Porto com uma mão no título

O jogo grande da jornada 29 aconteceu no D. Afonso Henriques, os vimaranenses receberam o Porto que não pretendia escorregar nesta habitual e difícil deslocação até ao terreno do Vitória, desejando manter a distância para os seus rivais diretos que já tinham vencido ontem.

Sérgio Conceição apresentou duas mudanças face ao último onze, Grujic no lugar de Uribe que ficou de fora devido a lesão e Taremi, que acabou por ser a chave do jogo, por Evanilson. Numa primeira parte de poucas oportunidades de parte a parte, destaca-se a variabilidade de opções ofensivas que os jogadores portistas proporcionam aos seus companheiros, desde trocas posicionais de Taremi, Fábio Vieira e Pepê, alternando entre uma maior verticalidade e jogo direto, com um futebol mais rendilhado em espaços interiores, bem como a capacidade de jogar pelos corredores devido à capacidade ofensiva dos seus laterais. Fábio Vieira foi o mais inconformado durante toda a primeira parte, ajudando os dragões a ligar as suas manobras ofensivas, sempre com um perfume diferente dos outros. O golo dos azuis e brancos chegou através de um penálti de Taremi e nos primeiros 45 minutos acaba por ser único momento digno de realçar.

À entrada do segundo tempo, a palestra de Pepa pareceu surtir algum efeito uma vez que o Vitória voltou dos balneários com uma atitude completamente diferente. Contudo, as oportunidades que os vimaranenses iam criando não eram suficientes para causar calafrios à defesa portista e numa das poucas situações em que o Porto chegou com perigo à área de Bruno Varela, Taremi voltou a aproveitar-se da situação e era assinalado o segundo penálti a favor do Porto, mas desta vez o português levou a melhor sobre o iraniano e não deixou que a vantagem dos portistas aumentasse. Uma segunda parte muita parada, com demasiadas faltas e intervenções do árbitro que acabaram por condicionar o jogo.

Em suma, o Porto acabou por ser superior em praticamente todos os momentos do jogo, destaca-se a exibição de Pepê e Rochinha a nível ofensivo dos dois conjuntos e Pepe e André Almeida em trabalhos defensivos e momentos de transição, respetivamente.

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