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Depois dos quatro pontos somados com o Barcelona, a recepção ao Dinamo Kiev surgiu como uma possibilidade única de eliminar o poderoso gigante Europeu. Para tal, o Bayern não poderia perder para os “culés” e o Benfica de Jorge Jesus teria sempre de passar pela equipa da Ucrânia.
A entrada foi forte, à Benfica. Pressionante, procurando o erro do Dinamo, também pelo conhecimento de estar perante uma equipa que “arrisca” na sua saída para o ataque sob pressão.
Logo aos trinta segundos, Yaremchuk criou e finalizou a primeira grande oportunidade do jogo. Bola que sobrou para Rafa Silva depois da defesa do guardião do Dinamo, que sem guarda redes na baliza atirou por cima.
O ritmo frenético da entrada do Benfica em campo só baixou quando Tsygankov, também com o guardião fora do lance, atirou por cima, numa perdida inacreditável.
Momentaneamente o Benfica temeu o confronto e perdeu o ímpeto e agressividade que vinha demonstrando no jogo sem bola, para que pudesse ser uma equipa com bola.
A fechar um primeiro quarto de horta agitado, a uma recuperação de bola de Otamendi, o argentino a enorme velocidade transformou um lance defensivo em ofensivo, servindo João Mário nas costas do sector médio adversário, criando condições para o Benfica chegar à frente. João Mário pegou na batuta e em constantes tabelas e movimentação rompeu linhas até em plena grande área ofertar o golo a Yaremchuk.
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Não tardou para que poucos minutos depois, num lance de grande infortúnio pelo ressalto sofrido pela bola, que Gilberto ficasse na cara do guarda redes do Dinamo, selando o destino Europeu dos encarnados a preceito.
Se o poderio maior do Dínamo era e é a Organização Defensiva – o rigor do seu 4x4x2 e os poucos espaços que dá – a desvantagem no marcador fez prever que o mais difícil estaria resolvido.
E se a primeira parte decorreu em ritmo tranquilo entre momentos defensivos e tentativas de sair em contra ataque, o segundo período trouxe um jogo muito complicado de suster.
O Dínamo tomou as rédeas da partida. Dominou, controlou, criou e apenas foi perdulário.
A incapacidade de gerir o jogo com bola e até sem esta, fechando os caminhos da sua baliza foi absolutamente gritante, e o Benfica foi sofrendo sistematicamente com as aproximações à sua baliza.
Teve bola, teve criação e somente a oito minutos do fim com as entradas de Paulo Bernardo e Darwin, o Benfica mostrou finalmente capacidade para fechar o campo taticamente, e ainda assumir mais a posse – Que entrada de Paulo Bernardo. Personalidade, Talento, Inteligência.
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É histórico para o Benfica, mas não pode ser dissociado do péssimo momento que o Barcelona atravessa, estamos a falar de uma equipa que ainda há dez anos era referida como, talvez, a melhor de sempre. Para todos aqueles que sempre gostaram de se fazer inteligentes a dizer que gostariam era de ver o Messi sem o Barcelona, se calhar deviam ter perguntado o que seria do Barcelona sem o Messi.