Chelsea: Efeito Tuchel

A 21 de janeiro, Thomas Tuchel chega à capital inglesa para assumir o comando dos Blues. Desde então, a equipa tem mostrado uma nova “face” e uma evolução constante, tanto nas exibições como nos resultados.

É bom como as coisas estão correndo, não é uma surpresa. Os jogadores adaptaram-se rapidamente.

Tuchel – Conferência de impressa pré-jogo Vs Leeds

O registo até este momento é muito positivo, sendo o Chelsea invencível desde que Tuchel chegou (12J – 8V, 4E). Impôs o seu jogo, é mais dominante nos jogos, mesmo contra grandes equipas, contrastando em relação ao treinador precedente (Lampard) – tendo mais posse de bola em média e um melhor registo contra os Big 6 da Premier League.

Tuchel trouxe consigo uma metodologia inovadora, com métodos de treino que incluem – jogos com mini-bolas, que, por sua vez, melhora, segundo o próprio, a capacidade de controlo da bola; exercícios com o campo em forma de “diamante” (não havendo cantos), para estimular lançar ataques diagonais na profundidade à baliza adversária, entre outros tantos imputs. Tudo de forma a conseguir transmitir a sua ideia de jogo e os jogadores porem-na em prática.

O mais importante não é a estrutura, mas sim a forma como a vivemos, como toda a gente respeita os princípios – como atacamos, como defendemos… Neste momento começamos com uma linha de 3 na defesa e um duplo pivot devido às características dos jogadores.

Tuchel – entrevista com Rio Ferdinand

Relativamente ao sistema tático, já alternou entre o 3-4-3 (contra o Liverpool*), o 3-4-1-2 (contra o Tottenham*), e ainda o 4-2-3-1 (contra o Leeds*), mostrando a sua versatilidade neste capítulo, sendo que não tem problemas em mudar de sistema no decorrer do jogo – caso VS Leeds que alterou aos 70 minutos para 3-4-1-2.

A nível defensivo, conseguiu dar estabilidade à equipa colocando um duplo pivot no meio-campo, uma linha de 3 (a preferência), à qual juntam-se os alas, e Mendy está num nível altíssimo, levando a que a equipa esteja 10 jogos (dos 12 jogos com Tuchel) sem sofrer golos.

No processo ofensivo, as dinâmicas serão analisadas no vídeo em baixo, em que a imposição do “seu” jogo é evidente desde o início. Promovendo ainda o desenvolvimento dos jovens talentos ao seu dispor (característico deste treinador) – Werner, Havertz, Pulisic, e ainda Mount, este último que está a ser uma referência na produção ofensiva da equipa.

*Jogos analisados

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