Um Liverpool avassalador perante a insuficiência do United

Jogo em atraso da jornada 30 da Premier League, Anfield Road recebia a maior rivalidade em Inglaterra num confronto onde os Reds pretendiam manter a pressão sobre o City e o Manchester United queria manter-se na luta pelo último lugar de acesso à Liga dos Campeões.

O United apresentou-se num sistema de 3 defesas pouco utilizado durante a época, tal como um dos centrais utilizados Phil Jones, sem Ronaldo, devido a problemas pessoais, faltava uma referência ofensiva aos Red Devils. O Liverpool apresentou-se no seu 11 mais forte e desde o apito inicial que tomou as rédeas do encontro e logo aos 5 minutos, numa das triangulações mais habituais à direita entre Alexander-Arnold, Henderson e Salah com 3 passes a defesa do United foi desmontada e numa situação de 3×2, o egípcio não foi egoísta e ofereceu a Luís Diaz a oportunidade de abrir o marcador. Durante toda a primeira parte foi notório o domínio dos Reds, estiveram constantemente por cima nos duelos individuais, na reação à perda da bola e no posicionamento de forma a ganhar quase todas as segundas bolas e na jogada mais bonita do encontro, perante uma “guardiolização” da equipa de Klopp, Salah dilatou a vantagem.

À entrada para a segunda parte o United subiu as linhas de pressão e percebia-se a intenção de intimidar a defesa do Liverpool, obrigando-os a bater mais bolas devido à pressão alta do United. Porém, a turma de Klopp está habituada a qualquer tipo de pressão e se lhes é dado mais espaço no meio campo, bem como nas costas da defesa adversária, mais cedo ou mais tarde eles iriam matar o jogo com outro golo. Os movimentos de Sadio Mané foram cruciais para ganhar o duelo no meio campo, o senegalês permitia ao Liverpool um maior confronto na construção e na gestão da posse da bola, para além da qualidade de Thiago que foi um senhor durante toda a partida registando, a par de Fabinho, a maior percentagem de passes certos na equipa dos Reds. Até ao final do encontro Mané e Salah sentenciaram o jogo com um golo cada um, golos estes que nasceram em duas perdas de bola infantis do United e que, como sempre, os jogadores de Klopp souberam aproveitar com a maior eficácia.

De notar o pormenor curioso de que tanto Salah, Mané e Luís Diaz registaram pelo menos um golo e uma assistência cada um.

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