Chegar, ver e marcar.

Depois dos rivais de Lisboa terem garantido os 3 pontos, cabia ao Porto manter a distância para ambos e a deslocação à Mata Real não é pera doce, mas dada a excelente forma da turma de Sérgio Conceição, antevia-se que conquistassem os 3 pontos.

Sérgio Conceição apresentava-se com um dos seus onzes mais fortes, deixando Fábio Vieira no banco e dava a titularidade a Pepê que esteve endiabrado na frente de ataque portista. O comportamento tático do Porto era semelhante ao do jogo anterior, com Uribe a baixar entre os centrais, tanto em momento defensivo e ofensivo, permitindo que Vitinha orquestrasse os ataques portistas. De notar a variabilidade de soluções que Otávio e Pepê dão à equipa do Porto, quer em movimentos interiores, quer em movimentos exteriores, permitindo aos laterais dos dragões espaço para progredir no terreno.

O jogo começou de forma atípica, o Porto entrava pressionante e não deixava que o Paços fosse capaz de ter bola mas durante os primeiros 15 minutos estávamos perante um jogo aborrecido, sem ocasiões flagrantes e com perdas de bola infantis de parte a parte. Pepê abria as hostilidades na capital do móvel, numa das várias más decisões dos castores, Vitinha ofereceu o golo a dois colegas em duas situações diferentes, mas era Taremi que dava de bandeja o golo ao extremo brasileiro. Chegávamos à meia hora de jogo e Juan Delgado igualava a partida numa das poucas investidas ofensivas do Paços, Diogo Costa leu mal o lance e Wendell esqueceu-se do extremo chileno e, apesar da fraca exibição do Paços até ao momento, o jogo estava empatado. O Porto reagiu bem ao golo sofrido e manteve a pressão alta sobre a defesa pacense e em mais um erro individual, o Porto soube aproveitar e Taremi voltava a confirmar o seu estatuto de assistente e oferecia o golo a Evanilson.

Final do primeiro tempo e as equipas regressavam ao balneário com o Porto em vantagem na Mata Real.

Início do segundo tempo e nada mudava no jogo, o Porto mantinha-se por cima no jogo, tinha sempre mais bola e não concedia grandes espaço de manobra ao Paços, que , por sua vez, não tinha qualquer capacidade de resposta perante a formação azul e branca. Os dragões dilatavam a vantagem numa jogada de Vitinha em mais um pormenor delicioso, levantou para Taremi que assistiu de cabeça Evanilson chegando aos onze golos no campeonato. Estávamos com uma hora de jogo e o Porto voltava a marcar, os mesmos protagonistas do golo anterior, com Vitinha mais uma vez a desbloquear, Evanilson a ganhar um ressalto e a oferecer o golo a Taremi, invertendo os papéis do que tem vindo a ser hábito e a retribuir o favor ao iraniano. O jogo reanimava com a entrada de Gaitán, que acabado de ser lançado por César Peixoto começou e acabou a jogada do golo, em mais uma assistência de Antunes.

Até ao final do jogo o Porto acabou por tomar conta do jogo, controlando a posse da bola e apesar de ter permitido uma ou outra oportunidade ao Paços, estes foram incapazes de reduzir a vantagem, tal como o Porto que podia ter saído da Mata Real com uma vantagem maior mas não concretizou as oportunidades.

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