De Uribe para Diaz, com Suor e Amor, num Porto Estratégico

Sérgio Conceição abdicou de Taremi entre linhas para ter Vitinha num meio campo a três e a entrada do FC Porto foi tremendamente forte, com um pressing agressivo em 4x3x3 sobre a construção curta do Braga.

Uribe apertou oponentes, tapou linhas de passe e roubou bolas, e empurrou o Braga para trás. Grujic teve a preponderância alta sem bola, mas não foi capaz de dar bom seguimento aos lances em posse – Só acertou 15 dos 26 passes tentados, tendo ficado bastante longe da prestação pretendida. A Primeira parte ficou marcada pela incapacidade da equipa bracarense em ter bola, sendo que, o golo portista acabaria por surgir após uma recuperação na construção do Braga. Uribe roubou e a preceito rasgou toda a defensiva e meio campo arsenalista, isolando Luis Diaz para mais um golaço de classe do Colombiano.

Foi um Porto estratégico, desta feita organizado em 4x3x3 com pressing dos três da frente nos três centrais do Braga e com os dois interiores a encostar nos médios do Braga, enquanto, os dois laterais batiam com os laterais arsenalistas, que Sérgio Conceição bloqueou por completo o jogo da equipa de Carvalhal.

A primeira parte ficou marcada por um Porto muito intenso, muito agressivo, que nunca deixou o Braga respirar e foi criando muito perigo em situações de contra ataque /ataque rápido (Explorando a profundidade), bem como na forma como explorou a bola parada, mesmo que tendo sempre com muita mobilidade no momento de organização ofensiva. Não ignorando, contudo, que no meio do festival de recuperações da bola azul, Francisco Moura teve uma oportunidade clamorosa para abrir o activo – Esbarrou no travessão.

Segunda parte bem diferente da primeira parte com o Braga a ter mais bola, a conseguir explorar melhorar a largura e a conseguir criar alguns desequilíbrios que se traduziram em duas oportunidades de golo – O brilhante Ricardo Horta voltou a perder um lance clamoroso em pleno Dragão.

Porto continuou a tentar manter o seu ADN de pressionar a campo todo, mas a qualidade do Braga foi empurrando para trás os portistas, obrigando a equipa de Conceição a passar por alguns momentos em que teve de fechar os espaços e esperar pelo erro adversário – E teve lances em Transição para marcar.

Destaque, novamente, para Vitinha e Luís Diaz, os elementos mais diferenciados no momento ofensivo e Uribe, sempre incansável a equilibrar a equipa após a perda e a recuperar varias bolas no momento defensivo. Este FC Porto está a um nível altíssimo com e sem bola, e vai acompanhando o campeão Sporting na fuga para a frente.


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