Águia mete a 6ª consecutiva em noite de mão cheia

A qualidade dos três centrais do Benfica é tão elevada que chega a ser um desperdício não os utilizar em simultâneo. O oitavo jogo consecutivo em território luso sem sofrer golos ficou marcado desde logo pela aposta de Jorge Jesus num sistema com três centrais. Imponência nos duelos, coordenação cada vez mais notória, poderio nas bolas paradas e ainda qualidade elevadíssima no momento de assumir a construção. Atrás começou o Benfica a ganhar vantagem tática sobre o Paços. Cedo criou sucessivos lances de potencial perigo – Seferovic anulou uma série deles por se posicionar em fora de jogo por alguns centímetros – Mais tarde viria a tornar-se o homem do jogo!

O momento definidor chegou com a expulsão de Eustáquio. Se os encarnados já se mostravam superiores – Weigl beneficia do sistema de três atrás para dar a habitual fluidez ao jogo em terrenos mais adiantados e mais próximos da entrada no último terço – Zonas de criação – na partida, com um elemento a mais o cerco em ataque posicional foi montado por forma não apenas a encostar o Paços ao seu último reduto, mas também preparando momento da perda para em 5 segundos recuperar rapidamente a posse.

Foi precisamente assim que surgiu o primeiro golo da partida. Perda – Pressão – Recuperação de Diogo Gonçalves e mais uma vez o lateral português a ser determinante com a sua óptima capacidade de definição técnica no último terço.

Aos quarenta minutos a vencer, confiante e ainda com um jogador a mais em campo, o Benfica já tinha reunido todos os condimentos para uma exibição de elevado quilate ofensivo.

De um Lançamento de Linha Lateral para o Paços em que a equipa da Mata Real fez subir os centrais, aproveitou o Benfica para sair em Contra Ataque – Seferovic resistiu à pressão adversária e descobriu Rafa Silva que isolado seguiu para o segundo golo do Benfica.

Seferovic vai descobrir Rafa na saída em Contra Ataque

A avalanche ofensiva não teve término e Taarabt poucos minutos volvidos descobre um grande movimento do avançado Suiço que marcou o seu primeiro na partida.

A segunda parte foi uma avanlanche de combinações ofensivas – Com espaço o Benfica acelerou e criou. Perdeu velocidade de execução e decisão no último terço com a saída de Diogo, Luca e Rafa, e entradas de Gil, Pizzi e Everton, mas ainda assim voltou a somar mais golos.

Dominador, Controlador e Criador. Um Benfica de mão cheia passeou em Paços e provou o crescimento que vem tendo no último mês

Homem do Jogo:

Seferovic. Começou por complicar colocando-se por diversas vezes em fora de jogo e com isso cortando ataques perigosos do Benfica, mas redimiu-se e esteve em 4 (!!!) golos! Marcou dois, assistiu dois. Nota-se mais confiante na forma como protege a bola dos adversários, e o seu segundo golo é um hino ao trabalho de um Avançado.

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