
O jogo tornou-se ainda mais passível de ser bem controlado pelo Benfica após a expulsão de Eustáquio.
O primeiro golo surge num momento em que preparar a Transição Defensiva se tornava mais fácil porque as referências ofensiva do Paços para sair em Contra Ataque eram reduzidas – Com um a menos, a manta fica sempre curta entre o fechar e o deixar na frente para transitar. Porém, tal não invalida o mérito da forma como o Benfica preparou cada possível perda – Cercou organização adversária, marcou pontos de saída e na Transição Ofensiva do Paços, não permitiu que o jogo chegasse ao momento de Organização. E que melhor momento para atacar que numa Contra Transição (Transição que se segue a outra Transição)? É que o oponente começa a querer sair para a frente, e é apanhado a abrir – subir. Não só não está bem posicionado como é apanhado a mover-se para o sentido oposto (para ir atacar) quando perde a posse e vê o Benfica transitar ofensivamente.
Seferovic tantas vezes apanhado adiantado, teve a paciência necessária para iniciar movimento que lhe valeria o seu primeiro golo na partida. Esperou, esperou, esperou… e no momento em que Taarabt dá o toque para o espaço interior – e se prepara para ter ângulo para realizar o último passe, acelerou até conquistar as costas da defensiva adversária de forma legal.
Ora veja:

Boa tarde,
Transição defensiva muito boa, mas com Paços mal na sua transição, forçado é certo.
Grande visão e passe de Tarabt. Um verdadeiro regalo para o jogo, quando joga numa equipa que consegue finalmente parecer equilibrada (com mudança de estrutura).
Seferovic faz um movimento normal, bom de avançado, o que se exige a um avançado, ainda mais neste nivel. Grande finalização depois. A diferença que a confiança faz…e a individual normalmente vem depois da confiança coletiva.
Cumprimentos.