
É um dos mais prometedores médios em muitos anos de futebol português. Dário desde cedo demonstrou ter todas as características necessárias para uma grande carreira. É William na pausa, na decisão e no critério, é Danilo na passada, no duelo, no jogo aéreo e na agressividade.
Em Junho de 2020 num exercício que procurava adivinhar um possível 11 da selecção nacional no Mundial de 2026, já Dário Essugo era mencionado:
Dário Essugo. Autêntico “monstro” no meio campo luso. O médio formado no Sporting encheu, como sempre, todo o sector. A cadência de passada que lhe permite viajar e entrar em cada lance num piscar de olhos, a forma como se impõe em cada duelo, roubando dezenas de bolas e a qualidade assombrosa com que tira a bola da pressão sem erro técnico e sempre com decisão assertiva, não enganam. Dário estará brevemente num dos melhores clubes do futebol europeu e a prova maior é o nível a que se apresenta neste Mundial.
O “monstro” pela capacidade de ocupação do espaço, chegada veloz e restabelecimento de equilíbrio ou vantagem numérica, pela forma como decide sempre assertivamente e é o primeiro atacante da equipa mesmo jogando na posição seis, estreou-se na Liga aos 16.
Uma história longe do seu final que todos esperamos feliz. Para começar, estrear-se tão cedo e ao lado de outro monstro (João Palhinha) que tão recentemente elogiou, não está mau, hein?

Não vi o jogo. Mas confesso que como pai incomodou-me/impressionou-me um bocado a reacção do miúdo no final. E das imagens que vi, quase nem conseguia respirar de tão nervoso (o que é totalmente normal).
Espero que não seja o RA a mostrar tomates tipo exibicionista e a fazer-se incontestado à conta de vidas e sonhos alheios. Tem demonstrado muita coragem e também coerência nesta gestão arriscada mas não é perfeito, ninguém é perfeito, e aquela auto-confiança que às vezes parece um bocado arrogante ou assoberbada – agora até vai para as conferências aliciar jovens atletas dos outros clubes, enfim, a patetice não tem casa, nem hora marcada – pode desvanecer em três tempos.
Até porque dentro de campo, apesar dos fortes adjectivos do LE (que são apenas figuras de retórica, sorry), a equipa joga pouco e não aquece nem arrefece ninguém a não ser os adeptos do Sporting.
É engraçado que o LE fez história, literalmente, a rasgar tudo e todos sem pruridos. Para agora não fazer tanta história com uma gestão tipo “informação positiva”. É tudo pela positiva, até o Rui Vitórias partia a loiça toda, o que por vezes é insosso e parvo, claro, e até chegamos ao ponto dos treinadores portugueses serem todos bons e os melhores do mundo. Ideias deterministas que não são mais do que chauvinismo idealista.
Pelo menos ontem – não vi o que ele fez em campo, atenção, nem nunca vi o Dário jogar – não me pareceu que o jogador estivesse minimamente preparado, ainda por cima o resultado estava em aberto e tal.
Dito isto, desejo ao Dário Essugo a maior sorte do mundo. É tão bom ver um jovem a concretizar os seus sonhos.
O Tiago Tomás também não estava preparado, nem o Inácio, nem o Nuno Mendes, nem o Matheus Nunes. Todos tremeram no início, todos. Difícil é apostar.
Agora o Rúben Amorim, que nem candidato ao título diz ser e passa a vida a colocar as culpas dos aspetos negativos do jogo da equipa em si próprio, é arrogante? Arrogante porquê, porque está em primeiro com 10 e 13 pontos de avanço sobre os rivais? Se este Sporting não aquece nem arrefece ninguém, o que de bem se pode dizer dos outros todos?
Quem és tu ignorante,só podes ser do Benfica em que a inveja te roi em cada parágrafo escrito,de futebol entendes pouco de humildade ainda menos por isso não passas de um ignorante
Gostei do esforço enorme que fizeste para esconder o teu clubismo. 5 estrelas pela tentativa. Mas argumentos futebolisticos foram zero. O auge do desplante é dizer que ” não vi o que ele fez em campo, atenção, nem nunca vi o Dário jogar” e logo a seguir dizer “não me pareceu que o jogador estivesse minimamente preparado” ou seja : NÃO O CONHEÇO NUNCA O VI MAS SEI MAIS DO QUE OS TREINADORES QUE TRABALHAM COM ELE. É nestas coisas que se vê o ridiculo a que se expoem as pessoas cuja clubite os leva á cegueira.
Pois, o SCP não joga, bola para o ar, pontapé para a frente, as substituições parecem ser por sorteio, muito, muito fracos. Apenas não consigo perceber porque vão somando pontos.
Mais um fim de semana, mais um comentário coberto de refluxo gástrico.
“Não vi o jogo” – aquele que é possivelmente o melhor da segunda volta do Sporting frente a uma equipa cheia de jogadores de valor, aquela que leva dez pontos de vantagem do segundo classificado mas que “joga pouco e não aquece nem arrefece ninguém a não ser os adeptos do Sporting”.
Ou seja, não vê, mas não aquece nem arrefece.
Uma passagem infundada acerca do carácter do Rúben Amorim, quando o próprio justificou a entrada do miúdo em jogo pelos factos de:
1) Daniel Bragança, usual suplente, já estar a jogar e ter sido substituído;
2) Matheus Nunes, usual suplente, ter Covid;
3) A equipa necessitar de alguém fresco para substituir o João Mário e só estar no banco o Dário com essas características.
Mais uma vez, não vê o jogo. Não viu o desempenho do atleta. Sem ver, vê mais do que aqueles que viram.
E, pasme-se, mais do que aqueles com que trabalha e assim lhe pareceu não lhe pareceu estar minimamente preparado.
Não vê, porque não precisa de ver. Porque para se estar contra factos é só preciso ter a imaginação e acreditar em qualquer coisa que mantenha acesa a ilusão.
Já dizia o grande Romário: o Pelé calado é um poeta