
Ter a bola é a melhor forma de defender. Pois claro que é. A menos que num ato totalmente improvável alguém se lembre de rematar para a sua própria baliza, ter a bola significa no mínimo não sofrer golo. Contudo, há mais dados que devem ser considerados aquando do momento da tomada de decisões, e os treinadores não vivem de chavões. Não menos verdade é que ter a bola é na grande percentagem dos casos o primeiro passo para que de seguida se entre no momento de Transição Defensiva – Ser forçado a defender sem que os jogadores estejam juntos e preparados para fechar os espaços, porque estão ainda a recuperar do posicionamento ofensivo para o defensivo. E cada vez mais, é nos primeiros 10 segundos pós recuperação / perda da posse que os golos começam a surgir. Mesmo quando o pequeno defronta o grande, é em Transição que o grande maioritariamente cria perigo.
De um lado – Ter a bola não sofres; Do outro – Ter a bola, vais perder, vais sofrer.
Se o jogo real fosse tão fácil e linear como o teórico, com certeza que todos os treinadores tomariam as mesmas opções.

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