Os Cinco Violinos – Curtas da vitória do Sporting

A pré temporada do Sporting tem sido marcada por uns jogos mais felizes que outros em termos de desempenho, mas com resultados que começam a espelha uma cultura de vitória que Rúben Amorim trouxe para uma equipa ainda bastante jovem.

Os cinco violinos são nos dias de hoje os homens mais recuados. Esgaio, Feddal, Inácio, Coates e Nuno Mendes denotam um entrosamento tático de tal forma elevado, que são hoje em conjunto os cinco violinos modernos do Campeão.

A primeira meia hora ficou marcada pela muita dificuldade do Sporting, não apenas em resgatar para si a bola, mas também vivenciando dificuldades parar o jogo de um talentoso Lyon.

Em termos defensivos, foram muitas as dificuldades para manter a bola pressionada e tal permitiu que os médios do Lyon ficassem sistematicamente de frente para a linha defensiva leonina, no habitual 5x2x3 muito pressionante de Rúben Amorim na construção adversária.

Foi na sua habitual letal Transição Ofensiva que o Sporting virou o jogo ainda na primeira parte.

Explorou as costas da defensiva adversária sobretudo em transição ofensiva como nos dois golos que somou. Um em transição ofensiva finalizada por Paulinho, que nasceu nos pés de Jovane – Candidato muito sério ao 11, e o outro com um excelente passe de Inácio – Que qualidade que assume em posse! para Pote consumar a reviravolta leonina.

Ainda que terminando a partida com dois golos sofridos, é a organização sem bola da equipa de Rúben Amorim que mais impressiona.

A Linha defensiva sempre muito bem coordenada, com um trabalho tático colectivo de verdadeira excelência, foi uma vez mais capaz de anular muitas situações de potencial perigo expostas pela linha media e linha avançada, que não tiveram no momento defensivo um dos seus jogos mais felizes.

Destaque para o onze que Rúben levou a jogo – Seguramente bem próximo da equipa que jogará a Supertaça. Sem surpresa Matheus Nunes assumiu o espaço ao lado de Palhinha – Assegura um raio de acção muito grande, como tanto precisa um meio campo a dois, e ainda tem capacidade para chegar à frente criando superioridade numérica em zonas de criação e finalização, e voltar rapidamente para defender e vencer duelos em Transição Defensiva.

Pote – Paulinho – Jovane, com a competitividade de Nuno Santos à espreita, tem nível para resolver cada partida, enquanto a organização defensiva do seu colectivo garantirá novamente muitos jogos a zero (nos golos sofridos). A nova temporada promete um Sporting com igual competência e no imediato, pela consolidação do seu modelo parte bem mais favorito que no ano em que se sagrou campeão.

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