
A saída de Jorge Jesus trouxe o regresso ao 4x4x2 clássico com a entrada de Gonçalo Ramos para o lado de Yaremchuk em mais uma deslocação ao Dragão. Não foi um jogo de grande brilhantismo de parte a parte, mas chegou para a equipa de Sérgio Conceição manter a liderança do campeonato e aumentar a vantagem sobre a equipa encarnada.
- Primeira-Parte com toada equilibrada, mas Porto mais eficaz. 4x4x2 do Benfica num bloco alto mas pouco pressionante, algo perigoso para quem defende sobretudo contra uma equipa como a do FC Porto que explora a profundidade como poucas equipas em Portugal
- Benfica a responder com perigo apenas em situações de Transição Ofensiva e o Porto a controlar o jogo com bola, com paciência e mobilidade na construção e na criação com destaque para Vitinha, Otávio e Fábio Vieira, alternando sempre com a habitual procura da profundidade como aconteceu no golo anulado a Pepê
- Com bola, o Benfica poucas vezes teve a bola na sua construção pela forma como o Porto pressionava, mas também porque a equipa encarnada trouxe uma saída longa preparada para Yaremchuk
- Num momento em que a equipa do Benfica estava confortável no jogo, o FC Porto faz dois golos de rajada e coloca-se em vantagem momentos após Yaremchuk ter falhado isolado
- A entrada forte encarnada na Segunda-parte culminou em golo e mesmo após a expulsão de André Almeida, o Benfica continuou melhor no jogo e até podia ter chegado ao empate
- Após as saídas de Rafa, João Mário e Gonçalo Ramos, o Benfica quebrou e passou a defender com uma linha de 5 com o recuo de Weigl para o meio dos centrais (fechando num 5x3x1) e o FC Porto fez o terceiro golo e fechou a história do jogo, controlando com bola até final do jogo
Destaque final para a soberba exibição (mais uma!) de Vitinha que tem crescido brutalmente defensivamente, na forma como cada vez mais tem a disponibilidade física e mental necessária para recuperar várias bolas e dar inicio a novos ataques ao FC Porto. Uma vitória justa dos Dragões, num jogo emotivo mas sem grande qualidade.
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