Destaques do Sporting na Taça

Gonçalo Inácio e Pote – Sentiu-se o menor ritmo decorrente da longa paragem de ambos. Inácio perdeu mais bolas na construção do que as que são habituais, e Pote não definiu no último terço com a certeza e qualidade de sempre. Perderam mais bolas do que o costume, errando mais passes. O jogo serviu essencialmente para lhes incrementar níveis competitivos preparando-os para a exigência que ai virá;

Jovane – Desinspirado na posição central da frente de ataque, falhou ligações mesmo quando havia mais espaço para poder executar, e também não foi capaz de com as suas diagonais para o espaço surgir em zonas de potencial perigo;

Tiago Tomás – Marcou logo a abrir e esteve sempre ligado à corrente. Foi sempre o principal quebra cabeças da equipa leonina, acelerando e deixando para trás com ou sem bola, quem lhe aparecia ao redor. Ainda que pouco utilizado na época demonstrou vitalidade física com que bateu os opositores e inteligência nos movimentos. Marcou o segundo golo e ainda se desmarcou a preceito um punhado de vezes, contribuindo para os lances mais perigosos do Sporting – Foi perdulário, ainda assim;

Daniel Bragança – Fora dos lances de notoriedade – Excepto quando isolou Pote – foi o mais assertivo em campo. Encontrou sempre saída para o ataque no alto da eficiência das suas acções. Ninguém roda tão rápido e define com tanta qualidade o sentido do ataque do médio leonino. A cada toque na bola demonstra quão diferente para melhor é dos demais em momento de construção ofensiva;

Rúben Vinagre – Dinamitou o corredor esquerdo por uma série de vezes. Criou o golo inaugural e foram das suas iniciativas em velocidade que o Sporting foi incomodando o Belenenses na primeira parte. Na segunda etapa continuou a aparecer no último terço procurando encontrar os colegas em zona de finalização, liderou o corredor mais ofensivo e perigoso do Sporting;

Ugarte – Desaparecido do jogo, tem condições técnicas e físicas para se impor. Contudo, no Restelo limitou-se a passar pelo jogo sem lhe tomar as rédeas. Pouco incisivo e imponente (Ao contrário do habitual) no jogo sem bola, e sem construção sistemática que levasse a bola a zonas interiores nas zonas de criação.

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