Depois de ficar em 2º lugar no seu grupo com 18 pontos (mais um que Portugal) e de ultrapassar a Itália, a Macedónia irá enfrentar a equipa portuguesa no derradeiro jogo de qualificação para o Mundial do Qatar.
Apesar de ser um adversário expectavelmente mais fraco que a campeão europeia, a Macedónia é uma equipa perigosa e que no último ano venceu a Itália e a Alemanha. Defensivamente são bastante agressivos e agrupam muitos jogadores, retirando espaço e tempo ao adversário. No entanto, é uma seleção que tem fragilidades que deverão ser exploradas pela turma de Fernando Santos:
- Espaço entre linhas. Partindo de um 442 a pressionar e de um 433 a defender quando em bloco mais baixo (10 junta à linha média), têm os extremos preocupados por defender o lateral contrário, algo que os faz criar várias vezes uma linha defensiva a 5 ou 6 elementos. Assim, é uma equipa que concede algum espaço ao lado e nas costas dos médios que permitem enquadrar o seu último setor.
- Ajustes na linha defensiva. Os defesas da Macedónia optam sempre por seguir apoios frontais e/ou saltar no portador quando este enquadrado para o seu último setor. Os restantes jogadores da linha defensiva não ajustam e cria-se espaço para explorar em rupturas.
- Espaço nas costas do lateral. As costas do lateral são um ponto a explorar contra a equipa da Macedónia do Norte. Quando o lateral encurta, a distância para o central é muito grande e passível de ser explorada com um jogador em ruptura ou apoio nesse espaço. Ainda assim, o facto dos extremos defenderem muito baixos dificulta por vezes a entrada dessa bola de forma rápida. Contudo, com uma paciente dinâmica de corredor lateral, é possível voltar a atacar esse espaço.
- Remates exteriores. Apesar de uma equipa agressiva no portador da bola, não há intenção de reduzir um possível remate de forma coletiva, ficando vários jogadores muito baixos. Assim, apesar de ficarem protegidos relativamente e a possíveis rupturas e cruzamentos, abrem espaço à possibilidades de remates exteriores.
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