerto no passe, pôde a equipa de Sérgio ter mais bola;
Taremi & Marega – A dupla começa a perceber como se pode complementar em termos de movimentos. O maliano explora as costas servido por Taremi, mas também este demonstra capacidade para atacar as zonas de finalização. A forma como alternaram o espaço onde pediram a bola dificultou a acção defensiva dos opositores;
Diogo Leite – Jogo tranquilo de um possível líder a impor-se. Capacidade na construção e crescimento nas tarefas defensivas foram marca do jogo do central que poderá impor-se definitivamente no centro da defesa azul.
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