Jogando e bem, torna-se mais fácil ganhar.
Em Leiria, contudo, não havia condições para jogar. O estado do relvado impediu todo e qualquer intento das equipas poderem ser fieis à sua forma de jogar.
Sem poder ligar o jogo na fase de construção com os seus laterais ou avançados para posteriormente explorar as tão bem pensadas e letais rupturas dos homens da frente – Jovane – TT – Pote – o Sporting perdeu grande parte das possibilidades de guiar o jogo pelas rotas ofensivas que tão bem rotinadas estão. Mas, também o Sporting de Braga de Carvalhal se viu penalizado. Habituado a ligações com o seu tridente da frente para posteriormente acelerar, viu-se obrigado a um jogo mais direto.
Com vários ataques rápidos prometedores travados por um relvado impróprio para uma grande final, cedo se percebeu que as bolas paradas, para lá da capacidade de choque e de vencer duelos haviam de ganhar preponderância determinante na final.
Inesperado terá sida a forma como o Sporting se adiantou. De bola parada sim, mas oriunda de um lance de classe na final num relvado que aparantemente não o permitia. Gonçalo Inácio com mestria descobriu a entrada do potente Pedro Porro que de ângulo reduzido finalizou com tremenda categoria.
A segunda parte trouxe naturalmente um Braga pressionante, a empurrar o Sporting para a sua organização defensiva, na tentativa de criar.
A curiosidade maior sobre vários lances de potencial perigoso dos arsenalistas chegou na forma como a bem coordenada linha defensiva leonina colocou sistematicamente avançados oponentes em fora de jogo.
O “tapete” no segundo período permitiu mais jogo, e a final passou finalmente a ser jogada com mais critério, qualidade e proximidade real ao que as duas equipas que melhor jogam em Portugal são capazes de fazer.
A volta que Rúben Amorim deu no Sporting é total. Os leões não são apenas uma equipa extremamente bem trabalhada taticamente, com indicadores claros sobre como se comportar nos movimentos e posicionamentos em todas as situações, mas são também uma equipa com CORAÇÃO. O Sporting de Amorim caminha para ter todos os ingredientes necessários ao sucesso. É o líder da Liga e é o campeão de Inverno.
Destaques:
Pedro Gonçalves – Mesmo num relvado difícil, Pote não sabe errar. Agilidade, Velocidade, Inteligência, Eficiência em cada gesto. Já o trouxemos no pós Semi Final (aqui). Tudo o que faz é bom, e isso é jogar bem. É aproximar a equipa do sucesso em todas as acções. O seu talento é imenso.
Paulinho – Entrou na segunda parte e demonstrou porque é o melhor avançado em Portugal. Critério, Inteligência, qualidade tremenda a ligar o jogo em espaços interiores com os colegas da frente, Paulinho permitiu ao Braga crescer e colocar dúvidas até ao final sobre quem venceria a Taça da Liga.
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Foi a estrelinha, porque no jogo jogado Amorim levou um banho de bom futebol do mister Carvalhal.
Já o disseram várias vezes. O certo é que Sporting contra os 6 primeiros classificados do campeonato este ano, apresenta os resultados em baixo e isso não pode ser sempre ‘estrelinha’.
7 jogos
6 vitórias
1 empate
16 golos marcados
3 golos sofridos
Claro que não! Merece o primeiro lugar, principalmente desde que juntou João Mário a Palhinha. Gosto muito de ver os dois.
Mas também gosto muito de ver o Braga, e senti que na final, em jogo apoiado e na criação, foi melhor, foi mais equipa.
Já não há paciência para as vossas análises. Durante anos batiam-se pela discussão do jogo, agora, tudo o que interessa é o resultado. Enfim, basta cheirar a título para um dos lados da 2a circular que tudo muda.
O Sporting fez algo mais do que o Braga? Sim, trabalho bem o fora de jogo mas é como dizia o antigo mestre defender com muitos não tem ciência.
Já deixei de ser patrono e hoje deixo de cá vir.
Sabes que isto não é um aeroporto e por isso não precisas de anunciar a tua saída. Este site fica melhor sem sectários com clubite á flor da pele, é um site de futebol puro. Adeus e um queijo