Bastaram 45 minutos de ausência e a possível invencibilidade leonina caiu aos pés do Benfica no Estádio da Luz.
João Palhinha faz-se notar quando joga, e muito mais se sente quando não joga. O Sporting chegou à Luz com Bragança e Matheus no centro das operações a meio. Independentemente da belíssima qualidade da dupla, a distância qualitativa para os homens habituais é um absurdo.
Com muito menor capacidade para fechar espaços e ganhar / roubar a posse, o meio campo leonino sem a chave do seu ataque posicional (ver aqui) – Ver também a acção e influência de João Mário no lance do penalty a favor do Sporting – mas sobretudo sem o homem que mais do que ser imponente em todas as tarefas defensivas – Individuais e Coletivas – carrega o jogo leonino para a frente, abafa a posse aos adversários e permite aos leões jogar, foi incapaz de suster e contrariar o jogo do Benfica mantendo invencibilidade.
Sem Palhinha 1 a 3. Com Palhinha 2 a 1. Quarenta e cinco minutos sem o mais importante jogador da Liga foram a chave da perda da possibilidade de ser campeão invicto.
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