Na sexta jornada defrontar-se-ão as duas equipas sem derrotas da Liga.
Um Desportivo de Chaves de Jorge Simão, a concentrar todas as energias no seu processo defensivo.
Em Arouca, com bola não ousou sair a jogar na construção mais de duas, três vezes ao longo de todos os noventa minutos. Sempre bola longa em Rafael com o procurar da profundidade do ala do lado da bola (Martins à esquerda, Perdigão à direita).
Jogo praticamente todo sem bola. Em organização ofensiva, não a parece quer. A possibilidade de perda e consequente contra ataque adversário está salvaguardado até ao limite. Com o constante jogo longo, nunca perde sem ter no mínimo seis atrás da linha da bola. Nunca perde no meio campo defensivo quando sai em organização. Simplesmente porque “dá” a bola ao adversário.
Pouco efectivo também na transição ofensiva. A equipa baixa e defende apenas a partir do meio campo defensivo. Quando recupera está demasiado longe da baliza adversária, e nunca parece disponível a arriscar colocar a bola no chão e comer metros em posse ou condução (Battaglia, por vezes, a excepção).
Todo um processo entregue à competência em organização defensiva. Dá pouco espaço entre a linha defensiva e a linha média. Garante proximidade de jogadores e beneficia da agressividade de Assis, sempre disponível para ajustar rápido o posicionamento. Procura defender metros à frente da grande área, mas à medida que perde conforto no jogo última linha vai baixando. Felipe sente-se confortável nos duelos. Linha média acompanha o movimento na profundidade da linha defensiva quando tal acontece e o espaço entre ambas continua a escassar. Todavia, com paciência é possível desorganizar a linha média. Sobretudo porque nem sempre os alas ajustam posicionamento atempadamente.
Em Arouca, um jogo muito pouco aprazível. A táctica “do pontinho” valeu 3 ao Desportivo, que é uma das surpresas em Portugal. Se nos centrarmos na performance pontual.
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Posicionamento de Fábio MArtins n terá a ver com a transição ofensiva, já que é o jogador com maior desequilibrio da eq do Chaves? E a movimentação de Braga a sugerir que é aquilo que se trabalha. Em transição um dos AVs a desmarcar para CL para dar uma linha de passe a cada lado ao extremo que conduz. Só tou a supor, ainda n vi nada do Chaves…
Amigo “Paolo Maldini”, gosto de discordar no futebol porque é bom termos opiniões diferentes, como tal venho discordar mais uma vez… Não se trata de ter eu razão ou a pessoa com quem divirjo, é mais uma troca de ideias se me permite.
No último lance do vídeo, se o jogador se tivesse desmarcado para o meio, até que ponto não tinha sido logo rodeado por 2 ou 3 jogadores do Arouca e perdido a bola? Acho que o movimento é bom, procurou o espaço, o portador da bola respeitou o movimento e até arrastou marcação para o meio na última fase de condução da bola, largando-a de seguida bem… faltou o jogador que apareceu na área antecipar-se ao defesa e teria sido uma bela jogada/golo. 🙂