Resultado melhor que a exibição. Apesar do jogo nunca ter estado em perigo, o Sporting revelou dificuldades em penetrar a linha defensiva do Estoril e criar ocasiões de golo. Desbloqueou num lance infeliz do guarda-redes adversário e aumentou a vantagem já depois de estar em superioridade numérica no jogo.
Apesar de algumas boas saídas de pressão do Estoril, a boa organização defensiva sportinguista fez com que o adversário raramente chegasse à sua área (Adán não fez defesas). Mesmo sem Coates, a linha defensiva comportou-se de forma positiva e, na ausência de Palhinha, um fantástico Ugarte que preenche os espaços, vence duelos, recupera a posse e acrescenta qualidade na mesma.
Com bola o Sporting não conseguiu ativar os movimentos contrários na frente e as dinâmicas de corredor lateral em criação. Matheus Nunes, no seu movimento habitual a montar nas costas do extremo quando este pressiona a linha de construção, não acrescentou a qualidade que tem vindo a demonstrar e a equipa cresceu com a entrada do sempre cerebral Bragança. Mérito para o Estoril que com Rosier a encaixar na linha defensiva – ficava com 5 elementos – conseguiu retirar profundidade e controlar a largura total do Sporting.
Mais um grande jogo de Bernardo Vital! O jovem central formado no clube e que já se tinha destacado contra o Porto, realizou mais uma grande exibição apesar dos três golos sofridos. Seguro em posse, decidiu e executou com qualidade, tendo ajudado a equipa a sair da pressão leonina por algumas vezes. Destacou-se sobretudo defensivamente onde se apresentou sempre concentrado, bem orientado, coordenado com a restante linha e muito forte a nível individual, tanto nos duelos como na defesa da baliza.
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